O corpo humano precisa de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes…
Soja e proteínas do leite podem reduzir a pressão sanguínea
Substituir carboidratos por eles reduz riscos de derrame e ataque cardíaco
Um estudo publicado no Journal of the American Heart Association revelou que substituir parte dos carboidratos da dieta por produtos à base de soja ou por proteínas do leite pode diminuir a pressão arterial. A análise foi financiada pelo National Heart, Lung and Blood Institute, nos Estados Unidos.
A pesquisa contou com a colaboração de 352 pessoas com indícios de hipertensão ou hipertensão moderada. Cada uma delas, então, alternou a ingestão de suplementos de proteínas da soja, proteínas do leite ou carboidratos refinados. A ingestão de cada suplemento era feita duas vezes por semana durante oito semanas, seguida de suspensão durante três semanas para, em seguida, iniciar o uso de outro suplemento.
Os resultados mostraram que o período de uso dos suplementos de carboidratos não apontou nenhuma mudança na pressão sanguínea. Entretanto, o risco de ter um derrame diminuiu em 6% para aqueles que estavam consumindo os suplementos de soja e proteínas do leite. Além disso, esses mesmos participantes apresentaram 4% menos chances de ter um ataque cardíaco.
Esta é a análise com maior embasamento sobre os benefícios da substituição de carboidratos por soja e proteínas de baixa caloria. Ela também é a primeira a comparar os efeitos desses alimentos em hipertensos.
Previna a hipertensão
A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. Essa complicação pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo. Confira dicas para afastar essa doença silenciosa:
1. Aposte nas caminhadas: atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.
2. Reduza o sal: o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva. Além disso, hoje existe uma boa substituição: o sal diet pode ser útil na dieta do hipertenso, substituindo parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio – e nisso, ele é duplamente benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar potássio, sendo esse último um elemento muito importante na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial.
3. Beba com moderação: a redução da ingestão de álcool também auxilia o controle da pressão arterial, porém não é necessária a abstinência. Para não passar da conta, a recomendação é a seguinte: a ingestão de bebida alcoólica deve ser limitada a 30g álcool/dia contidas em 600 ml de cerveja (5% de álcool) ou 250 ml de vinho (12% de álcool) ou 60ml de destilados (whisky, vodka, aguardente com 50% de álcool). Este limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso, mulheres e indivíduos com sobrepeso e/ou triglicérides elevados.
4. Apague o cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente, além de comprometer toda a sua saúde a longo prazo. Isso ocorre porque a nicotina do cigarro aumenta a pressão arterial – o que não significa que fumar cigarros com baixos teores de nicotina diminua consideravelmente o risco de doenças cardíacas.
5. Monitore seu coração: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz. No mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem medir a pressão arterial. Quem já possui a doença deve ir medi-la a cada mês e ir ao médico a cada seis meses para verificar a medicação que está tomando.
[…] grande estudo da PMC que combinou os resultados de 21 outros estudos descobriu que comer grandes quantidades de soja estava associado a um risco 15% menor de câncer de estômago e outros cânceres gastrointestinais. […]