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Doação de órgãos: tire suas dúvidas

Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas por meio do transplante. Esse é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o 2º maior país transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Quem pode fazer doação de órgãos?

Existem dois tipos de doador. O primeiro é o doador vivo, que pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.

O segundo tipo de pessoa que pode fazer doação de órgãos é o doador falecido. São pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

De acordo com o Ministério da Saúde, não existe restrição absoluta à doação de órgãos, mas ela pressupõe alguns critérios mínimos como causa da morte, doenças infecciosas ativas, dentre outros. Também não podem ser doadoras as pessoas que não possuem documentação ou menores de 18 anos sem a autorização dos responsáveis.

Para onde vão os órgãos doados?

O processo é assim: após a confirmação da morte encefálica, autorização da família e localização de um receptor compatível, é feita a retirada dos órgãos para transplante. Tudo acontece em um centro cirúrgico por médicos que recebem treinamento específico para esse tipo de procedimento e são autorizados pelo Ministério da Saúde. Depois da remoção dos órgãos, o corpo é devidamente recomposto e liberado para os familiares.

Então, os órgãos doados vão para pacientes que precisam de um transplante e já estão aguardando em uma lista de espera única. A posição nessa lista é determinada com base em critérios como tempo de espera e urgência do procedimento. A compatibilidade entre doador e receptor é determinada por exames de laboratório.

5 mitos que vale a pena desmentir

  1. Uma pessoa em coma não é uma potencial doadora. Ao contrário da morte encefálica, o coma é um processo reversível.
  2. Doação de órgãos não envolve custos. A família do doador não paga nada e tampouco recebe qualquer pagamento pela doação.
  3. Só é possível escolher o receptor quando a doação é feita em vida. Ainda assim, é preciso atender à legislação vigente. Para a doação após a morte, nem o doador, nem a família podem escolher o receptor.
  4. A doação de órgãos não deixa o corpo do doador deformado. Após o procedimento para a remoção dos órgãos, uma equipe médica é encarregada de usar próteses e outros materiais para reconstituir o corpo.

5. Religião não é desculpa para não doar. Todas as religiões deixam essa decisão a critério dos seus seguidores e todas elas têm em comum os princípios da solidariedade e do amor ao próximo, que caracterizam a doação de órgãos.

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