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6 Coisas que você precisa saber antes de começar a treinar crossfit

Com a promessa de promover a perda de peso e o fortalecimento do corpo, além de melhorar a resistência muscular e cardiorrespiratória, a flexibilidade, a potência, a velocidade, a coordenação, a agilidade, o equilíbrio e a precisão, o crossfit é um tipo de treinamento que tem ganhado adeptos por todo o mundo, inclusive no Brasil.

Essa modalidade de alta intensidade em forma de circuito, que inclui desde exercícios feito com a corda até flexões de braço e agachamento com barra, é bem democrática, já que pode ser realizada por praticantes comuns como homens, mulheres, idosos e crianças e também é utilizada como treino de força e condicionamento físico para atletas, em academias de polícia e grupos de operações táticas como o SWAT, e em unidades de operação especiais do exército, como a marinha americana.

Entretanto, por mais que esse programa que surgiu nos Estados Unidos na década de 80 pareça eficiente e que por estar na moda e aparecer na mídia se torne atraente para muitas pessoas, antes de decidir se matricular nas aulas de crossfit é preciso conhecer algumas coisas sobre a prática:

1. Qualquer pessoa pode fazer, mas tem todos deveriam fazer

Como acabamos de dizer aqui, não existem restrições quanto à prática do crossfit e qualquer tipo de pessoa pode participar desse tipo de treinamento, mas isso não significa necessariamente que ele é o melhor tipo de programa para todas as pessoas.

Por se tratar de algo bem intenso, pode ser que o crossfit não seja a praia de todo mundo, especialmente quem não está acostumando a séries de exercícios mais pesados. Desse modo, não há nada de errado em não querer continuar com a modalidade. No final das contas, o importante é encontrar uma atividade que seja agradável e faça com que você sinta prazer em continuar se exercitando semana após semana.

2. O crossfit tem as suas próprias gírias

Como acontece em diversas modalidades, os adeptos do crossfit têm o seu próprio linguajar, com expressões que podem soar um tanto quanto estranhas para quem ainda não está acostumado.

Por exemplo, o local onde o treinamento da modalidade é realizado não é chamado de academia, mas sim de box. Já quando o instrutor quer se referir à série principal que será executa em determinado dia, ele diz WOD, sigla para Workout of the Day, que quer dizer treino do dia em inglês.

Box jump é o nome dado ao salto na caixa, uma série que trabalha o bumbum e as coxas. Há também uma outra sigla, AMRAP, que significa As Many Rounds as Possible, ou o maior número de séries possíveis que podem ser realizadas em determinado tempo.

Uma curiosidade é que alguns WOD de referência do crossfit recebem o nome de mulheres. O criador da prática deu nomes femininos a essas séries porque elas “causam estragos”.

3. É importante encontrar um bom treinador

Antes de ficar empolgado com os resultados que a modalidade promete trazer ou se deixar levar pela onda da moda, procure um bom instrutor para te orientar nos treinos de crossfit. Para tirar o melhor proveito possível da prática e não cometer erros na hora de executar os exercícios, faça questão de ter aulas com um profissional especializado na área e de boa reputação.

Para isso, pesquise bem os boxes de crossfit da sua cidade e faça algumas aulas experimentais antes de fechar o contrato, consulte amigos e conhecidos que já façam esse tipo de treinamento e peça indicação de treinadores e não deixe de dar uma olhada na internet para buscar referências do instrutor que vai te atender.

4. Seus colegas de crossfit serão seus amigos

Além de todos os benefícios físicos que a modalidade pode proporcionar, inscrever-se em aulas de crossfit é uma oportunidade para conhecer novas pessoas, fazer novas amizades e se sentir como parte de um grupo.

O bacana disso tudo é que você tem a chance de estimular os seus colegas durante os exercícios e ser estimulado por eles, quando precisar.

5. A maioria dos praticantes são mulheres

Não pense que por ser um treinamento pesado e intenso, o crossfit é território masculino. Conforme informações do Conselho Americano de Exercícios, 60% das pessoas que praticam a atividade são mulheres.

E por aqui no Brasil, esse quadro não é diferente. Um levantamento da Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil) mostrou que as mulheres brasileiras também correspondem a maioria dos praticantes de crossfit, totalizando 30 mil adeptas do esporte em nosso país.

6. As aulas podem ser caras

O preço das aulas de crossfit não é barato. O valor cobrado pelos boxes pode variar entre R$ 165 a R$ 350 mensais, dependendo do plano contratado e do número de aulas que o aluno faz por semana.

Entretanto, algo que pode compensar essa taxa alta é o fato de que o instrutor de crossfit consegue dar maior atenção aos seus alunos do que o profissional que trabalha em uma academia comum. Para quem procura por um tipo de atividade em que seja possível receber maior atenção do treinador, esse preço a mais pode valer a pena.

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