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Ataque de pânico tem sintomas parecidos com o ataque cardíaco

Alterações no ritmo cardíaco, palpitações e dificuldade para respirar são sinais em comum

Sentir medo é normal e uma reação do corpo que serve para nossa proteção. Porém, quando o medo parece excessivo e sem motivo lógico você pode estar sofrendo um ataque de pânico, decorrente da síndrome do pânico, um distúrbio psicológico muito comum.
Atualmente,esse transtorno atinge cerca de 170 milhões de pessoas no mundo e pode chegar a prejudicar severamente a qualidade de vida do paciente. Por isso, é importante o diagnóstico precoce. E o problema é que os sintomas de uma crise de pânico ainda confundem muita gente e pode levar as pessoas até mesmo a acharem que estão tendo um ataque cardíaco.
Como identificar que você está tendo um ataque de pânico
Os ataques de pânico acontecem de repente já que podem estar relacionados com diferentes tipos de gatilhos internos ou externos, e muitos dos sintomas são físicos.
Coração acelerado com palpitação e taquicardia, calafrios, tremores, dificuldade para respirar, tontura, dores de cabeça e até no peito compõem os possíveis sinais da crise. Por isso, principalmente para quem apresenta fatores de risco, é normal acreditar que se está tendo um infarto.
É importante ficar atento ao quadro todo. Quando o problema é no coração, a dor pode se estender para o braço esquerdo, costas, mandíbula e estômago. As mulheres quando enfartam também podem ter fadiga ou fraqueza intensa e vômitos.
Além disso, diferente do cardíaco, o ataque de pânico ainda vem acompanhado de sintomas emocionais, como o medo intenso de morrer, uma ansiedade descontrolada, sentimentos de desamparo e a sensação de estar fora da realidade.
O que fazer diante de um ataque
Quando os sintomas surgirem pela primeira vez, recomenda-se ir para a emergência e primeiro descartar a possibilidade de um infarto. Caso identifique-se que não há problemas no coração e as crises continuem, deve-se procurar ajuda médica psiquiátrica.  
A síndrome do pânico tem cura e depende apenas do diagnóstico correto e da descoberta das causas. Medicamentos podem ser utilizados para aliviar os sintomas, mas é importante que o paciente tenha um acompanhamento médico para realizar tratamentos psicoterapêuticos e evitar novas crises.

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