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Atingindo grande parte da população, a hemorroida é uma doença onde ocorre a dilatação das veias na região anal. Além de incomodar, acaba gerando bastante dores e desconforto. Com isso, o Blog da Unic separou tudo para você evitar ou tratar esse problema!
O que é hemorroida?
A hemorroida é um problema venoso progressivo – ou seja, pode ter vários graus de desenvolvimento. Ela faz com que as veias ao redor do ânus ou do reto inflamem e dilatem, causando dor e sangramento. Além disso, é pouco comum antes dos 20 anos de idade. Enquanto isso, o risco aumenta depois dos 40 anos.
No geral, existem dois tipos de hemorroidas: internas e externas. Estas primeiras ficam acima do esfíncter anal e contam com sintomas mais agudos. Enquanto isso, as externas são parecidas com varizes ou com pelotas de sangue. Se fazem visíveis na borda do ânus.
Classificação
Assim como dito anteriormente, existem uma classificação dos graus de hemorroida. São eles:
- Grau I: não são visíveis externamente;
- Grau II: é exteriorizado, mas a hemorroida retorna espontaneamente;
- Grau III: também é exteriorizado, mas é preciso de auxílio manual para o retorno ao normal;
- Grau IV: há uma exteriorização, e a hemorroida não retorna ao normal nem com auxílio manual.
Causas
São as mais variadas causas para a doença. No entanto, a característica mais comum é uma provocação na alteração da circulação sanguínea dos vasos hemorroidários. Dessa forma, podem ocorrer devido a algum problema no intestino, como a constipação, gravidez, trauma e/ou lesões causadas pelo papel higiênico e consistências nas fezes.
Assim também, podem existem alguns fatores de risco. Entre eles está a obesidade, onde o excesso de peso faz com que se aumente a pressão nas veias do ânus. O sedentarismo também pode aumentar o risco de hemorroida, pois o estímulo para a digestão acaba sendo reduzido. Uma dieta pobre em fibras e com pouca ingestão de líquidos também são fortes fatores de risco.
Ao realizar sexo anal também deve-se cuidar. Afinal, no ato, algumas fissuras podem ser produzidas em regiões muito vascularizadas, o que tende a causar a hemorroida. Além disso, a herança genética pode fazer com que pessoas tenham mais chances de desenvolver a doença.
Quais são os principais sintomas?
De acordo com a localização da hemorroida, os sintomas podem vários. Assim, se a mesma for interna, o paciente pode nem perceber, pois geralmente não causa desconforto. Enquanto isso, no caso das hemorroidas externas, as veias inchadas ficam para fora do ânus, são visíveis e bem dolorosas.
Contudo, também existem outros sinais comuns:
- Coceira no ânus;
- Sangramento;
- Inchaço ao redor do ânus;
- Dor ao andar ou sentar;
- Dor ou ardor durante ou após defecar;
- Líquido esbranquiçado saindo do ânus, em caso de hemorroidas internas.
Como prevenir?
Com alguns pequenos hábitos do cotidiano pode-se diminuir a doença.
- Prática de exercícios físicos: as atividades no dia a dia podem fazer com que o organismo ative o intestino, que trabalha mais e evita a constipação. Além disso, também combate o excesso de peso e a obesidade – dois fatores de risco para a doença;
- Ingestão de líquidos: com a ingestão de líquidos é possível umidificar as fezes e evitar a prisão de ventre. Recomenda-se beber de 2 a 3 litros de água por dia;
- Tenha uma dieta saudável: uma alimentação saudável à base de alimentos ricos em fibras pode ajudar a prevenir a doença. Afinal, as fibras são essenciais para que se mantenha um bom funcionamento do intestino, além de prevenir a obstipação;
- Evite ficar sentado por muito tempo: permanecer sentado por um longo tempo faz com que a pressão sobre as veias do ânus aumente. Dessa forma, tende a originar ou agravar ainda mais o problema;
- Escolha um bom papel higiênico – ou use com cautela: o papel higiênico pode irritar a pele, o que aumenta o risco de inflamação. Ou seja, escolha um papel higiênico mais fofinho ou aposte na água corrente ou no lenço umedecido, o que evita os atritos e diminui a dor.
Como tratar hemorroida?
O tratamento para a hemorroida depende da avaliação de um médico especialista, podendo ser procedimentos cirúrgicos ou não. Dessa forma, quando a doença está em estágio avançado e apresenta sintomas leves, é indicado o aumento da ingestão de água e de fibras. Além disso, também é importante diminuir o esforço ao evacuar, o que evita a piora do problema.
Assim também, o médico também pode receitar anti-inflamatórios ou pomadas para a doença, tendo o intuito de aliviar o desconforto e a dor. Estes geralmente são indicados para casos onde a hemorroida é interna e se encontra no estágio inicial da doença.
No caso da hemorroida externa é uma situação mais diferente. Ou seja, quando o tratamento clínico ainda não mostra grandes resultados e a doença já se encontra em um estágio mais avançado, o especialista pode indicar algum procedimento cirúrgico.
Vale destacar que existe alguns tratamentos que são, atualmente, minimamente invasivos. Ou seja, estes acabam sendo menos dolorosos do que uma tradicional cirurgia. Além disso, o paciente tende a se recuperar de maneira mais rápida. Os procedimentos também são realizados no próprio consultório do cirurgião ou na ala de cirurgia ambulatorial de algum hospital. Tudo isso é decidido após uma conversa com o médico.
Pode virar câncer?
Muitas pessoas acreditam que quando não se trata a hemorroida da maneira correta, a mesma pode acabar evoluindo para um câncer. Contudo, essa afirmação não é verdadeira. Afinal, é um doença benigna e não possui nenhum risco de se transformar em algo mais grave.
Contudo, é preciso atenção. Afinal, os sintomas do câncer no reto são bem parecidos com os da hemorroida. Dessa forma, é muito importante que, quando perceber sinais, o médico seja consultado. O diagnóstico se dá através de um histórico clínico detalhe, com combinações de exames físicos e uma análise da região anal do paciente.
Alguns exames, como a anoscopia e a proctoscopia, podem trazer uma visão mais clara, ajudando o médico a encontrar a melhor forma do tratamento. Para descartar o risco de câncer, uma colonoscopia também pode ser solicitada.
Foto destaque: Reprodução/Dr. Eduardo Fonseca
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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