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cólica

Comum entre os 12 aos 30 anos, o desconforto do início da menstruação podem ser bastante incômodos e trazer “problemas” para as mulheres – afinal, consegue impactar diretamente a realização de tarefas do cotidiano. A grande causa é a cólica menstrual, presente todos os meses. A alimentação, inclusive, é algo que pode impactar direto, aliviando ou piorando as dores.

Dessa maneira, o Blog da UnicPharma separou dicas para aliviar e dar um fim à cólica menstrual! Acompanhe!

Cólica menstrual

Basicamente, a cólica menstrual, também chamada de dismenorreia, é resultado de contrações realizadas pelo útero para eliminar o sangue. Ou seja, quanto mais intenso for o fluxo, mais forte serão as cólicas. De acordo com um estudo da Sociedade Norte-americana de Menopausa (NAMS), a alimentação tem um efeito significativo na gravidade das dores.

A pesquisa

Os resultados da pesquisa sugerem que o consumo de certos alimentos podem contribuir para a piora dos sintomas dos sintomas, especialmente dietas ricas em café, sal, óleo, açúcar e carne. Os pesquisadores realizaram o estudo com foco em adolescentes, pois as cólicas são mais comuns nesses grupos – e, inclusive, são principais responsáveis por ausências escolares e contam com medicamentos sem prescrição médica para gerenciar a dor, mas com resultados positivos limitados.

De acordo com a pesquisa, foi observado que as dores da cólica menstrual podem ser causadas ou agravadas pelo consumo de alimentos remosos – aqueles que causam inflamações no corpo. Dessa maneira, o estudo aponta que dietas ricas em ácidos graxos ômega 6 promovem a inflamação. Enquanto isso, alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3 conseguem ajudar a reduzir.

Segundo os estudiosos, isso acontece porque, antes do início da menstruação, as células que formam o revestimento do útero começam a se decompor, além de liberar uma alta quantidade de substâncias inflamatórias. Assim sendo, esses compostos acabam causando o aumento da vasoconstrição dos vasos sanguíneos, que alimentam a musculatura uterina – o que, por sua vez, gera a contração do músculo. Ou seja, leva ao surgimento das dores.

Alimentos para evitar durante a menstruação e a dor da cólica menstrual

De acordo com a Sociedade Norte-Americana de Menopausa, alguns alimentos devem ser evitados, principalmente pelas pessoas que sofrem com quadros de cólicas severas. Dessa maneira, são eles:

  • Gordura trans;
  • Óleo de cozinha;
  • Laticínios;
  • Açúcar refinados;
  • Álcool;
  • Grãos refinados;
  • Carnes processadas;
  • Carnes vermelhas.

Além disso, a pesquisa também recomenda para as pessoas que menstruam e sofrem com dores da cólica menstrual a evitarem o café. Assim, a cafeína pode causar o estreitamento dos vasos sanguíneos, o que acaba constringindo o útero, além de tornar as cólicas mais dolorosas.

Alimentos que podem ajudar a evitar ou aliviar a cólica menstrual

Da mesma forma que existem alimentos que causam mais dores, alguns alimentos também conseguem aliviar as dores da cólica menstrual – segundo a pesquisa. Assim sendo, são eles:

  • Atum;
  • Salmão;
  • Sardinha;
  • Ovos;
  • Chia;
  • Nozes;
  • Linhaça;
  • Vegetais.

O abacaxi também é uma ótima opção. Afinal, se trata de uma fruta rica em bromelina, substância que melhora a digestão. Assim também, também conta com ação anti-inflamatória – o que ajuda a diminuir as dores da cólica menstrual. Enquanto isso, vegetais verdes escuros e leite (e seus derivados) também ajudam, pois agem diretamente sobre a musculatura lisa do útero. Ou seja, diminui as contrações dolorosas.

Dessa maneira, por serem ricos em triptofano (aminoácido ligado na produção de serotonina), também reduzem a tensão e ansiedade típicas da TPM. O magnésio tem efeito parecido, podendo ser encontrado na banana, beterraba e na aveia.

Outras técnicas

Dessa maneira, uma alimentação sempre rica nesses alimentos deve ser consumida continuamente, não apenas no período pré-menstrual. Assim sendo, seguindo essa “dieta”, é possível conseguir uma ‘ajuda extra’ para evitar as dores da cólica menstrual. Além disso, outras técnicas alternativas podem ajudar.

Massagens, acupuntura e prática de atividades físicas podem colaborar. Uma boa noite de sono, com bastante qualidade, também pode contribuir significativamente para aliviar o problema. As massagens que utilizam o calor, como aquelas que envolvam pedras, também contam com ótimo contra as dores e inchaços tão comuns no período.

Remédios

Pílulas anticoncepcionais e outros métodos do gênero também têm ação comprovada contra as dores de quem possui fluxo muito intenso. Como o remédio diminui a intensidade, as cólicas também diminuem. Assim, a retenção de líquidos, que causam o inchaço, tanto da mama quanto do ventre, são causadores da cólica menstrual. Quando esses líquidos retidos são bem drenados com o aumento da temperatura corporal e com a transpiração, a situação pode melhorar.

Atividade física

O que também ajuda é a prática de atividades físicas. Afinal, quando a pessoa treina, a dose de endorfina que circula no sangue aumenta. Esse hormônio provoca uma sensação de prazer e euforia, o que ajuda a esquecer o desconforto. Além disso, o esforço físico faz com que os vasos do colo uterino se dilatem, facilitando a passagem do sangue. Uma outra coisa que pode ajudar na situação é a utilização de bolsa de água quente.

Por fim, o calor alivia as dores, pois relaxa os músculos e dilata os vasos capilares, além de causar a sensação de bem-estar. Assim também, os chás podem ser bons aliados nos momentos de fortes dores. Os mais indicados são os chás de camomila ou de menta. Quando estes são consumidos quentes, conseguem ajudar a aliviar a dor, além de proporcionar uma sensação relaxante.

Chocolate e música

De acordo com pesquisadores da Universidade Manisa Celal Bayar, da Turquia, o chocolate e a música são capazes de liberar endorfina no organismo. Dessa forma, ele atua como um sedativo natural, reduzindo a intensidade das cólicas. Um pedacinho de chocolate meio amargo e um bom som podem ser ótimos aliados.

Atenção!

Vale destacar que, caso a pessoa apresente cólicas muito intensas e/ou outros sintomas associados, como náuseas e enjoos, é muito fundamental a consulta a um médico ginecologista – ainda mais quando dói para realizar atividades da rotina e/ou nos momentos de relação sexual. A partir disso será possível investigar um possível quadro para outros problemas, como dismenorreia secundária – isto é, se as dores são causadas por outros fatores, como endometriose e miomas, por exemplo.

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