A vitamina D é um dos nutrientes mais importantes para o equilíbrio…

A alimentação é um dos pilares fundamentais para a manutenção da saúde e da qualidade de vida. No entanto, com a rotina agitada, o estresse e a oferta abundante de alimentos ultraprocessados, muitas vezes deixamos de perceber que nossos hábitos alimentares precisam de ajustes importantes.
Problemas aparentemente simples, como alterações no sono, dificuldade de concentração ou falta de energia, podem ser indicativos de que a alimentação não está adequada às necessidades do organismo.
Neste artigo, o Blog da UnicPharma vai apresentar 10 sinais claros de que você precisa ajustar sua alimentação, explicando por que eles ocorrem e o que fazer para melhorar sua saúde e bem-estar.
10 sinais que você não está se alimentando direito
1. Fadiga e falta de energia ao longo do dia
Sentir-se constantemente cansado, mesmo após uma noite de sono aparentemente reparadora, pode ser um sinal clássico de alimentação inadequada. A falta de nutrientes essenciais, como carboidratos complexos, proteínas, ferro, magnésio e vitaminas do complexo B, pode comprometer a produção de energia celular.
Além disso, dietas ricas em açúcares simples e ultraprocessados geram picos de glicemia seguidos de quedas bruscas, provocando sensação de fadiga.
O que fazer:
Adote uma alimentação equilibrada, com foco em alimentos naturais, integrais e fontes adequadas de micronutrientes e fibras. Busque fracionar as refeições ao longo do dia para evitar longos períodos de jejum.
2. Dificuldade de concentração e memória prejudicada
A função cognitiva está diretamente ligada à qualidade da alimentação. Carências nutricionais, como deficiências de ômega-3, ferro, zinco, vitaminas do complexo B e antioxidantes, podem prejudicar o desempenho cerebral, afetando memória, foco e clareza mental.
O excesso de alimentos inflamatórios também interfere negativamente na saúde do cérebro.
O que fazer:
Inclua na dieta fontes saudáveis de gorduras, como peixes, oleaginosas e sementes, além de vegetais coloridos, que são ricos em antioxidantes. Evite alimentos ultraprocessados, que promovem inflamação e prejudicam a função cognitiva.
3. Ganho de peso não intencional
Engordar mesmo sem perceber mudanças significativas na alimentação ou no nível de atividade física pode indicar um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético.
Dietas desreguladas, consumo excessivo de calorias vazias e hábitos sedentários favorecem o acúmulo de gordura corporal, especialmente na região abdominal, elevando o risco de doenças metabólicas.
O que fazer:
Reavalie a qualidade e a quantidade dos alimentos consumidos diariamente. Busque o apoio de um nutricionista para ajustar o plano alimentar às suas necessidades e objetivos.
4. Queda de cabelo e unhas frágeis
Cabelos enfraquecidos, com queda acentuada, e unhas quebradiças podem ser sinais de deficiência nutricional, especialmente de proteínas, ferro, zinco, biotina e vitaminas A e C.
Uma dieta pobre em nutrientes essenciais compromete a renovação celular e a produção de queratina, proteína fundamental para a saúde dos cabelos e unhas.
O que fazer:
Garanta o consumo adequado de proteínas, frutas, legumes e oleaginosas. Em casos mais severos, pode ser necessária a suplementação, sempre sob orientação profissional.
5. Problemas digestivos frequentes
Constipação, diarreia, gases e inchaço abdominal podem indicar um desequilíbrio alimentar, como baixa ingestão de fibras, excesso de gordura ou intolerância a determinados alimentos.
Além disso, dietas pobres em probióticos e prebióticos comprometem a saúde da microbiota intestinal, interferindo no processo digestivo e na absorção de nutrientes.
O que fazer:
Inclua fibras solúveis e insolúveis na alimentação, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais. Considere o consumo de alimentos fermentados, como iogurte natural e kefir, para promover o equilíbrio intestinal.
6. Alterações no humor e irritabilidade
O que comemos influencia diretamente nosso estado emocional. A deficiência de nutrientes envolvidos na produção de neurotransmissores, como triptofano, magnésio, vitamina B6 e ômega-3, pode provocar alterações no humor, ansiedade, irritabilidade e até quadros depressivos.
Além disso, o consumo excessivo de açúcar está associado a alterações de humor e à piora de sintomas ansiosos e depressivos.
O que fazer:
Prefira uma alimentação rica em nutrientes que promovem o equilíbrio do sistema nervoso. Evite alimentos que causam picos glicêmicos, como doces e bebidas açucaradas.
7. Imunidade baixa e infecções recorrentes
Se você adoece com frequência, apresentando resfriados, gripes ou infecções repetidas, sua alimentação pode estar deficitária em nutrientes importantes para o sistema imunológico, como vitamina C, vitamina D, zinco, selênio e ferro.
A ingestão insuficiente desses micronutrientes compromete a defesa do organismo contra agentes patogênicos.
O que fazer:
Aumente o consumo de frutas cítricas, vegetais verde-escuros, oleaginosas e sementes. Avalie, com auxílio de um profissional de saúde, a necessidade de suplementação de vitamina D, especialmente nos meses de inverno.
8. Alterações no sono
Dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo pode ser resultado de maus hábitos alimentares. O consumo excessivo de cafeína, álcool ou refeições pesadas à noite interfere na qualidade do sono.
Por outro lado, dietas pobres em nutrientes como magnésio, triptofano e vitamina B6 prejudicam a produção de melatonina, hormônio responsável pela regulação do ciclo do sono.
O que fazer:
Evite estimulantes no final do dia e priorize alimentos que favoreçam a produção de serotonina e melatonina, como banana, aveia, nozes e leite.
9. Desequilíbrios hormonais
Desregulações hormonais, como síndrome dos ovários policísticos (SOP), resistência insulínica, alterações na tireoide e ciclos menstruais irregulares, podem ser agravadas por uma alimentação inadequada.
Dietas ricas em açúcares e gorduras trans favorecem a resistência à insulina, enquanto a deficiência de iodo, selênio e ferro afeta a função tireoidiana.
O que fazer:
Adote uma dieta anti-inflamatória, com foco em alimentos naturais, integrais e ricos em nutrientes essenciais para o equilíbrio hormonal.
10. Pele opaca e acne recorrente
A pele reflete diretamente a qualidade da alimentação. O excesso de alimentos inflamatórios, como frituras, doces e fast food, pode agravar quadros de acne, dermatites e oleosidade excessiva.
Por outro lado, dietas pobres em vitaminas A, C, E, zinco e ácidos graxos essenciais comprometem a regeneração cutânea e deixam a pele sem viço.
O que fazer:
Inclua na dieta frutas e vegetais variados, fontes de antioxidantes, além de oleaginosas e peixes ricos em ômega-3. Reduza o consumo de produtos industrializados e processe sua hidratação bebendo água regularmente.
Quando buscar ajuda profissional?
Perceber alguns desses sinais é um indicativo claro de que sua alimentação pode não estar adequada às necessidades do seu organismo. Ajustar a dieta é uma estratégia poderosa para melhorar a saúde, prevenir doenças e aumentar a qualidade de vida.
Contudo, mudanças alimentares significativas devem ser feitas com orientação de um nutricionista ou médico nutrólogo, que poderá avaliar as necessidades individuais, identificar deficiências nutricionais e propor um plano alimentar adequado.
Considerações finais
A alimentação é muito mais do que uma fonte de calorias: é a base para o bom funcionamento do organismo. Estar atento aos sinais que o corpo dá é fundamental para perceber quando ajustes são necessários.
Na UnicPharma, você encontra uma linha completa de suplementos e produtos naturais que podem auxiliar na complementação da sua alimentação, sempre com qualidade e segurança. Além disso, contamos com uma equipe preparada para orientar sobre os melhores produtos para cada necessidade.
Se você identificou um ou mais desses sinais no seu dia a dia, não adie: comece hoje mesmo a cuidar melhor da sua alimentação e invista na sua saúde.

Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216