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Nódulo pulmonar: conheça as causas, sintomas e tratamentos
Ao receber o resultado de um exame com um nódulo pulmonar, muitos pacientes já associam o problema a um câncer, mas na verdade, esse sintoma pode ter significados diversos, nem sempre relacionado a um tumor maligno.
A falta de informação ou conclusões precipitadas podem ocasionar um tratamento inadequado e até um desgaste emocional e psicológico desnecessário. Continue a leitura e entenda melhor o problema.
O que é nódulo pulmonar?
Um nódulo é uma massa de cerca de 3 cm de diâmetro. Pode ser visualizado em uma radiografia simples ou uma tomografia. Nas imagens, aparece como uma mancha branca arredondada e opaca.
Apesar de a aparência ser quase sempre a mesma, ele pode significar coisas diferentes, como:
- lesões malignas (câncer);
- lesões benignas;
- nódulos metastáticos;
- nódulos indeterminados.
Os nódulos benignos geralmente são causados por cicatrizes resultantes de pneumonias e outras doenças do pulmão, como bronquite. Já os malignos podem ser provocados pelo tabagismo ou pelo contato persistente com a fumaça do cigarro (fumantes passivos), entre outras causas comuns ao câncer de pulmão.
Os metastáticos surgem devido à existência de tumores em outras áreas do organismo, configurando uma metástase. Ainda podem aparecer nódulos por razões desconhecidas ou não identificadas (os indeterminados), geralmente, benignos.
Quais são os sintomas?
É raro que um nódulo no pulmão apresente algum sintoma, mesmo quando maligno. Por isso, podem ficar anos sem ser descobertos. No geral, eles são diagnosticados em um exame de raio-X ou em uma tomografia de rotina — ou, ainda, na busca por outro problema.
No entanto, quando sintomáticos, os nódulos provocam dores no peito, dificuldade para respirar, sensação de falta de ar e um grande cansaço. Ou seja, pode ser facilmente confundido com outra doença respiratória.
Como tratar o problema?
O tratamento para um nódulo depende de seu tipo e tamanho. Depois de identificado, em um exame de rotina, deve-se procurar um pneumologista, que vai determinar a necessidade de tratar ou não.
Isso porque a maioria dos nódulos benignos não precisam ser retirados. Eles costumam ser menores, mas calcificados e não oferecem riscos ao paciente. Já os malignos, quanto maiores, mais chances há de ser um tumor.
Nesse caso, o tratamento precisa ser rápido para evitar que ele cresça ou gere uma metástase. O médico pode solicitar uma biópsia para confirmar o tumor e depois decidir qual o melhor tratamento. Pode ser necessário fazer uma cirurgia para a remoção total, bem como sessões de radioterapia e quimioterapia para reduzi-lo.
Porém, quando não é possível identificar o tipo de nódulo, é muito comum que se espere mais algum tempo para ver se ele evolui. Por esse motivo, é necessário fazer um acompanhamento por alguns anos. O médico também pode solicitar outros exames para confirmar o diagnóstico.
De qualquer forma, é fundamental realizar exames de rotina para descobrir esses e outros problemas. Quanto mais cedo se conhece uma doença, mais fácil e eficaz é o tratamento.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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