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Os primeiros males do cigarro

As doenças crônicas são consequências a longo prazo, saiba o que acontece antes para os fumantes

Não é novidade para ninguém que o tabagismo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a principal causa de morte evitável no mundo. Todo ano são mais de cinco milhões de pessoas que morrem por causa do cigarro.
A fumaça do cigarro possui mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, logo, é explicado por que esse vício se relaciona com mais de 50 doenças, sendo a principal delas o câncer – e não só de pulmão, mas todos os tipos. 
Porém, ainda é comum que fumantes, principalmente aqueles que fumam apenas aos finais de semana ou que iniciaram o vício há pouco tempo, acreditem que os malefícios só se apresentam em forma de doenças crônicas. 
Os malefícios que você nem sempre nota
Pode não parecer, mas assim que você começa a fumar, mesmo que casualmente, a sua saúde já vai sofrer com os impactos. Isso por que toda vez que a fumaça entra, ela queima os cílios dos brônquios até que eles fiquem carecas.
Com isso, uma hora a fuligem consegue atingir o pulmão e todo o muco que antes era eliminado naturalmente do órgão, começa a se acumular. Além disso, esse processo também diminui a oxigenação do seu organismo.
Ainda, como a fumaça é inspirada pela boca, essa é outra região que sofre diversos estragos que podem demorar a serem percebidos ou o fumante não faz a associação com o cigarro.
Então, entre os primeiros males do cigarro que já precisam de atenção, podemos citar:

  • Dependência química. Esse é um problema que deve ser ressaltado, o cigarro é um vício. Ou melhor, a nicotina é viciante. Logo, crises de abstinência existem e, diferente de outras drogas, acontecem em questão de horas após o último trago. Elas podem causar dores de cabeça, embrulho no estômago, estresse, ansiedade e mudanças de humor.
  • Dificuldade de manter o fôlego. Mesmo quem fuma casualmente tem menos resistência respiratória até ao realizar esforços físicos comuns do dia a dia, como subir um lance de escadas, por exemplo.
  • Tosse constante. Como o muco fica acumulado nos pulmões, é comum que fumantes tussam e pigarreiem constantemente. Além disso, o excesso de muco também dificulta a respiração.
  • Alergias respiratórias. Nariz escorrendo, espirros, rinite atacada. Tudo isso pode ser consequência da fumaça do cigarro.
  • Irritação da gengiva e cáries. As toxinas da fumaça afetam tanto as estruturas da boca que toda a região fica mais suscetível a problemas. Gengivas sangrando e aumento das cáries são frequentes.
  • Mau hálito e paladar. O gosto ruim na boca não é coincidência, o cigarro realmente altera o hálito e também as papilas gustativas.

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