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Cuide bem da sua pele no verão

Se você já entrou para o time de quem não dispensa o filtro solar, parabéns. Sua pele agradece hoje e, mais adiante, o espelho certamente vai refletir os efeitos desse cuidado. Mas, no verão, toda atenção é pouca. A pele fica mais exposta aos agentes que causam doenças, além de ficar mais sensível por causa da exposição maior ao sol, à água do mar e ao cloro das piscinas , afirma a dermatologista Letícia Secco. A seguir, ela dá uma série de dicas para você se proteger e evitar que problemas como psoríase, vitiligo e eczema se agravem nos dias de mais calor.

Psoríase sob controle

O nome da doença é complicado, mas ela é mais comum do que você imagina: trata-se daquelas placas vermelhas ou brancas que se formam na pele, como se fossem escamas. Essa inflamação tem origem no sistema imunológico, que trabalha em excesso e estimula a proliferação de células cutâneas , explica a dermatologista.

Daí a formação das placas caracteristicamente avermelhadas e recobertas por escamas brancas. Para se ter uma idéia, na pele normal e saudável, as novas células levam cerca de um mês para migrarem para a superfície. Já na pele de uma pessoa com psoríase, esse processo pode levar apenas três a quatro dias para acontecer. Como se trata de um problema auto-imune e de predisposição genética, é difícil prevenir a psoríase. Mas os especialistas já identificaram que mudanças emocionais repentinas, estresse e a variação de temperatura podem desencadear crises daí a maior incidência de reclamações logo no início do verão, quando o calor aumenta.

Se você tem dúvidas quanto a alguma marca diferente que surgiu no corpo, não pense duas vezes. Qualquer alergia passageira não dura mais do que uma semana. Passado esse prazo, o paciente precisa buscar orientação de um dermatologista, alerta Letícia. E nada de sair passando a pomadinha que tem em casa ou seguir as dicas da sua amiga sabe-tudo. Usar pomadas erradas piora o problema e só deixa a pele mais sensível, sem esquecer o risco de surgirem manchas , afirma a médica. Também podem aparecer cicatrizes, provocadas pela coceira.

Vitiligo: sol sem traumas

Quem vive às voltas com as manchinhas mais claras do que a pele só precisa reforçar uma preocupação: o uso de filtro solar. A não ser que a pessoa esteja usando algum medicamento sensível à luz, não há restrições , diz a dermatologista. Para não arriscar, pergunte ao seu médico antes de correr para o sol.

Ao contrário do que se poderia imaginar, o sol em si não prejudica as pessoas com vitiligo. Ainda mais nos casos em que a doença está sendo tratada e sob controle. Basta usar um filtro solar com fator de proteção acima de 15 e evitar a exposição aos raios ultravioletas entre 11h e 16h.

Fuja do cloro para sumir com o eczema

Esse tipo de irritação na pele costuma piorar em momentos de estresse, como acontece no final de ano. As preocupações aumentam e as chances de sofrer com as escamas e manchas avermelhadas também crescem. Mas não é só isso. Substâncias como o cloro, que irritam e ressecam a pele, também fazem mal e atrasam o tratamento , afirma Letícia. E abuse dos hidratantes por todo o corpo, além de aplicar as pomadas indicadas pelo médico e tomar os remédios prescritos. Muita gente desiste das recomendações assim que a coceira alivia. Não caia nessa armadilha, ou o problema pode piorar ainda mais (e os remédios deixarem de apresentar resultados).

Sabonetes anti-sépticos

Para quem tem animais de estimação por perto, eles são uma ótima pedida. Mas é preciso, antes de usar, avaliar qual o seu tipo de pele. Isso porque essas barrinhas costumam provocar ressecamentos. Quem já tem pele seca ou apresenta algum problema que provoque isso deve evitar esses sabonetes , diz a médica. Em vez deles, a dica é usar barras de glicerina. Elas não protegem contra os germes, mas também não ressecam.

 

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