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vitamina d

Produzida normalmente pelo organismo através da exposição da pele à luz solar, a vitamina D é uma das vitaminas mais importantes para o nosso organismo. Considerada lipossolúvel, pode também ser obtida em maiores quantidades pelo consumo de alguns alimentos de origem animal, como, por exemplo, peixes, gema de ovo e até leite.

Qual a principal função da vitamina D para o organismo?

A vitamina conta com funções importantes para o corpo, principalmente na regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo. Além disso, favorece a absorção destes dois minerais no intestino e regulam as células que degradam e formam os ossos. Dessa forma, ajuda a manter os seus níveis no sangue.

A deficiência desta vitamina pode causar algumas alterações ósseas, como a osteomalácia ou a osteoporose, nos adultos – em crianças pode causar o raquitismo. Além disso, de acordo com estudos científicos, a deficiência dessa vitamina pode trazer um risco mais para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, diabetes mellitus e hipertensão.

Para o que serve a vitamina?

Essa vitamina é necessária para diversos processos do organismo. Sendo assim, é importante por isso, afinal é importante que a sua concentração no sangue esteja em níveis adequados.

Quais são os seus benefícios?

A vitamina D tem diversas utilidades e funções para o organismo. São elas:

  • Fortalecimento de ossos e dentes: a vitamina D aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino. Dessa maneira, facilita a entrada desses dois minerais nos ossos, sendo fundamentais para a sua formação.
  • Prevenção de diabetes: a vitamina D é fundamental para essa função, pois atua na manutenção da saúde do pâncreas, que é o órgão responsável pela produção da insulina, o hormônio que regula os níveis de glicose no sangue.
  • Melhora do sistema imune: essa vitamina também é fundamental para o sistema imunológico, pois previne infecções bacterianas e virais.
  • Redução da inflamação do organismo: a vitamina D diminui a produção de substâncias inflamatórias, além de ajudar no combate à doenças autoimunes, como a psoríase, artrite reumatoide e lúpus, por exemplo. Dessa forma, nestes casos, é necessário a utilização de suplementação, de acordo com a orientação médica.
  • Prevenção de doenças: a vitamina ajuda a prevenir algumas doenças, como a esclerose múltipla e alguns tipos de câncer, como de próstata, colorretal, de mama e reinal. Afinal, como participa no controle da morte celular, diminui a formação e proliferação de células malignas.
  • Melhora da saúde cardiovascular: a vitamina D atua na diminuição da pressão arterial. Ou seja, ajuda a reduzir o risco de hipertensão e outras doenças cardiovasculares.
  • Fortalecimento muscular: como a vitamina D participa do processo de formação de músculos e está ligada em uma maior força e agilidade muscular, trabalha no fortalecimento muscular do corpo.
  • Previne o envelhecimento precoce: por conta de seu alto poder antioxidantes, a vitamina D é capaz de prevenir o envelhecimento precoce. Dessa maneira, impede os danos causados nas células pelos radicais livres.

Quais são as fontes da vitamina D?

A principal fonte de é a sua produção na pele através da exposição aos raios solares. Dessa forma, para produzir quantidade adequada, pessoas de pele clara devem permanecer no sol, no mínimo, 15 minutos por dia. Enquanto isso, pessoas de pele mais escura devem ficar cerca de 1 hora expostas à luz solar. O ideal é que a exposição aconteça entre 10h e 12h ou entre 15h e 16h30 – quando o sol já não está mais tão intenso.

Além disso, junto com a exposição ao sol, a vitamina também pode ser obtida através de outras fontes. A principal é a alimentar. É recomendado que se consuma óleo de fígado de peixe, frutos do mar, leites, ovos e demais derivados animais.

Quantidade diária necessária para o organismo

A quantidade necessária de vitamina D diária varia de acordo com a idade e fase da vida. São elas:

  • 0-12 meses: 400 UI
  • Entre 1 ano e 70 anos: 600 UI
  • Mais de 70 anos: 800 UI
  • Gravidez: 600 UI
  • Amamentação: 600 UI

O consumo de alimentos ricos em vitaminas D não é o suficiente para suprir as necessidades diárias dessa vitamina. Por isso, é importante que a pessoa seja exposta à luz solar diariamente, a fim de manter uma produção adequada da mesma no organismo.

No caso de não ser suficiente, como em casos de pessoas que possuem alterações no processo de absorção de gordura ou moram em países mais frios, o médico pode indicar a ingestão de suplementos de vitamina D. Contudo, tudo deve passar por uma orientação de um profissional de confiança.

Alguns problemas causados pela vitamina – ou por sua falta

Deficiência da vitamina D

Os sintomas e sinais da deficiência de vitamina D no organismo são: diminuição da quantidade de cálcio e fósforo no sangue, além de dor e fraqueza muscular. Enfraquecimento dos ossos, osteoporose em idosos, raquitismo em crianças e osteomalácia nos adultos são os principais sinais de deficiência da vitamina D no organismo.

A absorção e a produção de vitamina D podem ser prejudicadas por conta de algumas doenças, como, por exemplo, a insuficiência renal, doença de Crohn, doença celíaca e lúpus. A deficiência dessa vitamina pode ser identificada através de um exame de sangue, que é chamado 25(OH)D, e acontece quando são identificados níveis menores de 20 ng/mL.

Excesso

As consequências do excesso de vitamina D no organismo são o enfraquecimento dos ossos e a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea. Dessa maneira, isso pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca. Os principais sintomas de vitamina D são a falta de apetite, vômitos, náuseas, fraqueza, hipertensão arterial, aumento da frequência urinária, sede, nervosismo e coceira na pele. No entanto, o excesso dessa vitamina só acontece por conta do uso excessivo dos suplementos dessa vitamina.

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