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Problema de pele: quais são os mais comuns?

A pele é o maior órgão do corpo. Algumas das suas principais funções são regular a temperatura e proteger o organismo da entrada de microrganismos, além de abrigar vários tipos de células imunológicas e distribuir nutrientes e oxigênio para nervos, glândulas, cabelos e unhas.
A pele não está livre de ser alvo de certas enfermidades que irritam, obstruem e inflamam sua extensão. Algumas doenças como o melasma, por exemplo, apesar de serem benignas, podem mascarar uma doença grave: o câncer de pele.

Conheça as doenças que mais afetam a pele

Melasma

Caracterizada por manchas escuras e acastanhadas na pele, que aparecem no rosto, braços e colo, principalmente de mulheres entre os 20 e 50 anos. As manchas são benignas e não trazem riscos para a saúde.
Entre os fatores que contribuem para o seu surgimento estão a exposição solar sem proteção, o uso de anticoncepcional e certos medicamentos, assim como fatores hormonais, predisposição genética e também alterações no organismo durante a gestação.
A principal forma de tratar a doença é se proteger do excesso de raios solares com uso de protetor solar. Também são indicados cremes clareadores à base de hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico e ácido azelaico, entre outras substâncias.

Dermatite seborreica

Inflamação crônica afeta as áreas com grande número de glândulas sebáceas e causa coceira, mancha avermelhada e descamação da pele no couro cabeludo, sobrancelhas, barba ou tórax masculino.
A doença piora com tempo frio e seco e com fadiga e estresse emocional, além da ingestão de alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas ou banhos quentes.
Não existe cura para a dermatite, mas com certos cuidados é possível controlar os sintomas. Nos casos leves, o xampu anticaspa é prescrito. Loções e cremes com corticoides também agem contra as lesões.

Rosácea

Caracteriza-se por uma pele sensível, geralmente mais seca, que começa a ficar eritematosa (vermelha) facilmente e se irrita com ácidos e produtos dermatológicos, no geral. Aos poucos, a vermelhidão tende a ficar permanente e aparecem vasos finos (telangiectasias), pápulas e pústulas que lembram a acne, podendo ocorrer edemas e nódulos. A pele fica mais espessa nas bochechas, nariz, testa e queixo.
Diversos fatores desencadeiam ou agravam a rosácea, como alimentos ou bebidas quentes, ingestão de bebida alcoólica, temperaturas extremas, exposição solar, banhos quentes, doenças gastrointestinais, hipertensão, situações de estresse, uso de medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos.
Não há cura para a rosácea, mas existe tratamento e controle e o primeiro passo é evitar os fatores que dilatam os vasinhos do rosto e provocam vermelhidão.

Alopecia Areata

Caracterizada pela queda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou de outras partes do corpo. Após a perda dos fios, o cabelo, em geral, nasce branco, mas depois volta a cor normal.
Apesar de sua causa não ser totalmente conhecida, o que se sabe é que o sistema imunológico ataca os folículos capilares, causando a perda dos fios de forma abrupta. O estresse também é um fator que contribui para o seu surgimento.
A alopecia pode ser tratada com injeções de cortisona, minoxidil tópico, entre outros medicamentos, dependendo da extensão da doença e da estabilidade. A diminuição do estresse contribui de forma importante para a prevenção.

Disidrose

Inflamação que provoca acúmulo de líquido em pequenas bolhas, que, ao serem estouradas, deixam a pele escamosa e mais espessa que o normal. Surgem nas palmas das mãos e as solas dos pés.
A principal causa é a tendência hereditária. A mudança brusca de temperatura e o contato com metais como cromo, cobalto e níquel também provocam as crises. Fatores emocionais podem agravá-la ou até mesmo desencadeá-la.
Para evitar a doença, é necessário controlar o estresse. Geralmente, as crises têm resolução espontânea em uma a três semanas. Mas, se houver indicação médica, os sintomas podem ser amenizados com medicação tópica.

 

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