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O que fazer em caso de acidentes com animais peçonhentos?

Confira quais animais peçonhentos são mais comuns no Brasil

Entende-se como acidentes com animais peçonhentos quando um indivíduo é picado, mordido ou queimado por um animal que produz e libera veneno no ataque. Por isso, é importante entender que apenas um médico poderá tratar a situação de forma correta e deve ser procurado imediatamente.

Evite amarrar, cortar ou esfregar com alguma substância o local acometido, retire objetos e peças de roupas que possam atrapalhar o atendimento e não tente sugar o veneno, pois essa atitude pode espalhar ainda mais a infecção pelo corpo. Explicar ao profissional de saúde o máximo das características do animal ajuda a direcionar o tratamento.

Animais peçonhentos mais comuns

De acordo com o Ministério da Saúde, existem uma lista de animais peçonhentos mais comuns no Brasil e sintomas específicos que cada acidente pode causar:

  •         Abelhas: em pessoas não-alérgicas, a picada pode apresentar apenas uma inflamação local com vermelhidão na região. Quando o indivíduo é alérgico, a reação pode ser um choque anafilático. Caso ocorra mais de uma picada, qualquer pessoa pode ter uma reação tóxica mais grave. Evite chegar perto de colmeias – se estiverem na sua casa, é essencial que alguém as retire – e não faça movimentos ou barulhos bruscos quando identificá-las.
  •         Aranhas: a picada da aranha-marrom é pouco dolorida, mas após umas horas provoca uma lesão que endurece e é difícil de cicatrizar, podendo até necrosar a pele. Da aranhas-armadeira já é bem mais dolorosa e, em alguns casos, pode desencadear sintomas como náuseas, vômito e pressão baixa. Já a picada da viúva-negra dói e ainda causa sudorese, contração muscular e alteração na pressão e batimentos cardíacos. Previna-se mantendo o quintal e jardim limpos e com folhagem baixa, evitando terrenos baldios e extremidades, como troncos de árvore e buracos, e cuidado ao mexer em vãos abaixo e atrás de móveis ou coisas guardadas em garagens e armários fechados por muito tempo.
  •         Escorpiões: a picada é dolorida e causa inchaço na região, que fica avermelhada. Nos casos de picada do escorpião-amarelo, os adultos ainda podem manifestar sudorese, contração muscular e movimentos involuntários, já as crianças menores de 7 anos podem ter alterações sistêmicas graves. A prevenção é semelhante à de picadas de aranha.
  •         Serpentes: depende da espécie, mas incluem manifestações mais graves. Nos casos da jararaca, jararacuçu e outras dessa espécie mais frequente no Brasil, a picada é dolorida, incha, pode ficar arroxeada e causar sangramentos. Hemorragias, infecções e necrose podem ser consequências fatais. Já nos casos da picada da cascavel, há formigamento na região, mas sem dor, alterações oculares, mal-estar, náuseas e dores de cabeça. Pode haver um escurecimento da urina e dores musculares em casos mais graves. As serpentes geralmente se encontram em lugares de folhagem densa, então é essencial proteger-se com luvas e botas de cano alto ao limpar terrenos e plantações. Um cuidado também com pilhas de lenha, tijolos, pedras ou mesmo lixo.
  •         Água-viva: a queimadura causa dor extrema, que pode ser aliviada com compressas de pacotes fechados de gelo envoltos em panos molhados de água do mar – água doce pode piorar o quadro. Depois, lave a lesão com ácido acético sem esfregar e volte a colocar compressas até ser atendido por um profissional da saúde.

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