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Por que você precisa ficar atento à retinopatia diabética?
Doença ocular provocada pelo diabetes pode levar o paciente à cegueira se não tratada
O diabetes é uma das doenças crônicas que mais afetam a população atual. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que, até 2025, existam 350 milhões de diabéticos no mundo.E o grande problema é que essa condição é um fator de risco para muitas outras.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, é comum que os diabéticos apresentem alterações oculares e, em média, 75% são acometidos pela retinopatia diabética. Essa patologia pode danificar a visão e levar o paciente até mesmo à cegueira total.
As formas da retinopatia diabética
A doença pode apresentar duas formas, a não proliferativa e a proliferativa, sendo cada uma delas um estágio diferente de gravidade.
Não proliferativa: corresponde à fase inicial da doença, quando surgem as hemorragias, vazam líquidos dentro da retina e as gorduras acabam prejudicando a visão central, usada para a leitura, por exemplo. Pode ser que a visão fique embaçada, mas os sintomas também podem ser leves e não afetar a visão quanto à função de enxergar.
Proliferativa: nesse estágio mais grave ocorre a proliferação de vasos sanguíneos anormais na retina, chamados de “neovasos”. Como eles são frágeis, sangram com mais facilidade, e também podem invadir o interior do olho, causando diferentes graus de destruição da retina, que podem resultar em seu descolamento e em dificuldades de visão, provocando até mesmo à cegueira.
É importante ressaltar que essa doença é silenciosa e pode se manifestar apenas nos estados mais graves, então recomenda-se consultas regulares com um médico da área de oftalmologia para diagnóstico precoce.
Como tratar a doença
Antes de mais nada, é essencial que o paciente controle os níveis glicêmicos no sangue como uma dieta adequada e siga as recomendações de seu médico. Isso pode ajudar a prevenir a condição e evitar sua progressão.
O tratamento da retinopatia diabética vai depender da avaliação do médico, mas um dos procedimentos mais utilizados é a fotocoagulação por raio laser, que cauteriza as áreas afetadas da retina para evitar as hemorragias.
Outra opção são as injeções dentro dos olhos com os medicamentos chamados de anti-VEGF, que impedem a formação dos vasos anormais.
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