O câncer de próstata é cercado por muitos mitos que podem levar à desinformação e a decisões equivocadas sobre a saúde masculin
O Outubro Rosa é um movimento internacional que busca aumentar a conscientização para o controle do câncer de mama. Uma das doenças que mais afeta mulheres no mundo, a data busca, anualmente, aumentar o compartilhamento de informações.
Seguindo a frase de “o quanto antes, melhor”, tem como ideia principal alertar sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Afinal, uma vez que o diagnóstico precoce é realizado, as chances de cura aumentam significativamente.
O Outubro Rosa
Foi criado no início da década de 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Visto a pequena parcela de informações sobre a prevenção de câncer de mama, a data chega para proporcionar um maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, e visa diminuir a mortalidade pela causa.
Todos os anos, então, o INCA (Instituto Nac. de Câncer) promove diversos eventos, debates, palestras e apresentações sobre o tema. Assim, através de fontes seguras e confiáveis, aumentar a disseminação de informações sobre a detecção precoce do câncer de mama.
Em 1997, depois da aprovação do Congresso dos EUA, o mês de Outubro se tornou um marco inicial. A ideia inicial era de enfeitar espaços públicos com laços rosas, a fim de relembrar as pessoas que passavam por lá da importância do cuidado. Ao longo dos anos, ações novas foram criadas.
O câncer de mama
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama. Assim, as mesmas formam um tumor com grande potencial de invadir outros órgãos. Existem diferentes tipos de câncer de mama, onde alguns têm desenvolvimentos mais rápidos, enquanto outros crescem de maneira mais lenta.
Se tratados adequadamente e em tempo oportuno, a maioria dos casos apresentam um bom prognóstico. Além disso, o Sistema Único de Saúde, o SUS, também oferece o tratamento em Unidades Hospitalares especializadas.
No Brasil
O câncer de mama é a doença que mais causa mortes por câncer entre as mulheres do país. Assim, tem uma taxa de mortalidade, que mede os riscos por idade, de acordo com a população mundial, de 14,23 mortes a cada 100 mil habitantes – segundo estatísticas do INCA, de 2019.
Além disso, segundo o estudo, a maior incidência e mortalidade acontecem em duas regiões específicas do Brasil: a Sul e a Sudeste. Em 2019, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM, o número de mortes chegou a 18.296, sendo 18.068 mulheres e 227 homens.
O que aumenta os casos?
Vale destacar que o câncer de mama não tem somente uma causa específica. Contudo, a idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença. Assim, cerca de quatro entre cinco casos aconteceram depois da mulher completar os seus 50 anos de idade.
Dessa maneira, são inúmeros os fatores levados em consideração, como os comportamentais, ambientais, hereditários, além do histórico reprodutivo e hormonal de cada mulher.
Entre os principais fatores estão:
- Idade maior que 50 anos;
- Fatores hereditários, como histórico familiar de câncer de mama;
- Obesidade;
- Estilo de vida sedentário;
- Exposição frequente a radiações ionizantes para tratamento (radioterapia) ou exames diagnósticos (tomografia, Raios-X, mamografia, entre outros);
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- História familiar de câncer de ovário.
Sintomas
Os sintomas iniciais de câncer de mama sempre estão relacionados com alterações na mama. Dessa forma, entre os principais e mais notório está o surgimento de um pequeno nódulo indolor. No entanto, também é importante saber que muitos dos nódulos que surgem são benignos. Ou seja, não representam uma situação de câncer.
Vale destacar que os sintomas podem aparecer isoladamente ou até de maneira simultâneo. Assim também, podem ser sintomas em que o câncer de mama estejam em fase inicial ou avançado. Por isso, sempre é importante consultar um médico mastologista ou um ginecologista, que orientará sobre os melhores exames, a fim de detectar e explicar os melhores passos.
Os sintomas mais comuns
O câncer de mama pode ser percebido nas fases iniciais da doença. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os principais são:
- Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
- Alterações no bico do peito (mamilo);
- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
- Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
Além disso, podem aparecer outros sintomas. Entre eles estão as veias se tornando mais fáceis de observar na região, sulcos ou afundamentos em uma parte da mama ou alteração na coloração ou aspecto da aréola. Assim também, coceiras frequentes e formações de crostas e feridas também são sintomas.
É importante que as mulheres observem as mamas sempre que se sentirem confortáveis para isso. Pode ser no banho, em momento da troca de roupa ou em qualquer outra situação do cotidiano. Não existem técnicas específicas, apenas valorizando a descoberta casual de pequenas alterações nas mamas.
Assim, quando existir qualquer tipo de alteração na mama é importante consultar um médico especialista para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado. Os serviços de saúde conseguem a melhor avaliação diagnóstica. Uma postura atenta das mulheres é de suma importância para uma melhor detecção precoce do câncer de mama.
Como prevenir?
De acordo com o INCA, carca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com alguns hábitos saudáveis, como:
- A prática de atividades físicas;
- Manter o peso corporal adequado;
- Quando for o caso, amamentar o seu bebê;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Não fumar;
- Quando for o caso, evitar o uso passivo do tabaco.
Estes são fatores de grande proteção e podem contribuir para prevenir o câncer de mama. Contudo, para ser mais eficaz, é necessário realizar regularmente a mamografia.
A importância de atividades físicas
Em 2020, a UnicPharma realizou um Treinão de Outubro Rosa. O evento, realizado na Gerson Doria Academia, contou com a presença mulheres da Unic, que relembraram a importância da conscientização do exercício físico, sua importância para a saúde e prevenção do câncer de mama.
Atleta federada de judô, Bianca Aléxia enfatizou que tudo começa no treino: “Um dos principais cuidados são esses: se prevenir, treinar, cuidar da saúde, tanto física quanto mental, mas também utilizar os produtos da UnicPharma, como nós, e isso já é muita coisa!”.
Da mesma maneira, a fisiculturista campeã Overall Mr. Olympia Amateur Brazil 2019, Elaine Vitta, comentou sobre a importância de manter uma rotina alimentar equilibrada. Além disso, a atleta destacou os exercícios físicos e ir ao médico de forma regular como práticas simples de prevenção que pode-se fazer no dia a dia:
“Você pode começar a se cuidar desde sempre. Praticar exercícios, mantendo uma boa alimentação, uma rotina anual ao ginecologista. Se cuidar, se amar e pensar em sua saúde em primeiro lugar”, destacou a atleta.
Mamografia
A mamografia é uma radiografia das mamas. São realizados por um equipamento de Raio-X, chamado mamógrafo. Este é capaz de identificar quaisquer alterações suspeitas de câncer antes do surgimento, inclusive, dos sintomas. Sendo assim, encontra modificações antes que seja palpada qualquer alteração nas mamas. Vale destacar que o SUS oferece o exame para todas as idades, conforme a indicação médica.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, em colaboração com a Sociedade Americana de Radiologia, o exame deve ser feito anualmente, a partir dos 40 anos de idade. Enquanto isso, o Ministério de Saúde do Brasil, assim como outras sociedades médicas de mastologia, orientam que seja feito a partir dos 50 anos, duas vezes por ano.
Como é feito?
Apesar de ser considerado como um exame simples, a mamografia pode acabar causando alguma ou até desconforto para a mulher. Assim, isso se dá porque a mulher fica em pé, em um equipamento que promove a sua compressão, a fim de que possa se obter uma imagem do tecido mamário.
Dessa maneira, dependendo do tamanho da mama e da densidade do tecido mamário, o tempo de compressão pode variar de mulher para mulher. Sendo assim, pode ser mais ou menos desconfortável ou doloroso.
Vale destacar que não são necessários preparos específicos. Contudo, recomenda-se que não se use desodorante, talco ou qualquer creme na região do peitoral e nas axilas. Assim, é possível evitar que haja interferência no resultado. Além disso, não recomenda-se a realização do exame dias antes da menstruação. Afinal, neste período, as mamas ficam mais sensíveis.
As principais dúvidas!
A mamografia ainda se cerca de dúvidas. Vale destacar que este não é o único exame que detecta o câncer de mama ou os nódulos. Assim, a ultrassonografia e a ressonância magnética, como, por exemplo, também são úteis para o diagnóstico. Contudo, a mamografia segue sendo o melhor exame para a detecção precoce.
Além disso, mulheres grávidas ou que estão amamentando não devem realizar a mamografia. Nestes casos, indica-se outros exames, como o ultrassom e a ressonância.
Para quem tem silicone, não precisa se preocupar. A mamografia consegue captar todas as imagens necessárias, mesmo com as próteses de silicone podendo atrapalhar na captação da imagem. Nesses casos, podem ser necessárias mais compressões, a fim de que sejam obtidas todas as imagens desejadas pelo médico. Além disso, pode-se fazer a mamografia digital, que é um exame mais preciso. Este é indicado para mulheres com próteses. Assim, não se torna necessário as várias compressões. Ou seja, é menos desconfortável.
Rastreamento
Além disso, outro ponto muito importante é o rastreio. Mulheres que possuem fatores de risco para câncer de mama, como parentes de primeiro grau com câncer de mama ou de ovário com menos de 50 anos de idade, devem realizar o rastreio dez anos antes do primeiro caso na família. Segundo o Ministério da Saúde, o rastreamento, que se realiza quando não há sinais nem sintomas suspeitos, devem ser ofertados para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos.
Autoexame
O autoexame também tem grande importância para uma boa prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Assim, recomendada-se, segundo o INCA, que todas as mulheres, independentemente da idade, estimulem-se a conhecer seu corpo. Dessa forma, é possível conhecer o que é normal (ou não) em suas mamas.
Além disso, também é importante que seja realizado um autoexame da mama de maneira mensal. Dessa forma, recomenda-se que se faça cerca de 3 a 5 dias após o término da menstruação. Vale destacar que as mamas ficam mais sensíveis quando próximos do período menstrual.
De acordo com estudos realizados, a maior parte dos cânceres é descobertos pelas próprias mulheres. Ou seja, não importa a idade, recomenda-se fazer o autoexame todos os meses. Se você conhecer bem seu corpo, qualquer alteração será notada precocemente.
Tratamento do câncer de mama
Nas últimas décadas, com um maior cuidado e mais informações sobre o câncer de mama, o tratamento tem contado com muitos avanços. Dessa maneira, hoje em dia, há um maior conhecimento sobre as formas que a doença se apresenta. Além disso, existem melhores maneiras disponíveis para tratar a doença.
Contudo, o tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença está, o chamado estadiamento. Além disso, leva-se também em consideração o tipo do tumor. Dessa maneira, pode-se incluir cirurgia, radio ou quimioterapia. Hoje em dia, também se realiza a hormonioterapia e a terapia biológica – também conhecida como terapia alvo.
Dessa forma, além do estadiamento da doença, o tratamento também varia de acordo com outros aspectos, como as características biológicas do tumor e as condições da paciente. Assim, é levado em consideração a idade, se a mulher já passou ou não pela menopausa, doenças preexistentes e até as preferências.
De todas as formas, se torna importante relembrar que, quando diagnosticada a doença no seu início, o tratamento tem um maior potencial curativo. Contudo, caso o câncer já tenha metástases (quando as células cancerígenos se espalharam para outros órgãos do corpo), o tratamento acaba sendo voltado em buscar prolongar a sobrevida. Além disso, também tem o foco em melhorar a qualidade de vida do paciente.
Foto destaque: Reprodução/ Super Bem
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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