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Uma das coisas que mais pode atrapalhar o dia a dia de uma pessoa é insônia. Ela se caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono, podendo se manifestar em seu período inicial, intermediário ou final.

Segundo estudos, o tempo necessário para um sono reparador vai conforme as pessoas. No entanto, é recomendado que se durma de sete a oito horas, a fim de acordar bem disposto. Além disso, pesquisas indicam que quem considera suficiente cerca de quatro ou cinco horas precisa, na verdade, dormir mais.

Além disso, já foi constatado que pessoas mais velhas dormem menos. No entanto, o tempo que passam dormindo pode ser o mesmo de quando eram mais jovens, porém em períodos mais curtos e de sono mais superficial.

Ansiedade, dor crônica ou até o uso de certos medicamentos podem fazer com que se torne mais difícil de dormir ou manter um sono continuo sem ser interrompido. Segundo estudos, cerca de 30% a 50% dos brasileiros sofrem com esse problema.

Causas da insônia

As causas das insônias podem ser orgânicas ou psíquicas. De acordo com pesquisas, a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse por conta do dia a dia ou por situações são as causas mais importantes. A polissonografia, exame que monitora o sono enquanto o paciente dorme, pode ajudar a localizar a causa exata.

Normalmente, esse problema se manifesta em pessoas com tendência a ter um grau de alerta elevado, também chamado de hiperalerta. No entanto, são diversas as causas, desde uso de certos remédios até a ansiedade e depressão. Confira outras causas:

  • Estressesão inúmeras as preocupações que podem atrapalhar o sono das pessoas. Trabalho, finanças, família e até questões envolvendo saúde podem fazer com que a mente fique ativa à noite, o que dificulta o sono. Além disso, eventos estressantes, como um casamento, divórcio ou perda do emprego, também podem levar ao quadro.
  • Condições médicas: a insônia pode ser parte dos sintomas de outros problemas de saúde. Por exemplo, a apneia do sono, dor crônica, depressão e a síndrome das pernas inquietas tendem a prejudicar o sono.
  • Maus hábitos de sono: horários irregulares para dormir, usar celular antes de dormir, beber cafeína, comer muito, fazer alguma atividade estimulante e outros também podem fazer com que o sono se prejudique.
  • Medicamentos: alguns remédios possuem a cafeína ou até outros estimulantes. Ou seja, estes podem atrapalhar o sono.

Para o diagnóstico, o médico avaliará as queixas da pessoa, além de hábitos e histórico de vida, a fim de identificar fatores que possam desencadear a insônia. Com isso, exames, como a polissonografia, podem ser solicitados.

Fatores de risco da insônia

Como dito anteriormente, são diversos os fatores que podem causar a insônia. Os casos de risco são:

  • Pessoas do sexo feminino: mulheres tendem a sofrer de insônia. Isso se dá por conta das mudanças hormonais durante o ciclo menstrual e na menopausa.
  • Idosos: por conta das alterações nos padrões de sono e doenças que podem surgir por conta da idade, pessoas acima dos 60 anos também tendem a sofrer com a insônia.
  • Pessoas com transtorno mental: a depressão, ansiedade, transtorno bipolar e o transtorno de estresse pós-traumático podem levar uma pessoa a desenvolver insônia.
  • Estresse: pessoas que convivem com situações ou casos estressantes podem desenvolver e apresentar insônia, geralmente temporária.
  • Viagem a trabalho: pessoas que trabalham em turnos que envolva trocas frequentes de fuso horário também fazem parte do grupo de risco.

Algumas recomendações 

Algumas mudanças, principalmente no dia a dia e no estilo de vida, já podem ajudar a combater a insônia – mesmo quando ela for crônica.

Para você

  • Diminua e controle o consumo de cafeína (em café, chá, chocolate). A cafeína prejudica muito o sono, pois faz com que a pessoa fique mais alerta.
  • Faça exercícios regulares – mas nunca próximo ao horário de dormir. A atividade física feita de maneira regular ajuda quem tem problemas de ansiedade, além de fazer com que se durma melhor.
  • Tente relaxar antes de dormir. Veja como um momento de deixar de lado todas as angústias e preocupações. Leia um livro, converse, assista um filme ou série. Além disso, pense que, após um sono reparador, as soluções podem até aparecer com uma maior facilidade e tudo tende a fluir melhor.
  • Tenha uma rotina, com seu horário de dormir e de despertar. Assim, o relógio biológico, quando habituado já com os horários regulares, responder melhor. Nos finais de semana, tente manter o esquema já estabelecido.
  • Use as técnicas de relaxamento. De forma progressiva, contraia e relaxe todos os músculos do corpo, desde os dedos dos pés até a face. Faça massagens suaves no couro cabeludo. Pense em cenas que lhe tragam satisfação.
  • Beba um copo de leite morno. O leite possui um aminoácido triptofano, que relaxa os músculos e também induz o sono.
  • Tome um banho morno, ajudando a relaxar os músculos tensos.
  • Experimente chás à base de ervas. Os de erva-doce, camomila e de erva-cidreira são os mais recomendados e têm sido utilizados há tempos. São bons para a insônia, pois sua ação é relaxante.
  • Evite ler, assistir televisão, trabalhar e até conversar no quarto. Veja a cama como um local para dormir e ter relações íntimas – inclusive, tenha relações sexuais, pois são relaxantes e as pessoas tendem a ficar sonolentas após um orgasmo.

Para o quarto

  • Tente deixar o quarto sem claridade, além de buscar uma temperatura agradável. A luz tende a atrapalhar o sono de muitas pessoas.
  • Caso haja barulho, use protetores de ouvido.
  • Se não conseguiu dormir depois de mais de 30 minutos deitado, levante-se. Ficar acordado na cama pode fazer com que desperte a ansiedade, irritação e, consequentemente, a insônia. Procure se distrair e, quando estiver mais cansado. volte e tente dormir.
  • Procure ajuda médica. A insônia crônica requer uma avaliação profissional. Sendo assim, é indispensável e essencial descobrir o que está causando a dificuldade para dormir. Afinal, a ausência de um sono reparador pode prejudicar tanto a saúde física, quanto a mental.

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