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Tratamento para enxaqueca: quais são as principais opções?

A enxaqueca é um problema comum que atinge muitas pessoas. Entre os sintomas, estão as dores recorrentes de um lado da cabeça — que costuma ser de forte intensidade, latejante e tem longa duração, cerca de quatro a 72 horas. Devem ocorrer durante os episódios de dor náuseas e/ou vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e ao barulho (fonofobia).

Esses sintomas prejudicam bastante a qualidade de vida do indivíduo e frequentemente se agravam com as atividades rotineiras (continuar trabalhando, caminhar ou subir escadas). Se você sofre com esse problema, continue a leitura e descubra quais são as melhores opções de tratamento para enxaqueca!

Medidas Farmacológicas

Muitos medicamentos se mostraram eficazes no tratamento, tanto da fase aguda quanto para profilaxia de crises de enxaqueca, com o objetivo claro de abortar a crise no momento da dor e também para prevenir os ataques recorrentes, reduzindo a intensidade e a frequência da dor. Entretanto, escolher a melhor opção terapêutica    para um paciente específico requer considerações especiais. Procure seu neurologista e tire suas dúvidas!

Reeducação alimentar e mudança do estilo de vida

Embora alguns casos de enxaqueca sejam determinados pela genética, uma forma de reduzir as ocorrências das dores é mudando o estilo de vida e adotando uma alimentação mais saudável.

É preciso entender que não há uma dieta específica para a enxaqueca. Na verdade, a reeducação alimentar ajuda o corpo a funcionar melhor de uma maneira geral, assim como a adoção de hábitos saudáveis, como os exercícios físicos e a ingestão de bastante água ao longo do dia.

Alimentos e bebidas como café, vinho tinto, embutidos e queijos curados têm a fama de aumentar a frequência das dores, mas isso é muito relativo. Algumas pessoas ingerem esses alimentos e não apresentam um aumento das crises. Sendo assim, cabe ao paciente identificar e eliminar alimentos que desencadeiam as crises de enxaqueca.

A enxaqueca pode ser causada também por diversos motivos — como o estresse, o cansaço e a falta de sono.

Acupuntura

Um estudo publicado do no jornal JAMA Internal Medicine traz uma boa notícia para quem sofre com enxaqueca: a acupuntura pode ajuda a reduzir a frequência das crises. Os chineses realizaram o estudo com pacientes que já enfrentavam esse problema por, no mínimo, um ano. Eles foram submetidos a tratamentos com acupunturistas treinados e licenciados.

Foram divididos dois grupos: um recebeu tratamento placebo e o outro teve um tratamento específico. O resultado é que houve uma redução no número de enxaquecas — que caiu de 5 para 3 vezes por mês. É uma boa opção de tratamento adjuvante, não é?

Toxina Botulínica

Muitas vezes as terapias não-farmacológicas e farmacológicas falham e, apesar de ser conhecida por conta de seus benefícios estéticos, a toxina botulínica também pode ajudar quem sofre de enxaqueca e já tentou outras formas te intervenções como mudança de estilo de vida e o uso de medicamentos durante o tratamento. Ela é aplicada em 31 pontos no pescoço e na cabeça e relaxa os músculos, evitando a dor. Em algumas situações é necessário a reaplicação, que é feita em média, a cada três meses, embora esse período varie de acordo com cada paciente.

Monitoramento das crises durante o tratamento para enxaqueca

Outra forma interessante de auxiliar no tratamento para enxaqueca é por meio de um diário de cefaléia. Nele, você poderá registrar informações sobre a crise, o horário em que ela começou e terminou, além de datas, sintomas, medicamentos que funcionaram ou não e, principalmente, o motivo da dor.

Tais informações podem ajudar o médico que acompanha o seu caso, já que os fatores que desencadeiam as crises são individuais e bem variados. O tratamento adequado é essencial e necessita da colaboração do paciente, que deve seguir todas as recomendações do médico para obter os benefícios esperados.

Atualmente, existem alguns aplicativos que podem ser úteis nesse processo de tratamento para enxaqueca, mas você pode anotar até mesmo em uma agenda ou em caderno e mostrar a seu médico durante as consultas.

 

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