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Colesterol baixo: por que ele faz mal para saúde?

O colesterol é produzido pelo nosso corpo e também é adquirido por meio da ingestão de alimentos de origem animal. Ele está dividido em HDL (considerado colesterol bom) e LDL (o colesterol ruim), e é essencial em funções vitais para o organismo, como na produção de hormônios e de ácidos que facilitam a digestão — além de atuar melhorando o desempenho da vitamina D.

Existe um nível considerado dentro da normalidade (colesterol total, que é a soma do LDL e HDL inferior a 200mg/dL), entretanto, o colesterol baixo — com índices menores do que 160mg/dL — também pode ser muito prejudicial à saúde. Por isso, o artigo de hoje vai listar cinco principais consequências do colesterol baixo e como evitar que ele chegue nesse nível. Confira!

Colesterol baixo: o que é?

Os problemas decorrentes do colesterol alto são bem mais conhecidos: disfunções cardíacas, circulatórias, risco de derrame cerebral e infarto. Entretanto, o que nem todas as pessoas conhecem são as consequências de ter esse nível baixo no sangue.

Muitas vezes, em função de dietas muito restritivas ou até mesmo tratamentos medicamentosos para diminuir o colesterol, o nível cai bastante e pode resultar nos cinco problemas listados abaixo:

Risco maior de contrair câncer

Apesar de parecer radical, a redução do colesterol devido ao uso de medicamentos aumenta as chances de o indivíduo desenvolver câncer no futuro. No entanto, o risco não é pelo uso do remédio, mas pela queda brusca das taxas de colesterol no sangue. Por isso, quem faz uso desses medicamentos precisa ter um acompanhamento médico bem rigoroso e fazer exames regularmente.

Inibição da produção de alguns hormônios

Como descrito na introdução, o colesterol tem papel fundamental na produção hormonal. Dessa forma, com sua presença insuficiente, essa produção de hormônios tende a cair, prejudicando o desempenho do corpo.

Os hormônios afetados pela queda no colesterol são a progesterona, a testosterona e o DHEA, que um é esteroide natural. Todos são originados da pregnenolona, uma espécie de hormônio mãe, que tem seu trabalho prejudicado devido a baixa atividade das mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular.

Aumento nos casos de doenças degenerativas

Outra consequência do colesterol baixo são as doenças degenerativas, que são aquelas em que há a destruição dos tecidos de forma gradual, sem cura e que comprometem funções vitais do organismo. As principais doenças que podem surgir com os níveis baixos de colesterol são Alzheimer, que está relacionada à perda de memória, e Parkinson, doença que atinge os movimentos do corpo causando tremores — ambas comuns em pessoas acima de 40 anos.

Maior incidência de transtornos psicológicos

Também existem transtornos psicológicos decorrentes dos baixos níveis de colesterol total no sangue. Os mais comuns são o aumento da ansiedade, a síndrome do pânico e a depressão. É preciso estar atento aos sintomas dessas doenças, pois podem evoluir para uma maior tendência ao suicídio.

Ocorrência de problemas sexuais

Por estar ligado à produção de hormônios, como progesterona (responsável por características femininas) e testosterona (hormônio, que apesar de também ser produzido por mulheres, é característico o sexo masculino), o colesterol muito baixo pode causar problemas como impotência, queda na libido feminina, aumento dos sintomas de menopausa e andropausa, piora da tensão pré-menstrual e até a infertilidade.

Como prevenir o colesterol baixo?

Para evitar o colesterol baixo, é preciso manter uma alimentação saudável — sem excluir grupos alimentares de origem animal — e monitorar constantemente o nível da substância no sangue.

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