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Vírus HIV: quais são os sintomas da contaminação e como é o exame?
O vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o agente infeccioso que dá origem à AIDS, uma doença caracterizada pela destruição de células do sistema imunológico. Como consequência, os portadores da AIDS se tornam suscetíveis a infecções por outros vírus, bactérias e fungos.
Entretanto, a AIDS é uma doença silenciosa que não se manifesta imediatamente após o contágio do paciente com HIV. O colapso imunológico é um processo gradual e lento, podendo levar anos até que os sinais de imunossupressão apareçam. Assim, para que a sobrevida com a doença alcance décadas, é preciso receber diagnóstico e tratamento o quanto antes.
Para saber mais sobre o vírus HIV e como detectá-lo, continue lendo este post!
O vírus HIV no Brasil
O Brasil oferece, por meio do SUS, tratamento gratuito para pacientes que vivem com AIDS. Em 2013, a terapia medicamentosa passou a ser concedida também aos portadores do HIV que ainda não tinham desenvolvido a AIDS.
As estatísticas do Programa Conjunto das Nações sobre HIV/AIDS e do Ministério da Saúde revelam que, atualmente, há cerca de 830 milhões de pessoas vivendo com HIV no país. Dessas, 87% já receberam o diagnóstico da infecção.
Entre os diagnosticados, 64% tem acesso ao tratamento para impedir a proliferação do vírus. Cerca de 90% das pessoas que usam a medicação apresentam carga viral indetectável, ou seja, deixam de ser transmissoras do vírus HIV.
A transmissão do vírus HIV
O HIV pode ser encontrado em alguns fluidos corporais: sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. Caso algum desses fluidos apresente uma quantidade suficiente de vírus e entre em contato com a corrente sanguínea de uma pessoa não infectada, a transmissão pode acontecer.
Assim, as principais formas de transmissão do vírus HIV são:
- relação sexual sem o uso de preservativo;
- compartilhamento de seringas;
- acidentes com material perfurocortante;
- transfusão de sangue;
- amamentação.
Os sintomas da AIDS
Ao destruir as células de defesa, o HIV torna o corpo mais suscetível a infecções por organismos que, normalmente, não causam doenças em indivíduos sadios. Além disso, o paciente imunossuprimido também é mais frequentemente acometido por certos tumores e cânceres.
Veja, a seguir, alguns sintomas comumente presentes em pessoas com AIDS:
- infecções frequentes (pneumonia, candidíase, herpes e outras);
- cânceres, como linfomas e sarcoma de Kaposi;
- diarreia crônica;
- alterações de pele, como foliculite e nódulos.
Vale ressaltar que esses sintomas não são exclusivos da AIDS. Porém, caso a pessoa apresente algum desses problemas e tenha experimentado comportamentos de risco no passado, é importante realizar o teste para detecção do HIV.
O diagnóstico da infecção com o vírus HIV
O teste para diagnóstico do vírus deve ser feito por todas as pessoas que tenham passado por alguma situação em que houve risco potencial de transmissão do HIV. Entretanto, é preciso aguardar algumas semanas após a exposição ao vírus para que o diagnóstico seja confiável.
O teste de HIV mais tradicional envolve a coleta de sangue e a análise do material. O exame busca anticorpos contra o vírus HIV no sangue por meio de uma técnica conhecida como Elisa. Como existem alguns fatores que influenciam o teste — e podem gerar um sinal falso —, é necessário realizar uma contraprova caso o resultado inicial tenha sido positivo.
Atualmente, existe também o teste rápido, que é realizado a partir da coleta de uma gota de sangue. O resultado sai após cerca de 30 minutos e é tão confiável quanto o teste tradicional.
Muitas pessoas não fazem o teste para detecção do HIV por medo. Porém, o ideal é iniciar o tratamento contra o vírus antes mesmo que a AIDS se manifeste. Com a terapia certa, é possível viver décadas com a doença e preservar a qualidade de vida.
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