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Saiba o jeito certo de consumir o peixe amigo da saúde
O modo de preparo interfere no valor nutricional do seu prato
Você já se perguntou quanto peixe entra na sua dieta? Acredita, essa resposta é pra lá de importante, tamanhos os benefícios que os nutrientes encontrados nesses alimentos oferecem ao nosso organismo. O ômega 3, componente mais conhecido, favorece o fortalecimento do sistema imunológico e contribui para a redução dos níveis de colesterol, regulando a fluidez do sangue. Mas além desse benefício, os peixes podem nos fornecer muitas outras propriedades e são sinônimo de uma alimentação saudável.
Para tanto, é necessários consumi-lo em boas porções. O cardiologista Michael Burr constatou, no Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, passando a comer peixe pelo menos duas vezes por semana.
O milagre é assinado pelo ômega 3, um tipo de ácido graxo que promove uma faxina geral nas artérias. Esse nutriente é encontrado principalmente nos habitantes de água fria, como salmão, atum, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e a truta. Fora essa gordura do bem que vale ouro, os peixes são ricos em proteínas, essenciais para a manutenção da massa magra do corpo e integridade da pele, das unhas e dos cabelos. “O bacalhau, mesmo com todas suas vantagens nutricionais, não deve ser consumido por pessoas hipertensas”, já que é conservado no sal, alerta a nutricionista Fernanda Brunacci.
Dê uma olhada do que se compõe uma boa posta de peixe:
1. Cálcio, que confere ossos duros de roer
2. Potássio, nutriente que abaixa a pressão
3. Selênio, substância antioxidante que promove o rejuvenescimento celular e afasta o risco de tumores
4. Ferro, para afastar a fraqueza e anemia
5. Vitamina A, que protege a saúde da visão
6. Niacina, vitamina do complexo B que eleva o colesterol bom (HDL)
7. Iodo, essencial para o funcionamento da tireóide, regulando o metabolismo
8. Cobalto, mineral que auxilia na absorção de vitamina B
O modo de preparo
Mesmo com tantos benefícios cada brasileiro consome, em média, menos de sete quilos de peixe por ano. A quantidade mínima recomendado pela Organização Mundial de Saúde são 12 quilos.
Mas não adianta optar pela versão frita, à milanesa, que são ricas em gordura saturada, que são prejudiciais ao organismo. “Não adianta escolher um bom peixe e comê-lo frito, porque o óleo traz grandes prejuízos ao coração, aumentando o LDL (colesterol ruim)”, afirma a endocrinologista Elaine Davini.
“O ideal é o consumo de peixes grelhados, cozidos ou assados, de preferência acompanhados de molhos leves (com pouco óleo e manteiga), arroz, purês e vegetais”, aconselha a nutricionista Patrícia Bertolucci, de São Paulo.
Outra alternativa, ainda melhor, é consumir os peixes crus, à moda japonesa, nas receitas dos sushis e sashimis. “Essa seria a maneira mais saudável, pois o peixe conserva todos os nutrientes benéficos à saúde”, diz a nutricionista.
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