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Hipotensão e hipertensão: afinal, qual é a diferença?

A pressão arterial é a força exercida pelo bombeamento que o coração realiza sobre as paredes das artérias. Ao medirmos essa força são aferidos dois números.

O primeiro, medido em milímetros de mercúrio (mmHg), transcreve a pressão realizada sobre as artérias durante a sístole, ou seja, durante a contração do coração. O segundo número é medido durante a diástole, fase na qual os músculos cardíacos relaxam.

Em uma pessoa saudável, os valores de pressão sistólica (de contração ou máxima) giram em torno de 110 a 139 — e os de pressão diastólica, entre 70 e 89.

Quando a resistência das artérias está alterada, isto é, quando a força necessária para que o sangue chegue aos tecidos está aumentada ou diminuída, temos, respectivamente, a hipertensão arterial e a hipotensão arterial.

Você sabe quais são as outras diferenças entre hipotensão e hipertensão? Esclarecemos tudo neste post. Confira!

Hipertensão arterial

Como já foi dito, uma pessoa saudável possui uma pressão arterial de 120×80 mmHg. Sendo assim, valores acima dessa referência são considerados perigosos para a saúde. Quando uma pessoa tem a medida acima de 140×90 mmHg em duas aferições e de maneira contínua, é possível diagnosticá-la como hipertensa.

Em pessoas hipertensas, o sangue precisa passar com maior pressão para vencer a resistência das artérias e, por isso, esse número é aumentado.

Causas

A hipertensão arterial é uma doença de causa multifatorial, ou seja, possui diversas causas que agem conjuntamente para o aumento do volume de sangue, da frequência cardíaca e da resistência das artérias, o que eleva a pressão arterial.

A vida sedentária e a má alimentação propiciam ganho de peso e obesidade, o que é um fator de risco para a instalação da hipertensão. Além disso, alimentos ricos em sal fazem com que o volume sanguíneo fique maior.

O tabagismo também é um importante fator de risco, visto que o fumo lesa as paredes das artérias e pode aumentar a resistência, elevando a pressão.

Sintomas

Na maioria das vezes, a hipertensão não apresenta sinais, o que é extremamente perigoso. Apenas quando a pressão alcança níveis extremamente altos é que aparecem sintomas como dor de cabeça, vômitos e sangramentos pelo nariz.

Consequências

Se não tratada, a hipertensão pode ocasionar lesões em diversos sistemas, como o cardíaco, o cerebral e o renal, sendo responsável por casos de infarto, AVC e insuficiência renal.

Tratamento

O tratamento é simples e feito com fármacos anti-hipertensivos. Além disso, é preciso mudar o estilo de vida, adotar hábitos saudáveis, praticar exercícios físicos e cessar o tabagismo.

Hipotensão arterial

Hipotensão, ou pressão baixa, é caracterizada por valores pressóricos menores que 90×60 mmHg. No entanto, é preciso ressaltar que algumas pessoas possuem pressão mais baixa normalmente, ou seja, não estão doentes. Essa condição é comum em atletas e pessoas baixas e magras.

Causas

Níveis baixos de pressão podem ocorrer quando há pouco volume de sangue circulando. Essa condição ocorre na desidratação, na perda sanguínea por ferimentos, no jejum prolongado e no uso excessivo de medicamentos contra a pressão alta.

Além disso, quedas de pressão com um pouco de tontura podem podem ocorrer quando nos levantamos rapidamente, devido a uma demora momentânea de irrigação para o cérebro.

Sintomas

Quando há hipotensão, o sangue não está circulando perfeitamente e pode haver diminuição da oferta de oxigênio para os tecidos. Dessa forma, surgem alguns sintomas, como fraqueza, tontura, suor frio e taquicardia.

Consequências

A hipotensão arterial não oferece riscos sérios para a saúde. No entanto, em situações em que o aporte de sangue está muito diminuído, além dos sintomas citados acima, podem ocorrer desmaios. Assim, as possíveis lesões são decorrentes de queda.

Tratamento

Primeiramente, é preciso descobrir a causa da hipotensão. Se ela é decorrente de uma doença, deve ser tratada, para que o problema possa ser corrigido. A maioria das causas são tratáveis com repouso em posição deitada e hidratação. No entanto, se os sintomas persistirem por mais de 15 minutos, é preciso procurar atendimento médico.

Se houve episódio de queda de pressão arterial em pessoas hipertensas, é preciso verificar se a medicação está correta. Em alguns casos, o fármaco pode estar em dose errada e diminuir a pressão arterial além do necessário para o controle da doença.

 

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