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Conheça os principais absorventes femininos sustentáveis

Durante toda a vida, a mulher pode jogar até 15 mil absorventes na natureza

Quando chegaram ao Brasil, lá em 1930, os absorventes descartáveis convencionais eram sinônimo de praticidade e maior conforto. Hoje, eles persistem no mercado nas mais variadas versões e finalidades. Mas não com uma boa reputação. Vamos saber por quê!

De olho no meio ambiente

Estima-se que uma mulher use cerca de dez absorventes descartáveis em cada ciclo menstrual. Se contarmos desde a menarca (que é a primeira menstruação) até a menopausa, esse valor fica entre dez e 15 mil unidades.

No Brasil, não existe um meio de reciclar esses absorventes, então, os resíduos acabam em aterros sanitários, prejudicando o meio ambiente.

O Instituto Real de Tecnologia, em Estocolmo, na Suécia, avaliou o ciclo de vida de absorventes internos e externos. A conclusão foi que os externos têm um maior impacto ambiental devido ao maior uso de componentes de plástico.

Então, os absorventes internos são “bonzinhos”? Não! A sua produção demanda uma grande quantidade de algodão, cujo cultivo intensivo requer grandes quantidades de água, pesticidas e fertilizantes.

Assim, os absorventes descartáveis entram na lista negra de produtos poluentes e também como aqueles que podem trazer risco para saúde feminina.

Você conhece a Síndrome do Choque Tóxico?

Essa é uma condição rara, mas perigosa, que se origina com uma infecção bacteriana causada pelo uso prolongado de absorventes externos, internos e até do coletor menstrual.

Os sintomas da Síndrome do Choque Tóxico podem incluir febre, vômito, alergias, dores musculares e falência de órgãos.

Como forma de prevenção, a Sociedade Americana de Microbiologia recomenda que a troca de absorventes descartáveis seja feita regularmente ao longo do dia e, no caso do coletor menstrual (o que menos traz risco de o problema acontecer), que seja fervido em água entre os usos.

Lembrando que as consultas regulares ao ginecologista são importantes para prevenir e tratar complicações da saúde feminina. Não adie seu check-up!

Conheça os principais absorventes sustentáveis

Absorventes de pano: são uma alternativa para quem prefere o método externo de absorção menstrual. Ainda que exijam consumo de energia e água para sua limpeza, economizam matérias-primas de fabricação. Não conhece o produto? Ele segue o mesmo formato dos absorventes descartáveis, mas é feito de 100% de algodão (o que deixa a pele da região íntima “respirar”). Na prática, você faz a troca do absorvente ao longo dia, ao mesmo tempo em que vai lavando tudo para reutilizar nas próximas vezes. Os absorventes de pano podem durar até cinco anos.

Calcinhas absorventes: na aparência, são como uma calcinha comum, mas contêm um material que segura o fluxo menstrual. Com isso, as calcinhas absorventes podem reter o líquido, impedir vazamentos e garantir a pele seca. Existem opções com material capaz de matar germes e bactérias. Assim como os absorventes de pano, são reutilizáveis: podem ser lavadas como uma calcinha comum. Ah, e existem tipos diferentes para as variadas intensidades de fluxo e, de acordo com o fabricantes, as calcinhas absorventes não mancham as roupas!

Coletor menstrual: é uma espécie de copo de silicone hipoalergênico que é acomodado no interior da vagina para coletar o sangue menstrual. Dependendo da intensidade do fluxo, pode ser usado, em média, durante 8 horas. Quando o coletor se enche, deve ser esvaziado, higienizado com água e sabão e recolocado dentro da vagina. Além de não gerar resíduos sólidos, protegendo a natureza, um mesmo coletor menstrual pode ser usado por anos, o que também implica em sustentabilidade financeira.

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