Skip to content
Lubrificante íntimo

Os lubrificantes íntimos desempenham um papel crucial na minimização de desconfortos durante a atividade sexual, tornando a penetração mais fácil e prevenindo possíveis ferimentos. Contudo, é vital salientar que nem todos esses produtos oferecem garantias de segurança.

Assim, é fundamental procurar alternativas elaboradas com ingredientes suaves e naturais, assegurando não apenas conforto, mas também a preservação da segurança durante a intimidade.

Diversos lubrificantes vaginais no mercado se destacam por sua segurança e pela utilização de ingredientes naturais, evitando a presença de componentes como petrolatos e parabenos. Esses produtos são desenvolvidos com base em substâncias como ácido hialurônico, extratos e óleos vegetais naturais.

A escolha de lubrificantes íntimos torna-se crucial, sobretudo quando a recomendação parte de ginecologistas, levando em consideração a extrema sensibilidade da região a alergias e irritações.

Pensando nisso, o Blog da UnicPharma separou mais informações sobre os lubrificantes íntimos caseiros: quais são as melhores opções e o que está estritamente proibido! Confira tudo sobre o tema a seguir!

Opções de lubrificantes caseiros

Quando se escolhe alternativas naturais, é essencial redobrar os cuidados. Entre as opções caseiras, o óleo de coco destaca-se como uma escolha popular, uma vez que apresenta um pH próximo ao da vagina. Além de proporcionar hidratação à mucosa vaginal, o óleo de coco também exibe propriedades antibacterianas e antifúngicas, tornando-se uma opção multifuncional e atraente para muitas pessoas.

O óleo de coco, conhecido por sua eficácia como hidratante vaginal, requer precaução devido a possíveis alergias e à sua interação com preservativos de látex. Todos os lubrificantes à base de óleo, incluindo vaselina e óleo mineral, podem comprometer a integridade do látex do preservativo, reduzindo assim sua eficácia como método de proteção.

Portanto, ao optar por lubrificantes à base de óleo, é crucial considerar alternativas caso esteja utilizando preservativos de látex para garantir a segurança e a eficácia da proteção durante a atividade sexual.

O que é extremamente proibido

É importante destacar que não é recomendado utilizar azeite de oliva, óleo de cozinha, manteiga, hidratantes corporais e até mesmo saliva como lubrificantes íntimos. Esses produtos, que não são especificamente formulados para a região vaginal, podem alterar o pH e o microbioma vaginal, criando condições propícias para infecções e irritações.

Optar por lubrificantes adequados e seguros, especialmente formulados para uso íntimo, é crucial para preservar a saúde e o equilíbrio da região vaginal durante a atividade sexual.

Dependendo do tipo de óleo utilizado, pode ocorrer a formação de uma película que pode ser difícil de remover, gerando desconforto. Além disso, os hidratantes corporais, por não possuírem pH e ingredientes adequados para a área de mucosa, podem causar alergias e irritações.

Essas considerações reforçam a importância de escolher cuidadosamente os lubrificantes, optando por produtos específicos para a área íntima a fim de garantir conforto, segurança e manutenção do equilíbrio natural da região vaginal.

E a saliva?

É fundamental ressaltar que, apesar de ser comum e facilmente acessível, a saliva não é indicada como lubrificante vaginal. Além de oferecer uma ação lubrificante limitada, a saliva pode alterar o pH da região e modificar o microbioma vaginal. Essas alterações criam um ambiente propício para o desenvolvimento de infecções bacterianas, como vaginoses, e fúngicas, como a candidíase.

Portanto, é recomendável optar por lubrificantes específicos para a área íntima, formulados para manter o equilíbrio natural da região e garantir uma experiência mais segura e confortável durante a atividade sexual.

Vaselina: é uma opção ou não

Para além de ser um complemento sensual que adiciona sabor à intimidade, o lubrificante íntimo desempenha um papel crucial como um item essencial para evitar o surgimento de fissuras e traumas durante o ato sexual, especialmente em relação à penetração anal. Dada a ausência de lubrificação natural nessa área, esse produto facilita o ato e reduz significativamente o risco de lesões.

O ânus não apresenta a mesma elasticidade que o canal vaginal. A utilização de lubrificante auxilia proporcionando um deslizamento mais suave, facilitando a penetração e, por conseguinte, reduzindo a sensação de dor nas primeiras experiências. Essa melhoria na lubrificação é especialmente benéfica, abordando um dos principais receios de quem está explorando essa prática.

O mercado de lubrificantes íntimos oferece uma ampla variedade de produtos especificamente testados ginecologicamente para esse fim, sendo importante ressaltar que a vaselina não faz parte dessa categoria.

Mesmo sendo amplamente empregada na composição de cosméticos, é crucial enfatizar que a vaselina é um produto não natural, derivado do petróleo, considerado alergênico e capaz de favorecer o surgimento de problemas na pele, especialmente na região íntima. Em determinadas situações, o uso da vaselina pode predispor a infecções vaginais, como a vaginose bacteriana.

Além disso, é importante destacar que a vaselina também pode interferir na eficácia do preservativo, comprometendo sua função preventiva contra gravidez indesejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Isso acontece devido à combinação de óleo mineral e parafina cristalina presentes na vaselina, componentes que reagem negativamente ao entrar em contato com o látex da camisinha, podendo resultar em sua ruptura durante a relação sexual.

Tenha cuidado com os produtos íntimos

É crucial estar atento aos produtos utilizados durante a relação, dando preferência àqueles específicos para aplicação na região, dentro do prazo de validade e com condições de fabricação adequadas. O uso inadequado de substâncias pode desencadear infecções e inflamações, impactando diretamente a qualidade de vida. Portanto, a escolha cuidadosa de produtos apropriados é essencial para promover uma experiência segura e saudável.

Apesar da vasta gama de produtos disponíveis no mercado, que incluem desde lubrificantes anestésicos até os comestíveis, a orientação ginecológica prioritária é o uso de lubrificantes íntimos à base de água. Sendo produzidos a partir de substâncias solúveis em água, esses lubrificantes não interferem na flora vaginal, proporcionando um risco reduzido de provocar infecções ou inflamações, de acordo com as recomendações especializadas.

Outro benefício associado a esse tipo de lubrificante é que, ao contrário da vaselina, sua fórmula não contém substâncias que possam corroer o preservativo. Isso resulta em uma redução significativa do risco de contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e outras doenças, proporcionando maior segurança durante as relações íntimas.