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Urticária Crônica Espontânea é mais comum do que você pensa

Se não tratada, condição pode afetar seriamente a qualidade de vida do paciente

A urticária é uma condição dermatológica muito comum. Inclusive, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a média é de que uma a cada cinco pessoas tenham pelo menos um episódio de urticária ao longo da vida.
Essa irritação da pele, que pode acometer qualquer região do corpo, se caracteriza por manchas avermelhadas e um pouco inchadas, que incomodam principalmente por coçarem muito. 
Os tipos de urticária
A doença é muito mais frequente em pessoas de 20 a 40 anos, porém, como existem mais de um tipo da doença, os casos mais crônicos podem atingir pessoas de todas as idades.
A classificação da urticária se dá baseada em seu tempo de duração ou causas. Ou seja, a forma aguda dura menos de seis semanas, a partir daí ela é considerada crônica. Quando ela acontece por causa de um fator externo, seja infecções, alimentos ou estímulos físicos, é chamada de induzida, já a espontânea não tem causa identificada e pode ser considerada autoimune.
Os problemas da Urticária Crônica Espontânea
Suas crises são muito imprevisíveis e fatores emocionais podem se tornar gatilhos, então quando o paciente apresenta essa forma da urticária, sua qualidade de vida pode ser afetada. E, infelizmente, ela tem um índice relevante na população, sendo até alvo de campanhas de conscientização.
Além do aspecto estético que pode ser desconfortável, a condição cursa com muita coceira, que pode machucar a pele e piorar as lesões, além de causar privação do sono e quadros de ansiedade, isolamento e até depressão. Assim, a urticária pode afetar a relação social e a autoestima dos pacientes.
O importante é que o paciente busque o tratamento adequado com um profissional da área de imunologia ou dermatologia. O acompanhamento médico será constante, mas os dados são positivos: 92% das pessoas conseguem evitar que os sintomas reapareçam novamente.
Cada caso será tratado de acordo com o quadro avaliado, mas geralmente envolve medicamentos anti-histamínicos não sedantes, para bloquear a ação da histamina – composto químico de resposta imunológica do nosso corpo que acarreta o aparecimento de lesões vermelhas e da coceira.

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