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Fibromialgia: conheça as causas, sintomas e tratamentos

A fibromialgia é uma doença crônica, muitas vezes ignorada ou confundida com outras enfermidades por ter sintomas parecidos. Ela é caracterizada por dores difusas nas articulações, músculos, tendões e ligamentos do corpo todo.

O fato é que a fibromialgia é um mistério para a medicina, pois ainda não foi possível determinar com precisão suas causas — e nem uma forma eficaz de tratamento. Neste post, explicaremos os principais sintomas e o que pode ser feito para aliviá-los. Confira!

O que causa fibromialgia?

Existem alguns fatores que podem contribuir para uma incidência de fibromialgia, mesmo que não sejam causas propriamente. São eles:

  • infecções virais ou fúngicas;
  • doenças autoimunes;
  • distúrbios do sono;
  • sedentarismo;
  • ansiedade e depressão;
  • genética da família.

A doença ainda é bem mais comum entre mulheres de 20 a 50 anos. O risco aumenta quando há um ou mais casos na mesma família, indicando a grande influência dos fatores genéticos.

Quais são os principais sintomas?

O principal sintoma da fibromialgia é uma dor generalizada, que afeta músculos, tendões e ligamentos — e que pode persistir por meses.

As dores têm uma intensidade variável de uma pessoa para outra, o que, muitas vezes, dificulta o diagnóstico.

Também são sintomas frequentes:

  • dormência e sensação de formigamento nos pés e nas mãos;
  • dificuldade de concentração;
  • fadiga muscular e cansaço generalizado;
  • insônia;
  • apneia do sono;
  • enxaqueca e dores de cabeça;
  • dor pélvica e abdominal;
  • irritação intestinal (Síndrome do Intestino Irritável);
  • capacidade física reduzida.

O diagnóstico da fibromialgia é feito por meio da identificação dos sintomas e por exclusão de outros problemas. Por isso, costuma ser confundida com outras doenças. É importante procurar um médico assim que começar a dor, para dar início ao tratamento.

Como é feito o tratamento?

É preciso destacar que a fibromialgia é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Assim, quando se fala em tratamento, procura-se amenizar e controlar os sintomas, evitando uma piora do quadro. O objetivo é proporcionar a maior qualidade de vida possível ao paciente.

Para isso, os médicos podem prescrever medicamentos para a dor e a inflamação, bem como encaminhar para a fisioterapia. Além disso, é muito importante que o tratamento seja acompanhado de atividades físicas regulares, uma alimentação saudável e uma terapia cognitiva comportamental.

Essa parte do tratamento é muito necessária, uma vez que a doença pode comprometer a capacidade cognitiva e a concentração. Desta forma, a terapia ajuda o paciente a lidar com pensamentos negativos, além de estabelecer limites e melhorar o raciocínio.

Quem sofre com fibromialgia também deve se alimentar muito bem — inclusive com o acompanhamento de um nutricionista. Deve-se ingerir muita água e evitar tomar café e outros estimulantes. Além disso, é preciso escolher algumas atividades que proporcionem bem-estar físico e mental.

Ainda que não tenha cura, é possível conviver com a fibromialgia. Para isso, é essencial obter um diagnóstico rapidamente. Quanto antes começar a se tratar, mais chances de a doença não evoluir e o paciente ter mais qualidade de vida.

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