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Primeiramente, todos os anos, no dia 1º de dezembro, o mundo celebra o Dia Mundial da AIDS ou Dezembro Vermelho Assim, pessoas ao redor do mundo se unem para mostrar apoio às pessoas que vivem e são afetadas pelo HIV e para lembrar aqueles que perderam suas vidas devido à AIDS.
A princípio, neste Dia Mundial da AIDS, o UNAIDS (programa das Nações Unidas que tem a função de criar soluções e ajudar nações no combate à AIDS) está destacando a necessidade urgente de acabar com as desigualdades que impulsionam a AIDS e outras pandemias em todo o mundo.
O combate a AIDS no Dezembro Vermelho e no resto do ano
De fato, sem uma ação ousada contra as desigualdades, o mundo corre o risco de perder as metas para erradicar a AIDS até 2030. Bem como uma prolongada pandemia de COVID-19 e uma espiral crescente de crise social e econômica.
Quarenta anos desde que os primeiros casos de AIDS foram relatados, o HIV ainda ameaça o mundo. Por certo, hoje, o mundo está longe de cumprir o compromisso compartilhado de erradicar a AIDS até 2030.
No entanto, não por causa da falta de conhecimento ou ferramentas para vencer a AIDS, mas por causa das desigualdades estruturais que obstruem as soluções comprovadas para a prevenção e tratamento do HIV. Decerto, as desigualdades econômicas, sociais, culturais e jurídicas devem acabar com urgência se quisermos acabar com a AIDS até 2030.
Embora haja a percepção de que um momento de crise não é o momento certo para priorizar o enfrentamento das injustiças sociais subjacentes, é claro que sem isso a crise não pode ser superada.
Combater as desigualdades é uma promessa global de longa data, cuja urgência só aumentou. Em 2015, todos os países se comprometeram a reduzir as desigualdades dentro e entre os países como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Portanto, a Estratégia Global de AIDS 2021–2026 é acabar com as desigualdades, com a AIDS e a declaração política sobre a AIDS adotada na Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre a AIDS de 2021 têm o fim das desigualdades em sua essência.
O que é o Dezembro Vermelho?
Em primeiro lugar, o Dezembro Vermelho é uma campanha instituída pela Lei nº 13.504/2017, que marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
De fato, a campanha é constituída por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV/Aids e às demais IST, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais. A campanha deve promover:
- iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha;
- promoção de palestras e atividades educativas;
- veiculação de campanhas de mídia;
- realização de eventos.
Aids
A princípio, a Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). Então, esse vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças.
Assim, as células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Com isso, o vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Posteriormente, ele se multiplica, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Transmissão
Primeiramente, os pacientes soropositivos, que têm ou não Aids, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Tratamento
De antemão, todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com os medicamentos antirretrovirais, imediatamente. Assim, poupar o seu sistema imunológico. Portanto, esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a Aids apareça.
Prevenção da Aids/HIV e das IST
A saber, o uso do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/Aids e das hepatites virais B e C.
Por certo, a prevenção combinada abrange o uso do preservativo masculino ou feminino. Bem como ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST. Também tem testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B.
Além disso, há a prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B. Por fim, também o tratamento antirretroviral para todas as pessoas vivendo com HIV, redução de danos, entre outros.
Nova vacina oral contra HIV
Em suma, o pesquisador responsável, Aguinaldo Roberto Pinto, da Universidade Federal de Santa Catarina, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia, no Centro de Ciências Biológicas – Sala 310, elaborou esta pesquisa com a colaboração do Wistar Institute, localizado na cidade de Filadélfia, EUA.
Então, o objetivo era avaliar a capacidade de uma vacina recombinante. Decerto, administrada em camundongos da linhagem Balb/c. Esta por via oral ou intranasal e induzir resposta imune específica contra o HIV.
Dessa forma, os resultados obtidos até o momento demonstram que utilizando este adenovírus recombinante como vacina contra HIV é possível estimular uma resposta imune em diversos órgãos e tecidos, no modelo experimental utilizado neste estudo. De fato, essas vacinas administradas por via oral ou intranasal oferecem dois grandes atrativos:
- estimulam resposta imune nas regiões de mucosa, que são consideradas as principais portas de entrada do HIV. Uma vez que aproximadamente 85% das infecções atualmente acontecem através de relações sexuais.
- a administração, através de gotas instiladas nas narinas ou dentro da boca, é extremamente fácil, não sendo necessária a utilização de agulhas ou seringas.
Foto destaque: Reprodução /Atlas Composer
Farmacêutica, Bioquímica e Nutricionista
Graduanda em farmácia estética
Pós graduação em farmácia clínica e atenção Farmacêutica
Pós graduação em fitoterapia clínica
Formada em nutrição
Atua como farmacêutica há mais de 10 anos no mercado
magistral, Com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.46216
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