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Mude a alimentação e pare de sofrer com os inchaços
Frio ou calor, ele atormenta a vida de muita gente: o inchaço (ou edema, como também é conhecido) deixa as roupas apertadas, dá aparência de cansaço e causa muito desconforto. Mas, a não ser em casos de desequilíbrio hormonal, é um problema bem simples de resolver. O inchaço é provocado pelo excesso de líquidos no organismo , explica a nutricionista, Roberta Stella.
Comer muitos alimentos ricos em sódio faz com que esse mineral fique em elevada quantidade no organismo, favorecendo o inchaço temporário (quando o sódio for excretado pelos rins, a retenção excessiva de líquidos é solucionada). Entre os alimentos ricos em sódio estão os embutidos (salame, mortadela, presunto), queijos amarelos, enlatados, preparações temperadas excessivamente com sal.
O sal light é composto por 50% potássio e 50% sódio. Ele é uma alternativa para reduzir a ingestão de sódio e, por isso, pode ser utilizado pelas pessoas que tem a propensão em ter uma maior retenção hídrica, substituindo o sal de mesa tradicional.
E engana-se quem pensa nisso como um mal exclusivamente feminino. Os homens também podem apresentar inchaço, principalmente se apresentarem excesso de peso, inatividade física e excesso de sódio na alimentação , afirma a nutricionista .
Algumas alterações hormonais, no entanto, tornam o corpo feminino mais suscetível a esse tipo de situação. Durante a gravidez, o nível elevado de progesterona é responsável por vários sintomas, entre eles, o inchaço. Porém, o inchaço generalizado pode significar aumento da pressão arterial, principalmente, após o 5º mês de gravidez , alerta a ginecologista Juliana Horschutz, de Americana (SP).
Estudos indicam que a restrição na ingestão de sódio tem pouco efeito na redução do inchaço durante a gravidez. Para combatê-lo, os médicos recomendam a prática de atividade física leve e uso de meia elástica. É importante lembrar que a utilização de diuréticos não é recomendada durante a gestação, porque prejudicam o fluxo de nutrientes na placenta (levando o bebê à morte, em casos graves).
Já durante a tensão pré-menstrual, ocorre o aumento progressivo do nível de progesterona no sangue. A mudança traz sintomas físicos, como o inchaço e outros psicossomáticos (ansiedade, desejo por doces).
Água contra retenção de líquidos
Pode até parecer contraditório, mas beber bastante água é uma excelente medida para eliminar o excesso de líquidos que tem causado o inchaço. Isso porque a filtragem do sangue acaba ocorrendo mais rapidamente, eliminando o sódio acumulado e, portanto, diminuindo o edema.
Mas cuidado com a freqüência do problema. Ter um inchaço crônico pode significar mau funcionamento dos rins, na circulação ou hipertensão. Por isso, é importante investigar as causas desse sintoma quando perceber que ele não desaparece , afirma Roberta. O uso de medicamentos, como os corticoides, também está associado à presença de edema.
Alguns alimentos estimulam o funcionamento renal, aumentando a excreção de substâncias tóxicas e a eliminação de água através da urina, são os chamados diuréticos. Muitos deles também são ricos em fibras, colaborando para o melhor funcionamento do intestino, amenizando outros sintomas como o intestino preso.
Chás, em geral, são diuréticos, assim como algumas frutas (melão, melancia, abacaxi, morango, ameixa), verduras (alface, agrião) e legumes (salsão, cenoura, vagem, abobrinha). Combinados a uma hidratação adequada (cerca de 1,5 litro de água por dia), eles previnem o inchaço e ainda colaboram para que seu intestino funcione com regularidade.
5 dicas para desinchar de vez
1. Diminua a ingestão de alimentos ricos em sódio, como embutidos, conservas, picles e queijos amarelos;
2. Aumente a ingestão de frutas, legumes e verduras;
3. Beba, pelo menos, 1,5 litro de água por dia (8 copos);
4. Faça atividade física regularmente;
5. Se o inchaço persistir, procure um médico para que sejam investigadas as causas da retenção hídrica.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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