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Antes de mais nada, no dia 25 de novembro comemora-se o Dia Nacional do Doador de Sangue. Assim, a data tem como objetivo agradecer aos doadores de sangue pela ação de doar e busca sensibilizar a população para a importância da doação.
A saber, o mês de novembro foi escolhido por preceder um período de estoques baixos nos bancos de sangue. Portanto, além da proximidade das férias, de datas comemorativas de fim de ano e de outros períodos de feriados prolongados, esse dia, especialmente, é importante para promover o ato solidário e regular da doação de sangue, independentemente de se conhecer ou não os pacientes que necessitam de transfusão.
Na semana do dia 25 de novembro, os serviços de hemoterapia de todo o país estão mobilizados em campanhas locais para o fortalecimento da doação de sangue. O sangue doado é utilizado para pessoas com doenças hematológicas variadas, câncer, pessoas que se submetem a cirurgias eletivas de grande porte e para emergências.
Medo de doar sangue
É comum na primeira doação os doadores, que não conhecem, ficarem com medo de doar sangue, afinal, quando pequenos, todas as crianças tem medo de tomar injeção. De fato, porque injeção dói. Entretanto, quando vira adulto, por mais que ainda doa a injeção, você já tem discernimento suficiente para saber que aquilo é importante para sua saúde.
Entrevista com o doador Stephenson Oliveira
Então, no caso da doação, é importante para a saúde das outras pessoas. Stephenson Oliveira, doador há pouco mais de dois anos, revelou como foi sua primeira doação:
Tive medo de passar mal, da pressão cair por nunca ter doado. Ficaria constrangido de precisar da ajuda de desconhecidos. Mas estava lá por uma causa maior e isso me motivou a continuar doando.
O programador, de 25 anos, desde então, faz parte do grupo de doadores Bloodonors, que doa sangue regularmente, a cada três meses, no mínimo. O grupo costuma doar no banco de sangue do Hospital AC Camargo, mas muda de hospital quando algum conhecido precisa de doação em seu nome. Assim, ressaltou como começou a doar:
Não é comum conhecer um monte de doadores. Não é que nem time de futebol que todo mundo tem. Achar um doador de sangue é bem raro. Comecei a doar por convite de um amigo. Como sempre tive a mentalidade de ajudar as pessoas como eu puder, não pensei duas vezes.
Stephenson também comentou que o medo é comum na primeira vez que vai doar, mas que a motivação é maior e os enfermeiros passam muita segurança e tranquilidade.
O medo maior é a agulha antes e passar mal depois. A gente ainda fica meio tenso antes de a enfermeira limpar a região e furar a veia. Mas quando fura, é tão rápido que não dá nem tempo de pensar em sentir dor. Quando vai ver, já tá doando. Foi tranquilo e fiquei pensando ‘poxa, não dói nada’. E dá para salvar até quatro vidas com um ato tão singelo!.
Entenda um pouco mais sobre ser um doador de sangue
A doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou hemocentro para uso subsequente em transfusões de sangue. O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação.
Não existe nada que substitua o sangue. A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador porque a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para quem está doando e muito para quem precisa! Para doar, é preciso passar por uma entrevista que tem o objetivo de dar maior segurança a você e aos pacientes que receberão o seu sangue.
Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma) e, assim, pode beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para atender aos casos de emergência e os pacientes internados.
Doar sangue dói?
Doar sangue é simples e praticamente indolor. Mesmo assim, o número de brasileiros que doam sangue ainda é pequeno. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o ideal é que entre 3% a 5% da população de um país faça a doação de sangue regularmente.
Aqui no Brasil, essa porcentagem está em 1,8% e boa parte dos doadores não vai aos postos de coleta com a frequência necessária. O que torna a situação de muitos bancos de sangue preocupante em momentos específicos do ano, como nas férias de verão e feriados prolongados. No estado de São Paulo, por exemplo, a fundação Pró-Sangue informa em seu site que tipos de sangue estão com estoque em estado satisfatório ou crítico.
Enquanto o número de doadores permanece estável, a demanda por sangue e hemoderivados cresce. Com os avanços da medicina, as pessoas vivem mais, acabam tendo mais doenças degenerativas e precisando de mais sangue, plaquetas e remédios derivados de sangue.
Não apenas pacientes que sofrem acidentes e perdem muito sangue precisam recebê-lo. O tratamento de várias doenças inclui esse tipo de recurso. Portadores de leucemia e câncer, por exemplo, costumam precisar de plaquetas após o transplante de medula.
Quem pode ser um doador de sangue?
Todas as pessoas saudáveis entre 16 e 69 anos, que pesem mais de 50 kg, em tese, podem ser doadoras de sangue. Mas há algumas restrições. Alguns impedimentos são definitivos, como ser soropositivo para HIV, hepatite B ou C, ter usado drogas injetáveis ou ter tido malária.
Outros são temporários, como estar grávida, ter feito tatuagem nos últimos 12 meses, ter tido alguma prática sexual de risco nos últimos 12 meses ou mesmo ter estado resfriado nos últimos sete dias.
Se estiver na dúvida, não doe. O risco de contaminar outra pessoa deve ser considerado, pois testes laboratoriais podem não identificar uma doença logo depois de ter sido contraída. Porém, se não se encaixa em nenhum dos casos acima, vale a pena dar uma passada no hemocentro mais próximo de sua casa.
Uma única doação de sangue pode salvar até três vidas. Se estiver na dúvida se você pode ou não doar sangue, saiba quais são essas circunstâncias ou converse com a equipe do hemocentro mais próximo para identificar se você é um potencial doador.
Por fim, se não puder doar, há outras maneiras de colaborar com essa causa tão importante. Afinal, ainda não existe um substituto para o sangue, algo que todos nós podemos necessitar um dia. Um simples ato de engajamento com a causa pode ajudar a salvar vidas.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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