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peixe

Os peixes, além de saborosos, fornecem diversos benefícios para a saúde. Afinal, a carne do peixe é completamente rica nutricionalmente. Além disso, ela possui uma digestão mais fácil, além de gorduras saudáveis.

Saber como escolher um bom peixe e integrá-los à sua dieta é fundamental, pois garante que você garanta todos os benefícios dessa carne! Quer saber mais sobre o assunto? Neste artigo, o blog da UnicPharma separou dicas essenciais para você escolher o seu peixe! Acompanhe tudo a seguir!

Benefícios do peixe

Todo mundo reconhece os benefícios no consumo do pescado. Uma carne muito rica nutricionalmente e de fácil digestão que possui um perfil lipídico de alta qualidade (gorduras saudáveis), fonte de vitaminas A, B e D e de minerais como cálcio e fósforo. Algumas espécies ainda são fontes de ômega 3, uma gordura essencial na nossa dieta. Mas se os benefícios são indiscutíveis, os riscos também rondam a iguaria. Entre eles, estão as fraudes – você pode estar comprando um produto pelo rótulo e está levando um outro de valor econômico inferior ao declarado.

Para coibir as possíveis falsificações, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) realizou, entre agosto e outubro deste ano, a Operação DNA 2022. Na ação, foram coletadas 122 amostras de espécies de maior valor agregado no mercado, como linguado, merluza, pescada-amarela e surubim.

Ao todo, foram analisadas 122 amostras de diferentes espécies de pescado em 18 estados e no Distrito Federal. Das 105 amostras originadas de estabelecimentos, sob o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 103 deram resultados dentro dos padrões, representado uma taxa de não conformidade de 1,9% – a menor desde o início do programa em 2015, quando o índice era de 23% de irregularidades.

O DIPOA também controla a conformidade do pescado importado pelo Brasil. Na operação, foram analisadas 17 amostras dos produtos e todas foram conformes.

Cuidados necessários

Mas se o assunto é peixe, alguns outros cuidados são necessários. Você já deve ter escutado que os pescados podem ter uma concentração elevada de metais pesados. E sim, é verdade, mas vamos entender um pouco mais o assunto.

O que são metais pesados?

Os metais estão naturalmente presentes no meio ambiente, no ar, nas rochas e no solo. Porém, em consequência da ação humana – por intermédio da exploração excessiva de recursos naturais, da mineração e do descarte incorreto de materiais -, a concentração desses componentes é intensificada no ar, nos mares, nos rios e nos solos, o que contribui para a poluição.

Dessa forma, os metais pesados tendem a entrar em contato direto com animais e vegetais que serão posteriormente colocados no prato do consumidor, e seu consumo em excesso pode prejudicar a saúde.

Metais pesados do pescado

Nos casos dos pescados, a concentração maior é de arsênio e mercúrio. Mas duas medidas simples na sua rotina podem driblar a possibilidade do consumo excessivo.

Evite uma rotina monótona de alimentação. Se o cardápio for variado, a concentração de diferentes contaminantes será baixa, minimizando o consumo de excesso de qualquer metal pesado. Diversifique também, os tipos de peixe. E sempre inclua os peixes de pequeno porte, como truta, salmão e sardinha.

Na hora da compra

  • Dê preferência aos peixes frescos inteiros – fica mais fácil verificar qualquer alteração;
  • A pele deve estar limpa, brilhante e inteira, sem manchas, pigmentações estranhas, furos ou cortes.
  • As guelras devem ter uma cor viva, avermelhada e não devem apresentar nenhum muco (líquido pastoso);
  • As escamas precisam estar firmes, resistentes e brilhantes. Sua pele deve ser úmida e bem aderida;
  • Os olhos devem estar claros, vivos, brilhantes, transparentes e ocupando toda a cavidade orbitária.
  • Se estiverem fundos, cinza ou esbranquiçados é mau sinal;
  • Uma carne com textura firme e homogênea também é obrigatória. Aperte a barriga do peixe, seu dedo pode até fazer uma marca, mas ela deve sumir em pouco tempo;
  • O peixe também não pode apresentar odores estranhos (de maresia, por exemplo), devendo apresentar um cheiro fresco e agradável;
  • Também é importante observar se os produtos são mantidos em baixas temperaturas (em gelo ou em balcões frigoríficos) e se o local e os uniformes das pessoas que trabalham na comercialização estão limpos.

No caso de congelados

  • A embalagem deve estar bem fechada e intacta. Isso é importante para evitar contaminações, deterioração e desidratação do pescado;
  • A embalagem não deve conter gelo solto – que houve variações térmicas (quebras na cadeia de frio), desde o momento em que o produto foi embalado até o momento em que chegou até o estabelecimento;
  • O peixe deve ter a cor característica da espécie a qual pertence e estar envolto numa camada de gelo fina e homogênea. Tanto embalado inteiro, como em posta ou filés, as extremidades não devem estar secas ou amareladas, pois estes são indicadores de desidratação;
  • Fique atento e veja se há uma “vidragem” (camada de gelo ao redor do produto) excessiva. Isso pode camuflar defeitos no peixe;
  • O compartimento onde o peixe está exposto para venda deve ter um termômetro que indique a temperatura. Esta deve manter-se constante a, pelo menos, 18 graus negativos;
  • O peixe, tal como qualquer outro congelado, deve ser a última compra a se fazer. Além disso, deve ser transportado num saco isotérmico e colocado na geladeira logo que chegue a casa. Isso depende se o produto será consumido logo após a compra ou não.

Anotadas as dicas, invista em um cardápio diversificado, mantenha o peixe na sua dieta – eles irão impactar positivamente na sua saúde -, e bom apetite.

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