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O que caracteriza a compulsão alimentar?

O problema, geralmente associado ao emocional, pode colocar a saúde do paciente em risco

De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, compulsão significa continuar repetindo um hábito mesmo quando ele se torna prejudicial de alguma forma, seja física, emocional ou socialmente, para buscar algum tipo de alívio e/ou conforto. 
Atualmente, as compulsões estão se tornando cada vez mais frequentes na população, já classificadas como o quarto diagnóstico psiquiátrico mais comum do mundo. E, entre todas elas, a primeira da lista é a compulsão alimentar, um grande problema para a saúde das pessoas por aumentar as chances de sobrepeso e obesidade, que abrem as portas para outras doenças crônicas.
Como eu sei que tenho uma compulsão alimentar?
Apenas um profissional da área de psicologia ou psiquiatria pode confirmar o diagnóstico de compulsão alimentar, mas existem alguns sintomas que você pode observar e identificar para procurar ajuda médica.
É importante entender que o comportamento da pessoa que possui essa compulsão é como a de um viciado em qualquer outra coisa, já que o cérebro ativa os mesmos neurotransmissores e gera o mesmo tipo de descontrole. 
O primeiro sinal que deve ser considerado é o ato de comer mesmo sem fome e continuar se alimentando apesar de estar saciado e até estufado. Geralmente, as porções de comida são grandes, a ingestão é rápida (sem tempo para saborear o alimento) e com intervalos pequenos entre uma refeição e outra.
Grande parte das vezes o paciente se alimenta escondido de outras pessoas, até porque na frente de alguém apresenta um comportamento alimentar diferente. Além disso, ele tem a tendência de esconder comida para novas crises e acaba se sentindo culpado e envergonhado após o descontrole.
É mais provável que seja uma compulsão alimentar quando as crises de descontrole acontecem mais de uma vez na mesma semana. E, claro, são intensificadas pela ansiedade e por sentimentos depressivos, que são psicologicamente confortados pela comida.
No tratamento, o emocional precisa de atenção
Como a compulsão alimentar, na maioria das vezes, é uma válvula de escape de sentimentos negativos, para que ela seja controlada é essencial que o paciente se comprometa com um tratamento que cuida das questões emocionais e psicológicas que servem de gatilho.
Ademais, é preciso seguir uma reeducação alimentar orientada por um profissional da área, pois os alimentos ingeridos em crises de compulsão não costumam ser saudáveis e o paciente acaba prejudicando seu organismo e seu físico no processo, ficando mais suscetível a doenças crônicas, como o diabetes, por exemplo.

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