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O que causa o descolamento de retina?

Entenda quais são os fatores de risco e como identificar a condição

Os nossos olhos são órgãos de extrema importância, pois nos possibilitam experimentar um dos mais incríveis entre os 5 sentidos, que é enxergar o mundo e o que acontece ao nosso redor. Não é à toa que eles também são um dos órgãos mais sensíveis do corpo, até por ficarem expostos a fatores externos.

Uma das condições oculares de emergência que precisam de atenção e a ajuda imediata de um oftalmologista é o que chamamos de descolamento da retina.

Como o descolamento da retina acontece

A condição pode acontecer, basicamente, por causa de 3 diferentes motivos. O primeiro está relacionado a uma lesão e/ou trauma na retina que, mesmo não sendo uma regra, acontece mais comumente em quem já possui a retina mais fina, como indivíduos com diabetes, miopia ou tumor da coroide (ou melanoma de coroide, tipo de tumor intraocular).

Pode ser provocado por altos impactos, como um acidente ou mesmo atividades radicais, e começa com um rasgo ou pequenos buracos na retina que desequilibram a reabsorção líquida dos olhos até que o vítreo se solte.

O descolamento da retina também pode acontecer por causa de alterações físicas no vítreo que provocam tração, como acontece em que possui diabetes. Essa “força” o puxa para longe da retina, mas geralmente sem rasgá-lo.

Ainda, quando há algum aumento anormal da produção de líquido ou então fatores que diminuem sua reabsorção pela retina, que acontece em casos de tumores ou inflamações, também há a possibilidade de ocorrer o descolamento da retina.

Como identificar

O descolamento da retina na maior parte das vezes é indolor, porém é possível identificá-lo principalmente pela redução da visão. Ela pode acontecer com o aparecimento de sombras e/ou moscas volantes (sensação de que há moscas voando na frente dos olhos), vista turva e embaçada e fotopsias (flashes luminosos nos olhos).

Sua progressão pode levar até mesmo à cegueira irreversível, por isso é muito importante que haja um tratamento precoce. E ele vai ser indicado de acordo com a gravidade e a extensão do quadro.

Pode incluir fotocoagulação com laser ou criopexia (congelamento) para cicatrizar a lesão ou cirurgia em casos mais extensos.  

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