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Já sofreu muito com aquela dor ao se esticar demais ou fazer um esforço excessivo depois de realizar uma atividade física? Isso se chama estiramento muscular. É uma lesão que causa a ruptura das fibras presentes nos músculos. Pode ser confundido com distensão muscular.
Por isso, o Blog da UnicPharma explica os principais sintomas e traz cinco dicas de como tratar.
Quais os principais sintomas?
O estiramento muscular, de forma geral, acontece na musculatura da coxa e nas panturrilhas. No entanto, também pode acontecer nas costas e nos braços. Os seus principais sintomas são:
- Dor intensa no local;
- Diminuição da flexibilidade;
- Perda de força muscular;
- Diminuição da sua amplitude no movimento.
Como se trata de uma lesão, é importante que assim que os sintomas sugestivos de um estiramento surgirem se consulte um ortopedista ou fisioterapeuta. Um profissional poderá avaliar a gravidade da lesão e indicar o melhor tratamento para cada caso.
Qual a diferença entre distensão e estiramento muscular
A principal diferença entre a distensão e o estiramento muscular é o local onde a lesão ocorre. Dessa forma, o estiramento muscular é nas fibras musculares vermelhas, que ficam no meio no músculo. Enquanto isso, na distensão muscular, a lesão ocorre no tendão ou envolve a junção músculo-tendínea, local onde há a união entre o tendão e o músculo, próximo da articulação.
Apesar de apresentarem a mesma causa, sintomas, classificação e até mesmo o tratamento, não devem ser utilizados como sinônimos. Afinal, estiramento e distensão têm significados diferentes, pois o local da lesão não é o mesmo.
As principais causas
A principal causa do estiramento muscular é o esforço excessivo para realizar uma contração muscular. Dessa maneira, pode acontecer durante uma corrida, jogo de futebol, basquete ou até mesmo vôlei. Além disso, pode ser causado por movimentos bruscos, esforços prolongados, fadiga muscular ou até pelo uso inadequado de equipamentos de treino.
Graus de estiramento muscular
O estiramento pode ser classificado em três graus.
- No Grau 1, não ocorre o estiramento das fibras musculares, mas não há ruptura. Assim, a dor é mais leve e também melhora em cerca de 1 semana;
- No Grau 2, existe uma pequena ruptura no músculo ou no tendão, o que causa uma dor mais forte. Dessa maneira, a recuperação tende a acontecer em cerca de 8 a 10 semanas;
- No Grau 3, acontece a ruptura do músculo ou do tendão, causando sintomas como dor intensa, inchaço e também um calor na região lesionada. Dessa forma, a recuperação é mais longa: entre 6 meses a 1 ano.
Para avaliar o grau do estiramento muscular, um ortopedista pode apenas avaliar os sintomas apresentados ou também indicar a realização de uma ressonância magnética ou exame de ultrassom.
O tratamento para o estiramento muscular
O tratamento do estiramento muscular deve ser indicado por um médico conforme os sintomas apresentados, resultado de exames ou gravidade da lesão. No entanto, se indica o uso de remédios anti-inflamatórios, para aliviar os sintomas. Além disso, deve-se fazer sessões de fisioterapia, favorecendo a recuperação muscular. É importante ficar de repouso e aplicar compressas geladas 3 a 4 vezes por dia.
Existem outros tratamentos também indicados, que podem ser realizados em casa. No entanto, todos devem ser de acordo com a orientação médica. Confira:
Tratamento caseiro
O tratamento caseiro consiste muito no repouso da região afetada. Dessa forma, não deve-se exigir muito dos músculos ou articulações. Além disso, não se recomenda ir à academia e realizar treinos, enquanto não houver melhora do quadro. Não se trata de repouso absoluto, podendo continuar com as atividades de rotina, trabalho e/ou escola. Porém, é preciso ter cuidado.
Além disso, nas primeiras 48 do estiramento ou quando se notar o inchaço na região, pode-se colocar gelo picado ou uma bolsa de gel congelada em cima da lesão. É indicado a compressa durante 15-20 minutos, de 3/4 vezes ao dia. Depois de 48 horas ou até mesmo quando desinchar, se não melhorou a lesão, pode-se colocar uma compressa morna no local, por cerca de 20 minutos.
Porém, se a região do estiramento ainda continuar inchada depois das primeiras 48 horas, como uma alternativa para a compressa quente, pode-se colocar uma bandagem elástica no lugar. Dessa forma, ajuda a diminuir o inchaço.
Drenagem
Quando a região está inchado ou até mesmo quando o local está roxo, a drenagem pode ajudar. Dessa maneira, uma das principais opções é a drenagem linfática. Pode-se fazer em casa, deslizando um pente fino em cima da lesão. Porém, se a dor e o inchaço acabarem sendo mais próximo da virilha, deve-se deslizar nessa direção. Enquanto isso, se estiver perto do jogo, deslize o pente em direção ao joelho.
Além disso, uma outra opção acaba sendo a drenagem postural, que se trata da elevação da perna, ajudando a desinchar. Uma massagem no local com cremes ou pomadas com cânfora ou mentol, por exemplo, ajudam a aliviar os sintomas e combatem o inchaço.
Fisioterapia
A fisioterapia acaba sendo indicada para situações mais graves. Ou seja, quando acontece o rompimento do músculo. Dessa maneira, nas sessões, realizam alguns exercícios que ajudam na recuperação. Além disso, técnicas, como a eletroterapia, ultrassom (com gel ou alguns medicamentos), laser ou TENS, podem facilitar o tratamento.
Assim, o fisioterapeuta vai precisar fazer uma consultar e indicar o protocolo de tratamento utilizado durante o tempo. Além disso, este pode acabar sendo alterado de acordo com a necessidade e evolução do caso.
Exercícios
Fazer alguns exercícios físicos pode ajudar na recuperação. Ou seja, contrair o músculo e realizar cerca de 10 a 20 vezes, devagar e sem provocar dor, pode acabar sendo um dos mais indicados para o tratamento. Além disso, alongar, de maneira leve, o muscular, esticando um pouquinho o músculo afetado, sem provocar dor, por alguns segundos, também ajuda. Pode-se repetir esse alongamento, inclusive, várias vezes ao longo do dia.
O uso de remédios
Um ortopedista pode indicar o uso de remédios quando os sintomas do estiramento muscular acabam sendo persistentes ou até mesmo quando houver uma ruptura muscular. Nesses casos, os mais indicados são os medicamentos anti-inflamatórios, não esteroides ou a realização de infiltração de corticoide, dependendo do caso. O mais indicado é consultar com um médico de confiança, que vai analisar cada caso.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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