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A ocitocina, também conhecida como oxitocina, é um hormônio produzido pelo hipotálamo. É liberado a partir da neuro-hipófise na corrente sanguínea, onde são encontrados receptores desse hormônio em células de todo o corpo.
Também conhecido como hormônio do amor, a ocitocina tem funções importantes nos organismos, além de trazer sensações de prazer e afeto – o que faz com que seja conhecida pelo amor. Junto com a serotonina, endorfina e a dopamina, esse hormônio faz parte do grupo de “neurotransmissores da felicidade”. Estes possuem a função de aumentar a sensação de bem-estar, além de diminuir ansiedade, estresse e quadros de depressão.
Efeitos físicos e psicológicos
Segundo a Associação Americana de Psicologia, os níveis de ocitocina tendem a ser maiores durante experiências estressadas e, geralmente, ligadas ao convívio social. Ou seja, influencia o comportamento, reconhecimento, generosidade, empatia, criação de memórias e apego, ligados às interações sociais.
Além disso, diversos estudos realizados analisaram os efeitos de ocitocina ao longo dos anos. Dessa maneira, foi-se estudado sobre a capacidade, inclusive, de suprimir distúrbios mentais. O hormônio do amor possui inúmeros benefícios:
Facilita o parto normal e ajuda na amamentação
A ocitocina tem um papel muito importante no parto normal. Isso porque o hormônio, durante o trabalho de parto, aumenta de forma extrema. Ou seja, estimula as contrações uterinas e abre o colo do útero, facilitando a passagem do bebê pelo canal vaginal. Depois do nascimento, a ocitocina continua agindo no organismo, nas contrações uterinas – o que diminui a hemorragia.
Durante a amamentação, a ocitocina também é fundamental. O hormônio é provocado por impulsos elétricos, através da sucção feita pelo bebê. Dessa forma, vai até o cérebro e estimula a liberação de neurotransmissores. Assim, depois, o hormônio segue pela corrente sanguínea e vai até as glândulas mamárias, empurrando o leite pelos ductos. Além disso, como o bebê ingere o hormônio pelo leite materno, o vínculo entre mãe e filho é reforçado.
Apego entre pais e filhos
A ocitocina não fica restrita apenas à mãe biológica e o filho, mas também a pais adotivos. Com relação à mãe biológica, estudos indicam que as mães produzem maior quantidade do hormônio durante o primeiro trimestre. Dessa forma, se envolvem mais afetuosamente com o bebê, fazendo com que alguns cuidados, como cuidar e cantar, sejam feitos de formas mais carinhosas.
Enquanto isso, em relação à paternidade e a pais adotivos, as pesquisas já realizadas apenas mostraram que o envolvimento real e carinhoso com a criança acaba por estimular a liberação do hormônio, o que fortalece o vínculo.
Melhoria das habilidades sexuais
A ocitocina melhora, de forma significante, a capacidade das pessoas interagirem umas com as outras. Dessa maneira, pacientes com autismo e esquizofrenia demonstram uma maior facilidade nas interações sociais quando a ocitocina é liberada. Além disso, o hormônio está ligado à confiança. Ou seja, as pessoas conseguem ter mais segurança ao se aproximar de outros. Assim também, percepções emocionais e sensibilidade ficam afloradas.
Alivia o estresse
A ocitocina consegue regular as emoções e o humor, o que faz com que o estresse diminua. Dessa forma, essas adequações também podem diminuir os sintomas de ansiedade, fobia social e até depressão. Isso porque esse hormônio tem um efeito calmante, contrariando os efeitos do cortisol, o hormônio do estresse.
Melhora o prazer sexual
Como a ocitocina é liberada durante as relações sexuais, tanto em homens quanto em mulheres, melhora o prazer. Dessa forma, o hormônio, na mulher, promove contrações uterinas. Enquanto isso, nos homens favorece a ejaculação. Além disso, intensifica a ligação entre os parceiros.
Induz sono
Com o cérebro livre de condições de ansiedade e estresse, o sono pode-se beneficiar de forma natural. Dessa maneira, a ocitocina faz com que a sensação de tranquilidade aumenta, o que proporciona o descanso – e o sono reparador.
Aumenta a generosidade
Como a ocitocina afeta o senso de altruísmo, o hormônio faz com que as pessoas se tornem mais generosas. Ou seja, quanto mais atos de generosidade, mais a ocitocina acaba sendo liberada de forma natural do organismo. Assim sendo, a prática da generosidade podem estimular esse aspecto.
Fortalece os relacionamentos amorosos
Não é à toa que a ocitocina se chama hormônio do amor. Estimulada pelo contato físico, olhares, carinhos, beijos e abraços, a presença do hormônio eleva as sensações de felicidade e bem-estar.
De acordo com estudos, a ocitocina faz com que pessoas não se sintam atraídas por outros indivíduos e que não sejam os seus parceiro. Ou seja, é relacionada com a fidelidade. Funciona, basicamente, como um sistema de recompensa, pois o indivíduo, que se sente prazeroso e feliz com seu parceiro, não vai procurar essas sensações fora do relacionamento.
Como estimular a liberação de ocitocina no organismo?
Além de medicamentos manipulados, que conseguem trazer a sensação da ocitocina, alimentos também pode estimular a liberação do hormônio. Dessa forma, conseguem trazer as sensações de bem-estar, bom-humor e felicidade, como a serotonina.
Assim, entre os alimentos mais estão:
- Castanhas;
- Avelãs;
- Pistache;
- Chocolate;
- Banana;
- Folhas verde-escuras;
- Ovos;
- Frutos do mar;
- Leite.
Como saber se a ocitocina está em falta no organismo?
Algumas pessoas podem produzir o hormônio do amor em uma quantidade inadequada. Dessa forma, faz com que haja uma instabilidade mental e física. Assim sendo, entre os principais sintomas da diminuição do neurotransmissor no organismo estão:
- Olhos secos ou tristes;
- Palidez;
- Dificuldade em sorrir;
- Estresse;
- Falta de expressões emocionais;
- Diminuição da libido;
- Falta de lubrificação durante o sexo;
- Dificuldade em ejacular, para homens, e de chegar ao orgasmo, nas mulheres;
- Diminuição da função cognitiva;
- Distúrbio do sono;
- Diminuição da memória e atenção;
- Obesidade;
- Tensão;
- Dores musculares;
- Excesso de sensibilidade a dor;
- Frieza ao demonstrar sentimentos;
- Incapacidade de amamentar – mesmo se os seios estiverem cheios de leite;
- Ansiedade;
- Medo excessivo.
Dessa maneira, segundo os estudos já realizados, esses sintomas podem estar relacionados a outros distúrbios psicológicos ou mentais. Ou seja, é importante fica atento aos sintomas. Assim, também pode-se recomendar que procure um médico ou psicólogo, a fim de que um diagnóstico e tratamento adequados sejam definidos por um profissional
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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