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Autismo: causas, sintomas e tratamento
OTranstorno do Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como Autismo, é um distúrbio psiquiátrico que afeta predominantemente a capacidade do ser humano de se comunicar, interagir socialmente e fazer uso da imaginação.
Apesar de já ser estudado há seis décadas, não há nenhuma comprovação científica sobre as causas do autismo. Especialistas apontam que a origem do problema se dá por anormalidades no cérebro, provocadas por fatores genéticos ou por complicações na gravidez ou no parto.
Segundo a Associação de Amigos do Autista (AMA), os cuidados durante a gestação são muito importantes na prevenção do autismo. O consumo de cigarros, bebidas alcoólicas e remédios na gravidez podem ser considerados fatores para o desenvolvimento do transtorno.
Quais são os sinais do autismo?
O autismo pode manifestar-se logo nos primeiros dias de vida. Entretanto, em casos mais brandos, o diagnóstico correto do distúrbio ocorre só durante a fase adulta. Veja abaixo os principais sinais do surgimento do autismo:
Como é feito o diagnóstico do autismo?
Não existem testes laboratoriais para diagnosticar o autismo. A AMA recomenda que o diagnóstico seja realizado a partir dos sinais que o paciente apresenta e que seja feito apenas por profissionais com anos de experiência na área.
É fundamental notar os sintomas logo na infância do paciente para que a educação intervenha de maneira adequada desde cedo.
A Associação de Amigos do Autista também alerta para os graus existentes do transtorno. Em casos mais brandos, os pacientes conseguem constituir uma família, estudar e trabalhar. Já em casos mais avançados, o paciente quase nem interage socialmente e chega a apresentar atraso mental.
O autismo tem cura? Como funciona o tratamento?
Por não se tratar de uma doença, o autismo não tem cura. Já o tratamento deve ser realizado por um conjunto de médicos especialistas, incluindo pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas. É importante ficar atento quanto ao grau de autismo que o paciente apresenta. Cada grau exige cuidados diferentes entre si.
Medicamentos só são recomendados caso o paciente apresente sinais de agressividade e depressão, por exemplo.
A conscientização sobre o autismo
A condição do autista merece atenção. Desde 2007, a ONU (Organização das Nações Unidas) definiu a data 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
De lá pra cá, a sociedade e a impressa tomaram mais conhecimento sobre o que é o distúrbio e o mais importante: como lidar com os pacientes portadores. É importante eliminar qualquer tipo de discriminação aos autistas, e conceder o direito à voz e a liberdade de expressão a todos eles.
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