O verão pode detonar o seu cabelo, mas alguns cuidados ajudam a manter a saúde dos fios em dias
A alopecia androgenética, ou simplesmente calvície masculina, está entre as principais causas de queda de cabelo entre homens de todas as idades.
Ainda que a condição não cause dores ou outros sintomas, é possível dizer que a calvície masculina mexe com a autoestima do homem – até mesmo os menos vaidosos.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de metade da população mundial masculina sofrerá com a calvície até os 50 anos. Atualmente, mais de 42 milhões de brasileiros sofrem com a queda de cabelos, sendo 25% desse total os homens entre 20 a 25 anos.
Pesquisas também mostram que homens de etnia branca têm mais chances de sofrer com a calvície, ao passo de que o risco é reduzido em homens negros e asiáticos.
Ao contrário do que muitos pensam, as causas da calvície masculina nem sempre são genéticas: o estresse também pode ser um fator importante para o enfraquecimento dos fios.
Neste artigo, a Unicpharma vai tirar todas as suas dúvidas sobre a alopecia androgenética e ainda mostrar uma possível solução para o problema: o minoxidil. Vamos começar?
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O que é calvície masculina?
A calvície masculina é uma condição caracterizada pela redução parcial ou total do crescimento dos fios de cabelo em diversas partes do corpo, mas mais notavelmente no couro cabeludo.
O termo alopecia, o nome científico da calvície, vem da palavra grega “alopex”, ou seja, raposa – um animal popularmente conhecido pela sua queda acentuada de pelos.
Vale lembrar que a queda de cabelos é um processo natural. Grande parte das pessoas perde cerca de 100 fios todos os dias e, usualmente, o folículo dá início ao crescimento de um novo fio imediatamente.
Mas, quando esse processo é atrasado – seja qual for o motivo – a calvície pode ser caracterizada.
Alguns dos fatores que mais impactam o funcionamento dos folículos capilares são as mudanças hormonais, a dieta, o uso de medicamentos, o estresse, fatores hereditários e, claro, o avanço da idade.
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Sintomas da calvície masculina
Como já falamos anteriormente, os homens são o demográfico mais impactado pela calvície. Os primeiros sinais de calvície masculina podem surgir ainda na adolescência e no começo da vida adulta, entre os 17 e os 23 anos.
Infelizmente, é preciso notarmos que a calvície pode ser herdada tanto do pai, quanto da mãe. E, quando acarretada por fatores genéticos, a alopecia androgenética costuma ser irreversível.
Um dos primeiros indícios da calvície em homens são as falhas de crescimento na região da testa, popularmente conhecidas como entradas. O topo da cabeça também costuma sofrer com a queda de cabelos, criando um espaço sem fios em sua parte posterior. A calvície se manifesta de maneiras diferentes em cada pessoa.
Quando os primeiros sintomas aparecem mais tarde, por volta dos 25 anos, a resposta ao tratamento costuma ser mais eficiente. Ainda assim, é preciso notar que a calvície é uma condição sem cura.
É possível prevenir a calvície masculina?
Não dá para impedir o processo, mas é possível tratá-lo precocemente.
A alopecia androgenética, também conhecida como calvície masculina, é a maior causa da perda dos cabelos nos homens.
A incidência dessa doença é determinada por influências genéticas, sendo que a prevalência mais alta está entre aqueles com ascendência europeia.
Apesar do grande impacto psicológico que causa – um impacto já estudado em diversas publicações científicas – sabe-se que ainda são poucos os homens que procuram tratamento.
O que causa a calvície masculina?
A calvície é mais comum nos homens por conta do hormônio testosterona, que é convertido para dihidrotestosterona (DHT), agindo sobre o folículo capilar de maneira a reduzir a produção dos fios.
Além de diminuir a quantidade de fios, este hormônio também torna os fios produzidos mais fracos e finos, contribuindo para o aspecto de escassez capilar.
Isso, é claro, diz respeito à calvície natural, que acomete homens de todas as idades. Existem outros tipos de calvície que podem ser causadas por fatores externos diferentes, como o estresse, doenças autoimunes e o uso de medicamentos.
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Como ocorre a calvície masculina
Em primeiro lugar, vale a pena explicarmos um conceito fundamental que é o mecanismo através do qual a doença surge e se manifesta.
A maior parte das pessoas acredita que os cabelos ficam ralos porque caem mais do que o normal. Isso é um engano muito comum!
Na realidade, o que ocorre é que os hormônios masculinos (testosterona e seus derivados) se ligam a receptores próprios que ficam nos pelos, levando à miniaturização dos fios em pacientes geneticamente suscetíveis.
Neste sentido, é interessante saber a idade com que os parentes do indivíduo começaram a observar a diminuição dos cabelos. Devemos idealmente intervir antes disso.
Sabemos que as manifestações clínicas da calvície masculina são variáveis e os primeiros sinais podem surgir já na adolescência, com alguns padrões característicos de perda dos cabelos.
As “entradas”, conhecidas por “alopecia androgenética de padrão bitemporal”, constituem a manifestação inicial. Na sequência, ocorre a perda no vértex (topo da cabeça) e na região mediana, preservando o cabelo da área occipital (mais próxima ao pescoço).
O hormônio dihidrotestosterona ou DHT pode ser produzido a partir da testosterona circulante, em uma reação química possível graças a uma enzima (proteína que acelera reações químicas) chamada 5-alfa-redutase.
A DHT é cinco vezes mais potente que a testosterona e é o hormônio chave no surgimento da alopecia androgenética.
O fato de que os receptores para este hormônio não se encontrarem distribuídos igualmente em todo o couro cabeludo explica os padrões de perda de cabelos.
A miniaturização dos fios é o que leva ao desaparecimento do cabelo em determinada região.
No entanto, o exato mecanismo envolvido permanece desconhecido, acredita-se que os hormônios masculinos, através de sua ligação com os receptores localizados nos pelos, levem a uma alteração do crescimento.
O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, feito apenas através do exame físico. É importante puxar os cabelos, para diferenciar de outras causas de queda.
A dermatoscopia (exame com lente) permite visualizar os pelos diminutos e colabora com esse diagnóstico, sendo útil também no seguimento do paciente.
Outros recursos diagnósticos como biópsia, tricograma e videodermatoscopia podem ser utilizados, dependendo de cada caso.
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Quais os tipos de calvície masculina?
Nós falamos sobre a alopecia androgenética, o tipo mais comum de calvície, causado pela conversão de testosterona em dihidrotestosterona (DHT), mas saiba que este não é o único tipo de manifestação da condição.
Existem também outros 4 tipos de calvície. Falamos sobre eles abaixo:
Alopecia areata
A alopecia areata acontece quando há a perda repentina de cabelos em áreas isoladas. Usualmente, os fios voltam ao seu crescimento normal dentro de alguns meses.
Cientistas ainda não conhecem as causas deste tipo de calvície, mas suspeita-se que ela seja causada por alguma resposta autoimune.
Alopecia cicatricial
Áreas que foram queimadas, feridas ou tiveram infecções que geraram cicatrizes também podem sofrer com o crescimento alterado de pelos.
Alopecia tóxica
A alopecia tóxica, normalmente, ocorre depois de uma resposta do corpo a tratamentos medicamentosos, ou depois de doenças graves. Tálio, vitamina A e retinóides estão entre os principais vilões do crescimento de cabelos.
Alguns momentos como o pós-parto, ou doenças da tireóide também podem acarretar a calvície em mulheres e homens.
Alopecia universal
Este é o tipo mais agressivo de calvície, atingindo todo o corpo do paciente – incluindo sobrancelhas, barba, pelos do braço e pernas – e causando desordens emocionais de todo o tipo.
Como começa a calvície masculina?
A calvície masculina começa com a transformação da testosterona em DHT, um hormônio responsável pelo enfraquecimento dos fios.
Os primeiros sinais de calvície costumam despontar ainda na adolescência, ou no início da fase adulta.
Os primeiros sinais de rareamento dos cabelos acontecem na testa e no topo da cabeça. Quando manifestada precocemente, a calvície mostra-se uma condição difícil de tratar, sobretudo se as suas causas estiverem associadas a fatores genéticos.
Como tratar a calvície masculina?
Diante disso, é importante salientar que existe muito pouco que possa ser feito para prevenir a doença, uma vez que ela é geneticamente determinada.
Porém, o tratamento instituído precocemente retarda e até promove uma discreta melhora no quadro clínico.
Portanto, é fundamental que os filhos de pais calvos fiquem atentos e idealmente procurem o dermatologista para iniciar um acompanhamento cerca de 10 anos antes da idade em que seu pai começou a notar a calvície e/ou ao menor sinal de entradas.
Neste primeiro momento, serão indicadas medicações tópicas como o minoxidil, shampoos específicos e loções. Caso seja necessário e o paciente concorde, pode-se lançar mão da finasterida, medicação oral.
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Salientamos que ambas as drogas citadas estimulam o crescimento do cabelo em alguns homens, mas são mais úteis como prevenção das manifestações clínicas do que como recuperação da calvície.
Como a doença é crônica e evolutiva, o tratamento deve ser instituído precocemente e mantido por tempo prolongado.
Ambas as drogas têm um bom perfil de segurança. O minoxidil, usado a 5%, é uma medicação usada no local, sob a forma de loção capilar, duas vezes ao dia, no couro cabeludo seco.
No início, durante os dois primeiros meses, pode haver aumento da queda dos cabelos, que deve ser interpretada como indicativa de boa resposta ao tratamento.
O pico de ação ocorre por volta de 16 semanas de uso. Os efeitos colaterais mais comuns são: irritação local, aumento dos pelos em locais indesejados (face e mãos) e taquicardia.
A finasterida inibe aquela enzima, a 5-alfa-redutase, que é responsável pela conversão de testosterona em DHT.
É uma medicação oral, usada originalmente para tratar uma doença da próstata, a hiperplasia prostática benigna.
No entanto, por reduzir a DHT circulante, pode produzir aumento significativo e durável do crescimento dos pelos.
É mais responsiva para os casos de perda dos cabelos do topo da cabeça e frontal superior, tendo resposta mínima nas regiões temporais e na linha anterior.
No entanto, o tratamento deve ser contínuo porque os benefícios obtidos não são mantidos com a retirada da medicação.
Além disso, a doença é progressiva, conforme já dissemos. Como efeitos colaterais, a finasterida pode causar perda de libido, disfunção ejaculatória, aumento das mamas e depressão em um pequeno número de indivíduos.
Essas alterações em geral são transitórias, mas há alguns relatos de casos em que essas alterações se tornam persistentes.
Nos casos mais avançados, pode ser indicado o transplante capilar. A área doadora é a região occipital, local em que os pelos não possuem receptores hormonais, e, portanto, se mantêm apesar dos hormônios circulantes, mesmo quando colocados em outras regiões.
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Minoxidil calvície masculina: como funciona o tratamento
O Minoxidil é um popular remédio utilizado para o controle da pressão arterial e a descoberta de suas propriedades no combate à calvície foram descobertas quase que ao acaso.
Desde a década de 1980, pacientes que utilizavam o remédio para o tratamento da hipertensão relataram o crescimento de cabelos como efeito colateral e, hoje, este é um dos principais aliados daqueles que desejam combater a calvície masculina.
Ensaios clínicos mostraram que 3 a cada 5 homens que usaram o Minoxidil relataram uma melhora na rarefação dos fios após 48 semanas de uso.
Um outro estudo mostra, ainda, que os efeitos do uso de Minoxidil em longo prazo podem ser sustentados, mas que a suspensão do remédio pode fazer resultados serem perdidos dentro de um período de até 6 meses.
O funcionamento exato do Minoxidil ainda é um processo pouco conhecido pela Ciência, mas acredita-se que o estímulo ao crescimento acontece por conta da vasodilatação, que irriga o couro cabeludo com sangue e promove o crescimento de fios mais saudáveis.
Qual minoxidil usar para calvície? 5 opções da Unicpharma
A Unicpharma é uma farmácia de manipulação especializada na produção de Minoxidil, aliando qualidade em suas fórmulas e combinando este importante ingrediente com outros ativos essenciais para o crescimento saudável dos fios.
Nos tópicos a seguir, vamos falar sobre os nossos produtos com Minoxidil preferidos pelo público. Confira:
Minoxidil 5% com Biotina
O Minoxidil com Biotina estimula a área do couro cabeludo, especificamente os folículos capilares enfraquecidos, que exercem o crescimento capilar máximo em homens.
Seu uso contínuo promove resultados duradouros, que podem ser observados dentro de um período de até 3 meses.
Minoxidil 5% com Propilenoglicol
O propilenoglicol é um aditivo alimentar que se utiliza como umidificante, emulsionante e agente cristalizante. Ele também tem a função de estimular a vascularização do couro cabeludo, permitindo oxigenação da área.
Esta fórmula é feita a base de propilenoglicol, que é um fluido viscoso usado como veículo, para auxiliar a ação do Minoxidil em produtos tópicos.
Shampoo Bomba de Café + Minoxidil 5% com Propilenoglicol
O café tem propriedades muito poderosas na corrente sanguínea, e isso pode ser usado a favor do combate à calvície. O shampoo de café promove a regeneração celular; a melhoria da circulação sanguínea, a distribuição dos nutrientes nos fios e a diminuição da queda.
Minoxidil + D-Pantenol + Auxina Tricógena + Queratina
O D-Pantenol e a Auxina Tricógena são elementos que agem na nutrição do couro cabeludo, atuando especialmente sobre o bulbo capilar.
Juntos, eles atuam na prevenção da perda de fios e na vascularização do couro cabeludo. O tempo para se notar efeitos varia em torno de 2 a 4 meses.
Como usar minoxidil para calvície?
O Minoxidil é um produto de aplicação tópica. Ou seja, ele precisa ser depositado diretamente sobre o couro cabeludo.
O uso da substância deve ser orientado por um profissional devidamente capacitado, que mostrará quantas vezes o Minoxidil deve ser aplicado, dentre outras particularidades de seu uso.
Este é um cuidado importante para evitar os efeitos colaterais do tratamento, que podem variar desde ressecamento no local, coceiras, irritações leves e a perda de fios durante as primeiras aplicações.
Conclusão
A calvície, ou alopecia androgenética, é um dos principais fatores relacionados à queda de cabelos em homens.
Ainda que não tenha cura, sobretudo quando causada por fatores genéticos, o tratamento precoce pode diminuir bastante o avanço da queda de cabelo.
Neste artigo explicamos a diferença entre os principais tipos de calvície e ainda mostramos alguns dos produtos Unicpharma mais eficientes no tratamento da perda de fios.
Esperamos que as informações contidas aqui tenham sido úteis para você! Para saber mais sobre cuidados com o cabelo, com a pele e com as unhas, acesse o blog da Unicpharma.
Farmacêutico
Licenciado em Farmácia pela Universidade Paulista – UNIP – 2018
Profissional com 14 anos de Experiência em Farmácia de Manipulação,
após formação atuante como Responsável Técnico, com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.89527
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