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Sudorese: entenda as principais causas e tratamentos
A eliminação de suor é um fator essencial para a regulação da temperatura corporal. Entretanto, a transpiração às vezes foge do controle e dá origem a uma condição bastante embaraçosa: a sudorese.
Quem sofre desse problema tende a se isolar e a evitar o contato com outras pessoas. Assim, além do desconforto físico, a doença causa também um impacto emocional. A boa notícia é que é possível controlar a situação e evitar o suor excessivo.
Veja, agora, as principais causas e tratamentos para a sudorese. Boa leitura!
Hiperidrose primária
Essa doença é causada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, e os motivos disso ainda são desconhecidos. As pessoas acometidas por essa condição podem produzir até 5 vezes mais suor do que o necessário.
As regiões mais afetadas pela hiperidrose são as mãos, os pés, as axilas, a face e o couro cabeludo. A hereditariedade parece influenciar o desenvolvimento da hiperidrose.
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Os casos mais leves, por exemplo, podem ser controlados com remédios orais ou de uso tópico. A aplicação da toxina botulínica também é capaz de reduzir temporariamente a atividade das glândulas que produzem o suor.
No entanto, as formas mais graves de hiperidrose devem ser corrigidas com intervenção cirúrgica. Nesses casos, podem ser retiradas as glândulas hiperativas ou os nervos que estimulam a liberação de suor.
Doenças infecciosas
Algumas doenças fazem com que o indivíduo acorde com o pijama e a roupa de cama encharcados. O suor noturno é um sintoma comum, tanto em infecções bacterianas quanto virais.
A tuberculose é a infecção mais fortemente associada ao excesso de suor durante a noite. Entretanto, as endocardites (inflamação no coração), as osteomielites (inflamação nos ossos) e a infecção por HIV também podem desencadear o sintoma.
Para combater o suor noturno, é preciso atacar a causa da infecção. Assim, o uso de antibióticos ou medicamentos que inibem a progressão viral pode acabar com o incômodo.
Menopausa
O encerramento da atividade dos ovários leva à alteração nos níveis de estrogênio e afeta a habilidade do corpo de regular a temperatura. Como consequência, ondas de calor e transpiração excessiva são incômodos pelos quais as mulheres passam durante a menopausa.
Para aliviar, a mulher pode tomar banho com água quase fria. À noite, é preciso deixar o quarto bem fresco, para que o suor não atrapalhe o sono. Caso o desconforto não passe com essas medidas, a terapia de reposição hormonal é capaz de resolver o problema.
Hipertireoidismo
A produção excessiva de hormônios da tireoide causa a hiperativação do metabolismo. As consequências do distúrbio incluem:
- insônia;
- aumento da frequência cardíaca;
- tremores;
- e sudorese.
Há três formas de corrigir o hipertireoidismo. A primeira delas é por meio de remédios, que são capazes de diminuir a quantidade de hormônios. Há, ainda, duas alternativas que interrompem definitivamente o funcionamento da tireoide: a remoção cirúrgica da glândula tireoide ou o uso de iodo radioativo.
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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