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Franjas e repicados dão mais leveza aos cabelos longos
As brasileiras, em geral, preferem os cabelões. Basta andar pelas ruas aqui e em outros lugares como França e Inglaterra, por exemplo, que fica explícita a diferença no comprimento dos fios. A questão é como manter os fios alongados sem ter aquela aparência de cabelo desleixado.
O cabeleireiro Alan Zamariotti, de Curitiba, diz que é importante não deixar o longo todo reto. “A dica é trabalhar a frente com franjas, repicar as laterais e deixar um visual mais leve e moderno”. Essé é o grande diferencial dos cabelos compridos, e onde deve ser investido, diversificando no tamanho das madeixas na parte da frente. Mas antes de encarar a tesoura obedeça o formato do seu rosto.
Fios alongados, com as laterais em camadas, ajudam a suavizar faces largas, bochechas redondas e maxilares quadrados. “O cabelo atrás pode ser longo e é a frente que vai disfarçar um nariz grande demais ou um queixo saliente”, diz. Mulheres de traços delicados demais devem cuidar para não ficarem escondidas sob a cabeleira.
Abusar das franjas e franjões também ajuda a renovar o visual dos cabelos longos. O cabeleireiro Claudio Moreira, do Rio de Janeiro, ressalta o cuidado com o desenho do rosto. Se for redondo, escolha uma franja desfiada enviesada. No caso do quadrado, prefira desfiada com caimento para as laterais, podendo ser arredondada. Já uma face triangular fica bem com um corte reto, desfiado ou não. Uma forma oval, no entanto, pode experimentar qualquer tipo de franja.
Segundo o profissional, os fios ondulados são os mais indicados para esse comprimento, por conta do caimento. “Os lisos e finos podem ficar muito colados (lambidos) e os crespos difíceis de pentear e armados”, explica. Mas isso não quer dizer que esses tipos de madeixas não possam adotar o visual, desde que utilizem técnicas e produtos específicos. No caso dos finíssimos, fazer um alongamento capilar é uma boa pedida. A técnica contribui na formação de mechas mais cheias.
Já o especialista em cabelos crespo, Robson Trindade, do Red Door Salon, de São Paulo, explica que há três passos na hora de passar a tesoura: primeiro, os cabelos devem estar secos. “Isso permite observar o caimento natural do fio, pois cada mecha tem sua ondulação e sua textura”; segundo, evite pentear para não perder o comprimento natural; por último, nunca desfie o fio ou use navalha. “As pontas perdem a força da sua textura e ficam espigadas”.
Zamariotti ressalta que mulheres com mais idade precisam ter cautela na hora de adotar o corte. Quem tem o rosto mais envelhecido, com rugas acentuadas, muitas marcas de expressão e um cabelo escuro demais deve evitar os fios muito longos, afirma.
“Cabelos longos precisam mais de tratamentos que de cortes”, destaca o profissional. No entanto, diz que não se deve passar mais de três meses sem apará-los. “Especialmente os finos que desgastam as pontas. O ideal mesmo é cortar a cada três meses e fazer cauterizações mensais”, afirma o cabeleireiro. Tratamentos intensivos no salão e produtos de manutenção em casa, como xampus, máscaras e leave-in (creme sem enxágue) são ótimas pedidas.
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