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Cirrose: tudo o que você precisa saber

A cirrose é assintomática, portanto, diagnosticada em fase bastante avançada

Em casos como consumo excessivo de bebidas alcóolicas e presença de hepatites (de qualquer tipo), pode ocorrer a formação de fibrose e nódulos no fígado.
Isso compromete a integridade e o trabalho das células do órgão e leva ao diagnóstico de cirrose.
Nesse processo, o fígado pode apenas ter algumas de suas funções prejudicadas (entre elas, as que estão relacionadas à digestão de alimentos e processamento de medicamentos) ou sofrer uma paralisação completa.
Além do alcoolismo e da contaminação pelo vírus da hepatite (especialmente do tipo B e C), excesso de peso, obesidade, diabetes, predisposição genética, uso e/ou abuso de certos medicamentos e idade acima de 40 anos também entram na lista dos fatores de risco da cirrose.
Em geral, essa é uma condição assintomática, que pode ficar muito tempo instalada no organismo de forma silenciosa – o que torna a cirrose bastante perigosa.
Quando gera sinais e sintomas, normalmente a doença está em estágio mais avançado e deve ter o diagnóstico confirmado por um médico, a partir de avaliação clínica e exames de laboratório.
Você pode suspeitar de cirrose quando tem pele amarelada (icterícia), perda de apetite, emagrecimento sem motivo, fraqueza, perda de cabelo, tosse e vômito com sangue, inchaço abdominal, mau hálito crônico e aparecimento de nódulos amarelados pelo corpo (principalmente perto das pálpebras).
Como a cirrose ainda não tem cura, o tratamento tem como objetivo evitar que o problema piore, ou seja, é apenas paliativo. Em alguns casos, pode ser necessário um transplante de fígado.
Em geral, é pedido que a pessoa que sofre com cirrose siga uma dieta específica (evitando o excesso de sal, frituras e carne vermelha), não consuma bebida alcoólica de forma alguma e fracione as refeições ao longo do dia.
Apenas em consulta médica é avaliada a necessidade de administração de remédios. Portanto, não se automedique: isso pode, inclusive, piorar o quadro de cirrose.
Lembrando: quanto antes for feito o diagnóstico de cirrose, melhor o prognóstico, ou seja, maior a qualidade de vida e a chance de preservação do fígado, sem a necessidade de se realizar um transplante. 

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