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setembro amarelo

Este mês é reservado para a conscientização da importância de falarmos sobre a prevenção ao suicídio. Foi por esse motivo que, desde 2014, criou-se o Setembro Amarelo. A iniciativa foi organizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Por isso, o Blog da UnicPharma separou tudo sobre o assunto! Confira mais sobre!

Por que devemos falar sobre suicídio?

O suicídio é uma das realidades que mais atinge o mundo todo. De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo – fora os episódios subnotificados, o que faz com que se estime mais de 1 milhão de casos no mundo. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano – ou seja, em média de 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Ainda segundo a OMS, sabe-se que, praticamente, 100% de todos os casos de suicídio estão relacionados com doenças mentais, principalmente quando não diagnosticadas ou tratadas de maneira incorreta. Ou seja, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se os pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.

Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Mundialmente, a taxa de suicídio está diminuindo, com a taxa global diminuindo de 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Mas na Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período entre 2000 e 2019.

A importância de cuidarmos da saúde mental

A saúde mental é apontada como fundamental para a felicidade. Mais do que ter a renda duplicada. Segundo uma pesquisa feita na Inglaterra, a depressão e a ansiedade lideram os fatores que mais impactam negativamente o bem-estar. Relacionamentos saudáveis, por outro lado, garantem o reforço positivo. Segundo os estudiosos, as pessoas precisam ser necessárias, e estar em relacionamentos significativos. “A felicidade é maior nas sociedades onde as pessoas confiam umas nas outras”, aponta um trecho da pesquisa, conforme reportagem divulgada pela Revista Veja.

Dados de 2017 da Organização Mundial da Saúde colocavam o Brasil no primeiro lugar da prevalência de transtornos de ansiedade e em quinto nas taxas de depressão. Por esse motivo, precisamos voltar a nossa atenção aos cuidados da saúde mental.

Uma das melhores dicas é: comece uma terapia. É comum que as pessoas achem que terapia com profissional é algo indicado somente em casos graves de doenças mentais e emocionais, mas isso não é verdade. Se pensarmos que todos nós temos nossos próprios problemas e que, muitas vezes, não sabemos lidar com eles, a lógica é que devemos procurar auxílio de um especialista.

Você não precisa esperar chegar ao limite para buscar a terapia. O tratamento psicológico dá o suporte necessário para conviver com os medos, aumentar a autoconfiança, lidar com os sentimentos, livrar-se das dependências e criar relações mais saudáveis. Todos esses benefícios se refletem não somente na vida pessoal, como na carreira e nos relacionamentos.

Onde encontrar ajuda

Em grande parte das prefeituras do país, existem os Centros de Atenção Psicossocial. Os serviços direcionados à saúde mental são oferecidos de forma aberta e comunitária.

Além disso, é possível encontrar ajuda no Centro de Valorização da Vida. O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos, que presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

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