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No dia 23 de janeiro se celebra o Dia da Medicina Integrativa. Assim, o Blog Unic foi atrás do Dr. Márcio Cecin, especialista na área. Márcio, além de médico, tem técnica Ayurveda (conhecimento médico desenvolvido na Índia, há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade), é nutrólogo e cirurgião. Sem contar que dá mentoria para expansão da saúde e consciência. Portanto, conheça mais sobre a parte integrativa da medicina.
Entrevista exclusiva com Dr. Márcio Cecin
– Qual a importância da Medicina Integrativa num momento tão delicado como o da Covid-19?
“A pandemia evidenciou o quanto a harmonia da nossa saúde é importante para termos resistência, vitalidade, imunidade e vigor. Esses aspectos estão amplamente sendo discutidos e enfatizados pela Medicina Integrativa”.
– Qual a diferença para a medicina tradicional?
“A medicina tradicional foca em tratar doenças já estabelecidas no corpo. Com essa finalidade, a medicina tradicional, ou alopata, possui o que existe de melhor, a maior tecnologia para o tratamento das pessoas já doentes. Diferentemente, a Medicina Integrativa, ou holística, visa prevenir as doenças, aumentar a nossa vitalidade e vigor, além de expandir a nossa percepção a respeito do mundo para que possamos escolher melhor, seja na alimentação ou estilo de vida”.
– A formação para a Medicina Integrativa tem diferença sobre a medicina comum? Algum tipo de especialização?
“A Medicina Integrativa é um campo de conhecimento recente na cultura médica brasileira e atualmente existem cursos de pós-graduação na área. Ainda não existe residência médica formal em Medicina Integrativa. A diferença principal na formação entre a medicina convencional e a dita Integrativa é que na primeira todo enfoque do estudo é sobre a doença, suas causas, tratamento farmacológico e cirúrgico. Já na formação em Medicina Integrativa, os esforços são dirigidos para a mudança no estilo de vida, na alimentação e no controle das emoções”.
– Qual a vantagem da Medicina Integrativa?
“A Medicina Integrativa é vantajosa para aqueles pacientes saudáveis que almejam não só manter a saúde, mas potencializar os níveis de energia e disposição, ou seja, aumentar a vitalidade, resistência e vigor”.
– Existe um valor monetário diferente da medicina tradicional, até mesmo por agregar um valor moral diferente?
“Isso depende muito de cada profissional, área de atuação e até mesmo da região do país onde se atua. Se considerarmos que a cirurgia é um dos aspectos mais onerosos da medicina, prevenir doenças com a Medicina Integrativa se torna barato. Por outro lado, existe uma tendência dos profissionais dessa medicina atuarem independente de planos de saúde ou convênios, pois as condições que essas empresas oferecem aos profissionais médicos normalmente são muito precárias”.
– Qual sua importância para a sociedade?
“A Medicina Integrativa contribui significativamente para que a sociedade tenha uma saúde melhor, evitando os sofrimentos que as doenças causam nas pessoas”.
– Porque esta área não é tão falada como as demais áreas da saúde?
“Porque essa é uma nova forma de enxergar a medicina. Ainda estamos presos a um conceito de medicina antigo no qual buscamos o médico quando já estamos doentes. Logo, especialidades médicas tradicionais como cardiologia, pneumologia e outras tantas importantes para tratar doenças estão muito conhecidas e requisitadas pelo público geral. Quando o despertar para a prevenção e a vitalidade acontecer no inconsciente coletivo das pessoas, a Medicina Integrativa irá expandir em direção ao seu potencial máximo”.
– Como esta área pode crescer no ramo da saúde?
“O crescimento da área depende da conscientização dos novos profissionais médicos, dos acadêmicos de medicina e, principalmente, da população em relação a mudanças de paradigma de como cuidar da saúde”.
– No dia 23 de janeiro é o Dia Internacional da Medicina Integrativa. Qual a importância de uma data para esta área?
“Essas datas são importantes para fixar na mente das pessoas conceitos e ideias. Decerto é uma forma de homenagem quem ajuda na implementação da Medicina Integrativa no país”.
– Por fim, qual recado você gostaria de deixar para a população mundial que busca tanto a saúde nestes tempos de pandemia?
“A saúde não é um ponto que fica no fim da caminhada e que se busca atingir. Mas, sim, o resultado de uma busca constante para manter a harmonia dos processos do corpo, da mente e do espírito. Além disso, a saúde não é um estado de neutralidade onde não existam doenças, mas, sim, um estado de positividade relacionado a diversos aspectos da vida humana que transcendem o corpo físico e abraçam questões emocionais, psicológicas, de relacionamentos e até mesmo ecológicas e de consciência. Assim, como dizia Hipócrates, o pai da medicina ocidental: “O homem sábio reconhece que a saúde é seu maior bem”. Portanto, se atentar diariamente para saúde é contribuir não só para uma vida pessoal melhor, mas também um mundo mais harmonioso”.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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