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Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

Neste mês, comemoramos o Setembro Amarelo. A data, muito importante para todos nós, alerta sobre a importância da saúde mental e busca conscientizar sobre os riscos do suicídio, um assunto ainda muito visto como tabu. No dia 10 deste mês, celebra-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Por isso, o Blog da UnicPharma separou tudo sobre o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, desde dicas até aos sinais que você pode perceber em alguma pessoa.

Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo abre os olhos de todos nós sobre os números em relação ao suicídio. Essa realidade é uma das mais atinge o mundo todo, além de gerar grandes prejuízos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, em 2019, os registros se aproximam de 14 mil casos por anos. Ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Segundo a psicóloga Mariana Consoni, a campanha do Setembro Amarelo faz um importante alerta. “O Setembro Amarelo é uma campanha importantíssima de abertura de olhos para as pessoas que não acreditam na gravidade das doenças psiquiátricas. Ela vem conscientizar sobre os desfechos trágicos que elas podem trazer, mostrando que não falamos sobre “falta do que fazer, falta de Deus, frescura” quando falamos sobre depressão e ansiedade, explica.

Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é celebrado no dia 10 de setembro. A data serve de alerta sobre a importância de todos atuarem, de maneira ativa, na conscientização e ajuda na prevenção do suicídio, assunto que ainda é muito visto como um tabu da sociedade. Um dos principais pilares dessa data é mostrar que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis podem encontrar ajuda e que a vida sempre será a melhor escolha a ser tomada.

De acordo com o site oficial do Setembro Amarelo, se informar e aprender o máximo para ajudar o próximo é um dos passos mais fundamentais para lutar contra o problema, considerado tão grave. “É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente”, explica o portal oficial.

O que é a depressão e como pode levar ao suicídio?

De acordo com a psicóloga Mariana Consoni, a depressão pode levar uma pessoa a cometer o suicídio. “A depressão é um transtorno de humor que, como o próprio nome diz, deprime o sistema nervoso e, mais especificamente, diminui ou inibe a distribuição de serotonina no sistema, hormônio responsável pelo bem estar e pela felicidade”, explicou ela.

Contudo, outros problemas podem levar a uma pessoa desenvolver pensamentos suicidas. “Vários transtornos psiquiátricos podem levar a esses pensamentos, como transtorno ansiosos e psicóticos. Além disso, alguma outra condição de saúde grave, assim como situações extremas, em que a pessoa não consegue lidar, também podem acabar desenvolvendo quadros. Nestes casos, podem ser, por exemplo, términos de relacionamento, dívidas altas, perda de entes queridos, entre outros”, pontua Mariana Consoni.

Sinais que uma pessoa pode dar

São inúmeros os sinais que uma pessoa pode dar em relação a pensamentos suicidas. Dessa maneira, se faz importante ficarmos de olho e percebermos se estes se tratam como casos isolados ou se refere a algo recorrente. De acordo com Mariana Consoni, alguns sinais que, geralmente, aparecem são:

  • Desesperança em relação ao futuro;
  • Desesperança e falta de expectativa em relação ao outro;
  • Não ter mais vontade de fazer planos ou não ter perspectivas;
  • Pessimismo contínuo;
  • Isolamento, como recusa convites para fazer qualquer coisa;
  • Dormir por períodos muito longos;
  • Desleixo com a própria aparência e com ambientes, como, por exemplo, da sua casa;
  • Abuso de substâncias psicoativas;
  • Procrastinação de atividades necessárias ou resolver a maioria das pendências para “partir tranquilo”;
  • Conversar muito sobre morte/morrer.

Como agir

De acordo com a psicóloga, a principal atitude que podemos fazer é se colocar no local de escuta. Com empatia, é preciso se colocar à disposição para que a pessoa se abra e exponha os seus problemas. Dar conselhos, geralmente, não é algo muito recomendado. Afinal, apenas um profissional capacitado saberá lidar da melhor maneira.

“Um dos principais passos, assim que percebermos que não estamos bem, é procurar auxílio de um profissional. Ele será a melhor pessoa que poderá nos ajudar. Afinal, muitas pessoas pensam que é só “pensar positivo” que as coisas começam a melhorar. Porém, não se trata disso, até porque estamos falando de uma patologia. Ou seja, existe uma deficiência no nosso organismo e esta precisa ser tratada, assim como qualquer outra doença que possamos ter”, explica a psicóloga.

“A campanha do Setembro Amarelo nos pede um olhar mais atendo aos que estão na nossa volta, para que possamos perceber os sinais e oferecer a ajuda necessária para quem está sofrendo. Nós precisamos falar sobre isso para que aprendamos a lidar com essa situação se acontecer perto de nós e evitar que alguém que amamos coloque fim na sua vida, mas só é possível agir se soubermos do que se trata e como auxiliar”, finaliza Mariana Consoni.

Onde encontrar ajuda

Em grande parte das prefeituras do país, existem os Centros de Atenção Psicossocial. Os serviços direcionados à saúde mental são oferecidos de forma aberta e comunitária. Além disso, é possível encontrar ajuda no Centro de Valorização da Vida. O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos, que presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

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