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Impotência sexual é um problema que muitos homens não querem nem ouvir falar, mesmo sendo uma complicação que pelo menos 30% deles vão apresentar algum grau depois dos 40 anos.

A disfunção erétil acontece quando existe uma dificuldade em manter a ereção do pênis. O problema pode aparecer se o homem tem algum impedimento psicológico, por exemplo, alguma preocupação, e fisiológico.

O mais correto, segundo o urologista, Dr. Edgard Romanato, é que o paciente procure ajuda quando tenha dificuldades em ter relações sexuais, seja pela falta de ereção ou pela ejaculação precoce. “Os homens ainda têm preconceito e vergonha de falar sobre isso. Muitas vezes eles só revelam algum problema de disfunção erétil quando realizam exames de rotina, ao responderem as perguntas do médico. Ainda é difícil procurarem um profissional só para tratar do assunto”, comenta o médico.

É importante lembrar que a disfunção erétil não é doença e não apresenta riscos à saúde, mas atrapalha a qualidade de vida. Contudo, Diabetes não controlado, problemas cardiovasculares, tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas podem ajudar a desenvolver a complicação. Isso porque, o pênis é um órgão vascularizado e quando há excitação o membro se enche de sangue e os fatores citados influem na circulação, dificultando-a.

O tratamento mais conhecido contra a impotência sexual de origem fisiológica é por medicamento oral, que deve ser tomado pelo menos uma hora antes da relação e tem efeito de quatro a seis horas. Mas atenção, embora muito populares esses medicamentos não podem ser usados por quem não sofre de disfunção. “Alguns jovens utilizam o método porque acham que vão ficar mais potentes. Isso não é verdade. Além de ter efeitos colaterais sérios, como dores musculares, de cabeça e complicações cardiovasculares, a pessoa ainda pode ficar dependente da droga. Isto é, o usuário pode achar que não conseguirá ter relações sem o remédio, mesmo ele nunca ter tido problema algum”, alerta Dr. Romanato.

Ainda para quem não se adaptar à droga ou sofrer de fatores que impeçam seu uso, é possível tratar a disfunção com injeções penianas antes das relações ou mesmo próteses. “A injeção é feita pelo paciente, minutos antes da relação sexual e com uma agulha bem fina, que insere uma substância que ajuda na ereção. O método não é dolorido”, explica o urologista. “Por fim, também existem as próteses penianas feitas de material maleável e implantadas dentro do pênis, colocadas por intervenção cirúrgica simples dentro do órgão.

Esta técnica permite que o homem acione algo parecido com uma válvula que infla o pênis quando ele quiser” diz.
A principal barreira a ser derrubada contra a impotência é a vergonha. Dividir as preocupações com a parceira e procurar um médico especialista são os primeiros passos para uma vida sexual saudável.

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