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Tenho hipotireoidismo: e agora?
O problema é mais comum em mulheres, mas pode afetar qualquer pessoa em qualquer fase da vida
De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 18 milhões de brasileiros sofram com o hipotireoidismo. O problema é de 5 a 8 vezes mais frequente nas mulheres, sendo que 10% das que são afetadas têm idade acima de 40 anos. O hipotireoidismo se instala quando o funcionamento da tireoide é alterado. Essa é uma glândula que regula o metabolismo e a atuação de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins.
O que é o hipotireoidismo?
O hipotireoidismo é uma disfunção que faz a tireoide produzir menos hormônios do que deveria. O resultado interfere diretamente em processos como crescimento, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura do corpo, batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força muscular e controle do peso corporal.
Ainda que seja mais comum em mulheres, pode acometer qualquer pessoa, em qualquer fase da vida. Até mesmo recém-nascidos sofrem com o chamado hipotireoidismo congênito, um problema que pode ser diagnosticado com o Teste do Pezinho.
Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, podendo, também, ser provocada por falta ou excesso de iodo na dieta.
Conheça os principais sintomas
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, os principais sintomas de hipotireoidismo são: ganho de peso sem motivo aparente, queda de cabelo, unha quebradiça, fadiga, perda de memória, pele seca, intestino preso, menstruação irregular, infertilidade, dores musculares, sonolência, alterações no humor, pés e mãos gelados, e anemia.
Se não for tratado, o hipotireoidismo pode acarretar redução da performance física e mental, além de elevar os níveis de colesterol, o que aumenta as chances de problemas cardíacos.
O tratamento do hipotireoidismo é simples!
O acompanhamento da doença é de longa duração e consiste na reposição hormonal da tiroxina (T4). Isso é feito por meio de comprimidos e precisa de jejum de uma hora após a ingestão para que o hormônio possa ser bem absorvido pelo organismo.
O retorno periódico para avaliação do endocrinologista é muito importante, porque a dose do medicamento pede ajustes regulares.
Como é feito o diagnóstico
Uma pesquisa realizada pelo laboratório Sanofi em parceria com o Instituto Minds 4Health apontou que, em 65% das pessoas avaliadas, o diagnóstico de hipotireoidismo aconteceu em uma consulta de rotina, para um check-up geral. Apenas 30% procuraram um médico por conta de um sintoma específico do problema. Daí a importância de manter suas consultas em dia!
Exames laboratoriais que permitem a identificação de alterações hormonais podem ser solicitados por qualquer médico. No entanto, o ideal é que você procure um endocrinologista, já que o hipotireoidismo também pode ser diagnosticado por meio de exames físicos e até ultrassom da tireoide.
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