O corpo humano precisa de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes…
Também conhecida como ácido ascórbico, a vitamina C é um micronutriente que está, naturalmente, presente nos alimentos. Geralmente, se encontra mais em frutas cítricas, como a laranja ou a acerola, por exemplo. É um poderoso antioxidante e atua retardando o envelhecimento celular. Além disso, também participa na formação do colágeno, absorção do ferro, entre outros.
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Doenças relacionadas à falta de vitamina C no organismo
A falta dessa vitamina no organismo pode causar doenças e/ou deficiências. Dessa forma, a principal relacionada à falta da vitamina C é escorbuto. Os sintomas se manifestam cerca de 4 a 6 meses após a falta da vitamina. Dessa forma, entre os principais sintomas, estão as manchas roxas na pele. Enquanto isso, pode-se conhecer o escorbuto infantil como doença de Moeller-Barlow. Sendo assim, se caracteriza por crescimento prejudicado, alterações cardíacas e até deformidades ósseas.
Sinais e sintomas de falta de vitamina C
Dessa maneira, a deficiência de vitamina C pode acabar provocando o aparecimento de alguns sinais e sintomas. Estes são os mais conhecidos:
- Dificuldade para a cicatrização de feridas, pois não há a produção de colágeno;
- Cansaço, tontura e palidez, por conta da anemia que pode ser causada pela baixa absorção do ferro;
- Manchas roxas pelo corpo, por conta da fragilidade dos vasos sanguíneos;
- Sangramentos, principalmente pela gengiva e nariz (mas podem surgir em qualquer outro lugar do corpo), que se dá devido ao rompimento dos tecidos que suportam os vasos sanguíneos;
- Queda do cabelo e enfraquecimento das unhas, cartilagens e articulações;
- Aumento do risco de infecções, como gripes e resfriados – isso se dá pela falta da vitamina C prejudicar a formação dos glóbulos brancos, alterando várias funções do sistema imune;
- Deformidades ósseas e aumento do risco de fraturas, principalmente em crianças, porque altera o processo de calcificação e até a formação dos ossos;
- Dor óssea e inchaço no corpo;
- Queda e amolecimento dos dentes, pois há uma alteração na formação da dentina, que é a matriz dos dentes;
- Tristeza, dificuldade de raciocínio e estresse mental, por conta da falta de vitamina, que pode produzir alterações químicas cerebrais.
Além disso, caso a deficiência acabe não sendo identificada e tratada, pode haver o surgimento de outros sintomas. Dessa forma, o cansaço excessivo e a letargia são os mais comuns.
As principais causas
A vitamina C é absorvida no intestino. Dessa maneira, a sua principal fonte é a alimentação. Ou seja, a falta da mesma acontece quando a dieta acaba sendo insuficiente ou até mesmo quando a absorção pelo intestino não se faz de forma adequada. Sendo assim, algum dos principais fatores de risco são a desnutrição, tabagismo, alcoolismo, anorexia, doenças e inflamações intestinais, como a doença de Crohn, por exemplo. Assim também, durante a gravidez e a amamentação, há um aumento da necessidade dessa vitamina.
Além disso, a deficiência da vitamina C também pode acontecer em pessoas com algumas doenças, como a do trato gastrointestinal, inflamatórias crônicas ou agudas. Assim também, deve-se dar atenção quando for pessoas no pós operatório intestinal ou que possuem queimaduras leves. A diarreia também pode aumentar as perdas fecais desta vitamina.
Como tratar a carência de vitamina C?
Encontrada, principalmente, em frutas e vegetais, a vitamina C é extremamente importante para suprir as necessidades diárias. Dessa forma, a quantidade de vitamina que deve ser consumida, diariamente, é de cerca de 75 mg por dia para mulheres e de 90 mg por dia para homens a partir dos 19 anos de idade. Enquanto isso, em casos de crianças e adolescentes, a quantidade é menor. Para isso, é preciso consultar o médico ou nutricionista, a fim de ajustar a reposição da vitamina.
No entanto, algumas pessoas podem acabar precisando quantidades maiores, como gestantes, fumantes e pessoas em uso de alguns remédios que podem prejudicar a absorção desta vitamina, como anticoncepcionais, diuréticos e antidepressivos.
Além disso, como a vitamina C pode acabar sendo eliminada aos poucos, por meio da urina, o seu consumo precisa ser diário. Dessa maneira, se a quantidade necessária não conseguir ser alcançada através da alimentação, também é possível consumir suplementos com vitamina C. Por isso, também deve-se consultar um nutricionista para que nada acabe sendo feito em falta ou excesso.
Os alimentos ricos
A vitamina C pode ser encontrada em diversos alimentos, principalmente em frutas cítricas. Sendo assim, laranja, limão e morango são exemplos de frutas que ajudam a fortalecer as defesas naturais do corpo. Isso pois combatem os radicais livres, que acabam sendo prejudiciais quando estão em excesso no organismo. Dessa forma, facilitam o surgimento de algumas doenças.
Além disso, essa vitamina deve ser consumida de forma regular, pois esse nutriente facilita a absorção de ferro no intestino. Sendo assim, é muito indicada no tratamento contra a anemia. Assim também, facilita a cicatrização da pele e melhora a circulação do sangue, sendo ótima para ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, como a pressão alta, por exemplo.
- Acerola
- Pimentão amarelo cru
- Suco de laranja natural
- Caju
- Mamão papaia
- Kiwi
- Goiaba vermelha
- Limão
- Tomate cru com semente
- Tangerina Poncã
- Manga Palmer
- Laranja baía
- Brócolis cozido
- Couve flor cozida
- Repolho roxo refogado
- Batata doce cozida
- Morango
- Abacaxi
- Melancia
- Suco de limão natural
- Suco de abacaxi
Alimentos com menores quantidades
Além disso, existem outros alimentos com vitamina C. Embora em menor quantidade, alface, alcachofra, melão, banana, espinafre, abacate, maçã, cenoura, ameixa, abóbora e beterraba são essenciais para uma boa funcionalidade do organismo.
Dessa maneira, para preservar a vitamina C dos alimentos, é importante evitar deixar frutas, como o morango, kiwi, laranja sem casca e mamão, em contato com o ar ou expostas à luz por um longo período de tempo. Isso porque esses fatores podem diminuir a quantidade de vitamina dos alimentos.
Assim também, a quantidade de vitamina C em alimentos, como, por exemplo, brócolis, pimentões e couve, podem diminuir um pouco quando são cozidos. Enquanto isso, quando em temperaturas muito altas, acabam sendo totalmente destruídas. Dessa forma, para manter uma boa quantidade de vitamina C, é preciso e importante tentar comer os alimentos o mais natural possível, evitando cozinhá-los.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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