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Dia do Farmacêutico - Mário Mattiacci e Elaine Vitta ressaltam a importância da profissão

Comemorado no dia 20 de janeiro no Brasil, o Dia do Farmacêutico destaca o importante papel destes profissionais. Assim, a Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) escolheu tal data em 20/01/1916. Entretanto, a sugestão partiu do farmacêutico Oto Serpa Grandado, que enfatizou que todas as outras profissões também tinham uma data comemorativa.

Mas em 2021 a celebração será celebrada em meio à pandemia da covid-19, período em que os farmacêuticos desempenharam papel fundamental na pesquisa para o desenvolvimento da vacina, na realização de testes rápidos para diagnóstico da doença e na manutenção do atendimento mesmo durante o período de quarentena e lockdown.

Assim, o Blog Unic entrevistou dois farmacêuticos que, além do trabalho na área da saúde, também desempenham o papel de atletas de fisiculturismo. Portanto, Mário MattiacciElaine Vitta falaram sobre os desafios da profissão.

Dessa forma, para Elaine, é uma data importante para honrar e reconhecer o trabalho que os farmacêuticos têm realizado em prol dos cuidados com a saúde: “É o momento de comemorar as conquistas alcançadas para a valorização profissional”. Já Mattiacci parte para o lado da valorização: “É importante para lembrar que o farmacêutico existe, apresentar as suas funções e seu papel para a sociedade”.

A valorização do farmacêutico no Brasil

“Acredito que com o tempo essa valorização vem crescendo. Obviamente estamos nessa luta para sermos ainda mais valorizado”, destaca Elaine Vitta. Por outro lado, Mário Mattiacci é mais crítico: “Estamos crescendo com muita luta pelos conselhos. Porém, por uma questão cultural, para a maioria da população, o farmacêutico é apenas um dispensador do medicamento prescrito pelo médico. Mas cabe aos mesmos se valorizarem, terem postura e padrão à altura da nobríssima profissão”.

Elaine acredita que a pandemia mudou a visão das pessoas sobre o farmacêutico:

“Com a força para a mudança de hábitos, rotina e, claro, a sobrecarga do sistema de saúde, nós, farmacêuticos, tivemos um grande papel e estamos cumprindo nossa missão com louvou. Desde a parte da informação, dispensação e orientação”, salienta a farmacêutica.

Sob a mesma ótica, Mário descorre sobre esta nova visão sobre os farmacêuticos:

“Todas as profissões da área da saúde se valorizaram. A farmácia, hoje, muitas vezes é o primeiro local onde o munícipe comparece com uma necessidade. Em comunidades e pequenas cidades, o farmacêutico, muitas vezes, conhece a particularidade de cada cidadão por muitas vezes acompanhar por toda uma vida e gerações os hábitos e particularidades como as doenças mais endêmicas”.

O que esperar do futuro da profissão pós-pandemia?

“A profissão farmacêutica será diferente quando a pandemia acabar. E será melhor. Estaremos cada vem mais em evidência para a humanização no atendimento e orientação pós-atendimento online. Sempre visando o uso racional medicamentos e cuidados para a saúde”, conclui Vitta.

Por fim, Mattiacci prega a luta dos profissionais: “Que a categoria se valorize, mas que lute por mais direitos à nichos de trabalho e atuação com remunerações à níveis condizentes com a responsabilidade da profissão e ao que a mesma nos cobra, no sentido de nos mantermos sempre em estudos e atualizados. Mais acesso direto da população aos profissionais para sanarem as suas dúvidas e adquirirem os produtos. E menos burocracia dos órgãos regulamentadores”.

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