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Emagrecer é, sem dúvida, uma conquista que merece ser celebrada. No entanto, muitas pessoas que passam por um processo de perda de peso — seja ele lento e natural, com dietas e exercícios, ou mais rápido, com o auxílio de cirurgias bariátricas ou medicamentos — se deparam com um efeito colateral indesejado: a flacidez da pele.
Braços, barriga, coxas, glúteos, rosto… Em diferentes regiões do corpo, o excesso de pele ou o aspecto flácido pode afetar a autoestima e levantar uma dúvida comum: só musculação ajuda a melhorar esse aspecto? Ou há outros caminhos possíveis?
Neste artigo, o Blog da UnicPharma ajuda você a entender sobre o que causa a flacidez pós-emagrecimento, o papel da musculação, quais são os limites dos exercícios físicos e que outras estratégias podem (e devem) ser consideradas para recuperar o contorno corporal e a firmeza da pele.
O que causa a flacidez após emagrecer?
A flacidez pode ter diferentes origens, mas no caso da perda de peso significativa, o principal fator é o estiramento da pele que ocorreu durante o período em que a pessoa estava com sobrepeso ou obesidade.
A pele é um órgão elástico, mas sua capacidade de retração tem limites. Quando o aumento de peso acontece por um período prolongado, o colágeno e a elastina — proteínas responsáveis por manter a pele firme e resistente — se degradam ou se reorganizam de forma desordenada. Como resultado, mesmo após a eliminação da gordura subcutânea, a pele não consegue se retrair completamente para acompanhar o novo contorno corporal.
Além disso, fatores como idade, genética, tabagismo, exposição solar, hidratação e alimentação influenciam diretamente na capacidade de recuperação da pele.
Musculação ajuda? Sim, e muito!
A musculação, também chamada de treino de força ou resistência, é uma das principais aliadas no processo de remodelar o corpo após o emagrecimento.
Veja por que:
1. Aumento da massa muscular
Com o emagrecimento, perdemos não só gordura, mas também parte da massa muscular. Ao fortalecer a musculatura por meio da musculação, conseguimos “preencher” melhor o espaço sob a pele, diminuindo a aparência de flacidez, especialmente em áreas como braços, pernas e glúteos.
2. Melhora do tônus muscular
A musculação estimula a contração muscular e ajuda a manter os músculos mais tonificados. Um músculo tonificado dá mais sustentação à pele e proporciona uma aparência corporal mais firme.
3. Estímulo à produção de colágeno
Embora o exercício não atue diretamente sobre a pele, ele favorece a circulação sanguínea e os processos metabólicos do corpo, o que indiretamente contribui para uma maior produção de colágeno e elastina.
4. Prevenção de mais flacidez
Ao manter o corpo ativo e com boa massa muscular, você evita a perda de tônus ao longo do tempo, o que é essencial para preservar os resultados após o emagrecimento.
Mas… só musculação resolve?
Apesar de todos os benefícios citados, a musculação nem sempre é suficiente para reverter a flacidez, especialmente em casos de:
- Perda de peso muito acentuada (mais de 30 kg);
- Idade mais avançada, com perda natural de colágeno;
- Histórico de sedentarismo prolongado;
- Má qualidade da pele ou presença de estrias profundas.
Nessas situações, o fortalecimento muscular melhora a estrutura interna do corpo, mas a pele pode não acompanhar — resultando em excesso de tecido flácido que não pode ser “preenchido” apenas com músculo.
É aí que entram outras abordagens complementares.
O que mais pode ajudar a combater a flacidez?
Além da musculação, diversas estratégias podem ser utilizadas de forma isolada ou combinada, dependendo do grau de flacidez e dos objetivos estéticos de cada pessoa.
1. Alimentação adequada
Uma alimentação rica em proteínas, antioxidantes, vitaminas e minerais é essencial para manter a saúde da pele. Nutrientes como vitamina C, zinco, silício e colágeno hidrolisado ajudam na produção de colágeno e no reparo tecidual.
- Inclua frutas cítricas, folhas verdes, oleaginosas, ovos e boas fontes de proteína.
- Hidrate-se bem: a água é essencial para a elasticidade e viço da pele.
2. Suplementação
Em alguns casos, a suplementação pode ser indicada por nutricionistas ou médicos, especialmente para potencializar os resultados da alimentação. Colágeno hidrolisado, peptídeos de colágeno e antioxidantes são os mais utilizados com esse objetivo.
3. Tratamentos estéticos e dermatológicos
A tecnologia tem sido uma grande aliada no combate à flacidez. Alguns dos tratamentos mais indicados incluem:
- Radiofrequência: aquece as camadas profundas da pele, estimulando a produção de colágeno.
- Ultrassom microfocado (como o Ultraformer III): atua nas camadas profundas e provoca efeito lifting sem cirurgia.
- Laser fracionado e microagulhamento: promovem regeneração tecidual e melhora da firmeza.
- Bioestimuladores de colágeno (como Sculptra ou Radiesse): injetáveis que estimulam o colágeno de dentro para fora.
A escolha do tratamento ideal deve ser feita por um dermatologista ou profissional capacitado, após uma avaliação cuidadosa do tipo de pele e do grau de flacidez.
4. Cirurgias plásticas pós-emagrecimento
Para casos de flacidez extrema ou excesso de pele que compromete a mobilidade e a qualidade de vida, a cirurgia plástica reparadora pode ser a melhor opção. Entre as mais realizadas estão:
- Abdominoplastia (remoção do excesso de pele abdominal);
- Lifting de braços (braquioplastia);
- Lifting de coxas (cruroplastia);
- Mastopexia (para levantar os seios, com ou sem prótese).
Essas cirurgias são indicadas geralmente após a estabilização do peso, e exigem preparo físico e emocional, além de acompanhamento médico rigoroso.
E a pele do rosto?
A flacidez facial também pode se acentuar após a perda de peso, deixando o rosto com aparência mais envelhecida ou cansada. Para esses casos, as estratégias incluem:
- Tratamentos dermatológicos como laser, radiofrequência, ultrassom microfocado;
- Preenchedores e bioestimuladores;
- Lifting facial cirúrgico, em casos mais avançados.
Conclusão: o melhor caminho é a combinação
A musculação é, sim, uma poderosa ferramenta contra a flacidez — e deve fazer parte da rotina de quem emagreceu ou está em processo de emagrecimento. Mas ela não é uma solução única e isolada.
A melhora da flacidez é um processo que depende de múltiplos fatores, e cada corpo responde de forma diferente. Nutrição, hidratação, cuidados com a pele, tratamentos estéticos e, em alguns casos, cirurgias podem fazer parte desse caminho.
O mais importante é buscar um acompanhamento profissional (médico, nutricionista, educador físico e/ou dermatologista) para definir as melhores estratégias de forma segura e eficaz.

Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216