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Aids: entenda a doença

Saiba quais são as fases de desenvolvimento após o contágio com o HIV

O HIV é um vírus que pode ser transmitido por secreções contaminadas, principalmente via sexual ou sanguínea.

Esse vírus agride o sistema imunológico e portanto,  torna o individuo suscetível a outras infecções. Além disso, mantém um processo inflamatório constante no organismo, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares e câncer.

Quando não é controlada a replicação do HIV, através das medicações,  a evolução dessa infecção é a AIDS.

HIV e suas consequências

A sigla AIDS significa Acquired Immunodeficiency Syndrome, que em português se traduz como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Ou seja, como o próprio nome já sugere, ela prejudica gravemente o sistema imunológico.

A primeira fase do HIV/AIDS – chamada de infecção aguda – começa após o contágio e pode durar até 6 semanas, que corresponde mais ou menos ao tempo de incubação do vírus. Em seguida, os primeiros sintomas surgem como uma gripe, com mal-estar geral e febre, podendo surgir aumento dos gânglios linfáticos e até mesmo vermelhidão.

A fase seguinte pode durar anos e é chamada de assintomática, pois as células de defesa e a replicação do vírus estão interagindo ainda de forma equilibrada, então o organismo não fica tão debilitado.

Até que a defesa não consegue mais acompanhar o vírus e a fase sintomática se inicia com alta redução dos glóbulos brancos do sistema imunológico e sintomas mais evidentes como perda de peso, febre, diarreia e suores noturnos, podem ser secundários a outras doenças, chamadas de oportunistas.

Considera-se que o paciente tenha AIDS quando o organismo está tão prejudicado que não consegue mais se defender e outras doenças, como tuberculose, pneumonia por fungos, e até mesmo alguns tipos de câncer, entre outras, aparecem com maior frequência e intensidade.

O que fazer ao ser infectado pelo vírus

Caso você tenha sido exposto a uma relação sexual desprotegida, procure uma unidade de saúde. É necessária a realização de testes para investigação do diagnóstico e assim, será indicada a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). Ela é composta de antirretrovirais tomados por tempo limitado após exposição para se prevenir a infecção pelo HIV. Essa medida, entretanto, só é efetiva, quando realizada em até 72 horas da exposição.

Apesar de grandes avanços em pesquisas, até o momento, não existe algo que possa erradicar definitivamente o vírus. Existem medicações altamente eficazes no controle da evolução da doença, evitando a fase de AIDS. Entretanto, a presença do vírus tem sido implicada com a ativação celular, aumentando riscos de câncer e doenças cardiovasculares e degenerativas.

No Brasil, nos últimos anos, tem sido observado um aumento de novos casos de infecção pelo HIV, principalmente entre os adultos jovens. A prevenção ainda é a medida mais eficaz contra o vírus, devendo ser realizada pelo uso de preservativos nas relações e em combinação com a Profilaxia Pré Exposição (PREP), indicada em determinadas circunstâncias, o uso de antirretrovirais antes das relações para se prevenir a infecção pelo HIV.

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