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Está com a pele e olhos amarelos? Descubra o que pode ser!
Pele e olhos amarelos são um sintoma de diversas patologias que promovem o acúmulo de bilirrubina, pigmento presente na bile que tem origem na quebra de elementos das células vermelhas do sangue. Essa condição é conhecida como icterícia.
Em recém-nascidos, a icterícia ocorre devido à imaturidade do fígado e tende a desaparecer em até uma semana. Porém, em indivíduos mais velhos, o amarelado no corpo pode ser um sinal de problemas graves no fígado ou de alterações no processo de destruição normal das células vermelhas do sangue.
Conheça, agora, 6 doenças que podem causar icterícia!
1. Hepatite
As hepatites virais são as formas mais comuns de inflamação do fígado. Além da icterícia, a infecção causa também náuseas, dor abdominal, mal-estar generalizado e vômitos. Não há remédio para eliminar os vírus mas há tratamento para manejo da do doença .
Os quadros crônicos de hepatite podem evoluir para problemas mais graves, como a cirrose e o câncer hepático. A prevenção da doença se dá por meio de:
- vacinas (previne hepatites A e B);
- bons hábitos de higiene (contra hepatites A e E);
- relação sexual sempre com preservativo;
- uso de material descartável em dentistas, estúdios de tatuagem e salões de beleza.
2. Cirrose
Essa doença é caracterizada pela morte das células do fígado. Ela é normalmente associada à hepatite crônica, ao consumo excessivo de álcool ou ao abuso de drogas e medicamentos.
A cirrose é um processo irreversível. Quando descoberta precocemente, é possível evitar que a degeneração se propague. Entretanto, para os casos mais graves, o transplante de fígado é a única opção de tratamento.
3. Febre amarela
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus da febre amarela infecta células de diversos órgãos, incluindo fígado, rins, coração e cérebro. A prevenção da doença se dá por meio da eliminação do inseto vetor. Já o tratamento é dirigido apenas para a eliminação dos sintomas.
A gravidade da febre amarela varia muito de paciente para paciente. Os sinais iniciais da enfermidade incluem febre, mal-estar, dores musculares e vômitos. Com a progressão da doença, há comprometimento dos órgãos infectados, dando origem à icterícia, miocardite, convulsões e delírios.
4. Anemia hemolítica
Nessa doença autoimune, o corpo produz anticorpos que destroem as células vermelhas do sangue. Como o organismo não consegue repor as células na mesma velocidade em que elas são destruídas, surge a anemia. O processo causa, ainda, o acúmulo de bilirrubina e a icterícia.
O tratamento da anemia hemolítica inclui o uso de medicamentos que repõem os nutrientes perdidos e impedem a destruição das células vermelhas. É possível considerar também a transfusão de sangue e a remoção cirúrgica do baço, o órgão responsável pela destruição dos glóbulos vermelhos.
5. Malária
Essa doença, causada por protozoários, é transmitida por mosquitos do gênero Anopheles. Ela é caracterizada pela tríade febre, calafrios e dor de cabeça. Algumas complicações da malária incluem o rompimento de glóbulos vermelhos do sangue e alterações na função das células do fígado. Essas duas condições levam à icterícia.
A malária é uma doença que tem prevenção e cura. A transmissão pode ser controlada pela eliminação do inseto vetor. Já o tratamento inclui medicamentos que eliminam os parasitas do organismo.
6. Câncer
Os cânceres no fígado, pâncreas ou intestino podem causar icterícia. O acúmulo da bilirrubina se dá quando os tumores atrapalham o funcionamento do fígado ou comprimem o ducto que transporta a bile.
O tratamento da doença depende do tipo de tumor, de sua localização, do estágio da doença e do quadro de saúde do paciente. Podem ser consideradas medidas como a radioterapia, a quimioterapia, a cirurgia ou a combinação desses tratamentos.
Como vimos, há diversas enfermidades que provocam a icterícia e é preciso “atacar” a doença que está causando essa condição. Em qualquer caso, o diagnóstico precoce é essencial para elevar as chances de cura.
Farmacêutico
Licenciado em Farmácia pela Universidade Paulista – UNIP – 2018
Profissional com 14 anos de Experiência em Farmácia de Manipulação,
após formação atuante como Responsável Técnico, com Inscrição no Conselho Regional de Farmácia N.89527
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