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Sinais de alerta de angioedema hereditário

Crises constantes de inchaço no corpo precisam de atenção

O angioedema é uma doença que muitas vezes é confundida com uma alergia, pois sua característica é o inchaço de algumas áreas do corpo. O problema é que, quando na forma hereditária (AEH), felizmente rara, a doença pode acabar sendo fatal por causa de suas consequências.
A condição acontece devido a uma deficiência da proteína conhecida como inibidor de C1-esterase. Uma das funções dessa proteína é justamente controlar as reações inflamatórias do nosso corpo, por isso os inchaços acontecem e precisam de atenção.
O angioedema hereditário se divide em três tipos
Em média, de 80 a 85% dos casos da doença são do tipo I, na qual existe uma diminuição nos níveis de C1-INH, considerado um defeito quantitativo. No tipo II, que representa quase todos os casos restantes, a quantidade da proteína é adequada, mas ela sofre alguma alteração e não funciona como deveria.
Já o angioedema hereditário tipo III é extremamente raro, acometendo mais mulheres, e gera sintomas apesar dos níveis e da função da proteína se apresentarem normais.
Apenas 5% dos pacientes com AEH são assintomáticos e 25% apresentam sintomas só esporadicamente. Ou seja, a maior parte dos indivíduos manifesta crises constantes, que duram mais ou menos 5 dias, de inchaço da pele, principalmente no rosto, na garganta, genitálias e sistema digestório.
Por que é tão importante ficar atento
O angioedema hereditário ainda é uma doença difícil de diagnosticar e que pode ser desencadeada por atividades simples do dia a dia, como exercícios físicos de impacto, situações de estresse, infecções e até mesmo um momento de TPM ou ao tomar um simples sorvete.
Há casos em que o inchaço é apenas interno e confundido com doenças como apendicite, que colocam o paciente frente a um procedimento cirúrgico desnecessário. Ou quando muito grave na região da garganta pode levar a asfixia.
Quanto mais cedo a doença for controlada e as crises prevenidas, melhor será a qualidade de vida do paciente. O tratamento inicial estimula a produção da proteína com hormônios para evitar as crises, mas existe também um remédio para controlar as dores caso elas aconteçam. Procure ajuda médica da área de alergologia.

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