O horário das refeições desempenha um papel crucial na preservação do tecido…
Diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento da Glicemia (níveis de glicose no sangue). Assim, esta glicose na corrente sanguínea é originária normalmente de nossa alimentação. Em suma, quando comemos, os alimentos passam pelo processo de digestão e nos fornecem os diferentes nutrientes: vitaminas e minerais, gorduras, proteínas e carboidratos.
Em resumo, esses carboidratos, quando divididos em menores partes se transformam em glicose e são absorvidos, passando para o sangue. Assim, uma vez na corrente sanguínea, a glicose será distribuída para os tecidos e normalmente entrará nas células por intermediação da insulina. Nesse sentido, todos os alimentos fontes de carboidratos (e não só os açúcares) devem ser controlados pelo diabético.
Após a ingestão de carboidratos, você terá um aumento da glicemia. Logo que quando não bem assimilada e utilizada pelo organismo, pode te levar a sentir: fraqueza, perda de peso, fome e sede excessivas, aumento do volume de urina. E cronicamente, se não tratada, também pode levar a: pressão alta; nefropatia (doença dos rins); retinopatia, com possibilidade de perda visual; dificuldade de circulação nos pés, podendo causar feridas e até gangrena; angina do peito e enfarte e derrame.
Para controlar a doença, o que deve ser feito?
Como resultado, o uso das medicações prescritas pelo seu endocrinologista é fundamental.
Tão importante quanto elas, temos as medidas alimentares e a atividade física.
A equação entre as medicações, alimentação e atividade física determinará o bom controle do diabetes.
Em termos alimentares, a dieta do diabético deve ter valor calórico adequado e ser balanceada, variada e fracionada, devendo abranger todos os grupos alimentares (energéticos, construtores e reguladores).
Do ponto de vista dos alimentos fontes de proteínas, ou alimentos construtores, normalmente não há indicação de restrição e a dieta pode conter proteínas de origem vegetal e animal, desde que se controle a quantidade ingerida.
Em se tratando dos alimentos energéticos, temos os alimentos fontes de carboidratos e gorduras. Quanto a elas, deve se restringir o consumo de gordura saturada: gordura aparente das carnes, queijos amarelos, creme de leite, leite integral, frituras, etc. Opte por peixe e frango sem pele e preparados com pouca gordura e alimentos lácteos na versão light.
Diabetes e o consumo de gordura
Por outro lado, o consumo de gordura mono e poliinsaturada tem sido associado a uma melhora na resistência à insulina e também no perfil lipídico, por isso, procure aumentar seus alimentos fonte: azeite de oliva, óleos vegetais como o de canola e amendoim, sementes oleaginosas, linhaça, abacate e peixes.
No que se refere aos carboidratos, como dito anteriormente, o importante atentar para a quantidade ingerida. Outro ponto a se considerar, é o tipo de carboidrato está sendo consumido. Nem todo alimento fonte de carboidrato tem o mesmo impacto na sua glicemia.
Você deve optar pelos carboidratos de baixo índice glicêmico e ricos em fibras (carboidratos complexos). Eles são melhores para o controle dos níveis de glicose no sangue porque os seus processos digestivo e absortivo são mais lentos, passando mais devagar para a corrente sangüínea e não provocando elevações bruscas na glicemia. São exemplos: arroz e pão integral, cereais integrais, vegetais e frutas crus e com casca e alimentos fibrosos, preferindo-se alimentos crus ou pouco cozidos.
Quanto aos carboidratos simples, deve-se reduzir consideravelmente o consumo de alimentos que contenham farinha branca (pão francês, macarrão tradicional, biscoitos) e arroz branco. Quanto aos açúcares, é contra indicado o consumo de açúcar de qualquer tipo e mel e preparações que os contenham. Em substituição ao açúcar, recomenda-se o uso de adoçantes preferencialmente a base de sucralose ou stevia.
DIET x LIGHT
Doces diet estão normalmente permitidos aos para quem tem diabetes. Mas assegure-se de que foram feitos com adoçantes e preste atenção ao rótulo: alimentos DIET normalmente são isentos de algum ingrediente (por exemplo o açúcar, sendo por isso indicados para diabéticos) e os alimentos LIGHT apresentam níveis calóricos reduzidos em comparação às preparações usuais (por exemplo o açúcar light, que é menos calórico que o açúcar comum mas que ainda contém sacarose, sendo contra indicado para diabéticos).
Foto: Getty Images
Farmacêutico
Licenciado em Farmácia pela Universidade Paulista – UNIP – 2018
Profissional com 14 anos de Experiência em Farmácia de Manipulação,
após formação atuante como Responsável Técnico, com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.89527
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